PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil
contemporâneo: Colônia. – São Paulo: Brasiliense; Publifolha, 2000.
RESENHA
O
paulista Caio Prado Junior (1907 – 1990), geógrafo,, formado em Direito, é na História que fincará toda a sua
obra literária, iniciada com Evolução
Política do Brasil, de 1933, e que teve em Formação do Brasil contemporâneo, de 1942, uma obra de referência
para toda uma geração de historiadores, sociólogos e acadêmicos diversos.
A introdução,
assunto tratado nesse texto em forma de resenha, apresenta um breve relato
resumido do livro intitulado Formação do
Brasil contemporâneo. Dividido em três momentos, “Povoamento”, “Vida
Material” e “Vida Social” seguido do tema “o sentido da colonização”. No
momento em que considera a quebra de paradigmas do Brasil colonial, aprofunda
em um passado sistemático, chegando a várias conclusões, mas destaca que o
Brasil, mesmo com a ruptura do sistema colonial, mantinha a mesma forma de
economia e a sociedade, por conseguinte, continua a mesma.
Além
disso, o trecho do texto que importa aqui destaca também uma escrita
direcionada ao Marxismo, sendo lembrada em análise com as colônias, por ser uma
das primeiras vezes que foi utilizada essa comparação em análise com as
colônias, dando ali as probabilidades de transformação. Sendo o sentido
histórico o mais importante por demonstrar o prefácio do materialismo
histórico, em suma, a história como processo de produção humana e suas
necessidades de bens materiais e suportes para sua sobrevivência. Sendo assim,
o sentido propriamente dito da colonização é a produção de bens para a
exportação.