terça-feira, 29 de agosto de 2017

Obrigado leitor.

Segundo aniversario de “a rua do mulambo”

Agosto é mês de aniversário.
Ainda que muitos tenham este mês como “situações negativas” nele acontecem coisas boas. E acontecem mesmo!
Para citar um exemplo, é o mês em que foi criado o “a rua do mulambo”. Este blog completa seu segundo ano de interação com seus leitores, oferecendo uma gama variada de textos em formatos diversos onde todos eles visam a satisfação do cativo público que sempre nos honram com seus acessos.
Temos tido uma satisfação imensa em fazer esse trabalho que é, acima de qualquer situação, alegria e prazer. Alegria e prazer por ter como leitor e amigo, além dos nativos (brasileiros), franceses, norte-americanos, alemães, ucranianos, moçambicanos,  romenos, portugueses, tailandeses, espanhóis portugueses, italianos, mexicanos e argentinos, entre tantos outros participantes que nos honram por estarem conosco, vindos de “terras tão distantes”.
O nosso agradecimento a todos. o trabalho não teria razão de ser se não conseguisse mantê-los, diuturnamente, atentos e partícipes no eu construímos e a prova disso é que todos os povo citados – e os que não foram citados , mas que participam, também – estiveram conosco mais de uma vez. Diversas vezes até! Essa repetência nos enche de orgulho.
Assim, ao tempo em que nos sentimos orgulhosos, entendem s a responsabilidade que temos em produzir e publicar textos, fotos e informações seletivas e selecionadas visando garantir a permanência de todos em “a rua do mulambo”. Que o material publicado sirva de objeto de interação diversão, pesquisa e educação para todos.
Obrigado a todos. Continuem conosco. Sempre!!!

(Zevall – Floriano – PI, 2017).

Gente Feliz

Gente muito Feliz (cordel do Centrão).

Aqui está reunida
Em um grupo chamado Centrão
Muita gente boa e querida
Gente de animação
Povo alegre e bem feliz
Que sabe o eu pensa e diz
Gente de amor no coração.

De muito tempo essa gente
Se reuniu em um lugar
Uma igreja da cidade
Todos foram participar
Em culto, festa ou congresso
Junto sempre, nunca disperso.
Sozinho ninguém queria ficar.

Essa gente foi muito feliz
Vivendo com  muita emoção
Se reunia sempre sorrindo
Formando a “turma do Centrão”
Professando a mesma fé
De bicicleta, carro ou a pé
Enfrentando toda situação.

Essa turma decidiu
De novo se encontrar
Pra poderem, todos juntos
Novamente conversar
Criando um grupo na net
Grudados que nem chiclete
Não querendo se largar.

Uns estão vivendo aqui
Outros estão morando acolá
Alguns em lugares bem distantes
Não conseguem se falar
No “zap” estão se alegrando
Todos sempre se falando
Não conseguem mais parar.

Pra falar de cada um
Carece de muita ousadia
Pra citar cada detalhe
Sem perder a alegria
Em qualquer tempo ou hora
Não depois, porém agora
Falarei sem anarquia.

Tem uma moça nessa turma
De uma beleza sem par
Digo não tem segredo
Da Suzana vou falar
Bela, meiga ou elegante
Bonita sempre, sempre elegante
No Centrão tem seu lugar!

Daniel é um “marmanjo”
Com muito tempo de estrada
Para o que se precisar
Ele topa a parada
Bom amigo e companheiro
Só não espere ser ligeiro
Mas ele é bom numa jornada.

Da Lione o que digo
É de muito bom coração
Essa moça quando canta
Enche a todos de emoção
Lione tenha certeza
Teu cantar é uma beleza
Igual a ti não existe não.

O Gilberto da Luetir
Ou a ordem é invertida?
Gente boa esses dois
Essa dupla tão querida
Luetir um abração
Gilberto, um amigão
Pra vocês amor e vida.

A vez agora é da galega
Amiga de toda a gente
Em termos de pessoa boa
Ela sai sempre na frente
Hedy Maria é sua graça
Igual não temos nessa praça
O seu valor é diferente.

Luzeni se revelou
Como cara inteligente
 Se o assunto é a Bíblia
Ele sai sempre na frente
Seu defeito sem engano
É que é atleticano
Mesmo assim, gente da gente.

Da Evani bem que confesso
Eu não sei o que fazer
Seria muito interessante
Se pudesse lhe dizer:
“meu abraço em ti menina
Tu foi morar em Teresina
Mas sempre lembro de você!”

Não ´posso falar de todos
Mas nenhum devo esquecer
Se, irmão, não disse teu nome
Uma coisa eu vou dizer:
Você também  me é querido
Se te parece esquecido
Mas também amo você!

Termino gora e vou dizendo
Que a turma do Centrão
Igual a toda mãe do mundo
Tem um grande coração
Para todos tem lugar
É só chegar e se ajeitar
Não fica fora meu irmão.

Abraço pra ti menina
Abraço pra ti rapaz
A alegria nessa turma
Eu, tu, ele é quem faz
Nós não somos diferentes
Sabemos viver contentes
Nos conhecer foi bom demais.
(Zeval, 2017).




sábado, 26 de agosto de 2017

Turma do Centrão

Como nasceu a “Turma do Centrão”






A ideia de formar um grupo em rede social que aproximasse pessoas dispersas e que haviam se conhecido há muito tempo nos circuitos de acampamentos em Teresina – Piauí fez com que surgisse o GE – Geração escolhida, o que possibilitou a (re) aproximação de pessoas que haviam perdido contato entre si mas que desejavam o contrário.
Pessoas como Sampaio, as irmãs Elma, Elen e Elba, Geiel, Jucely, Elias, Arnaldo, David Valentin (esse de valente só o sobrenome), Evani, os irmãos Zé e Ester Brito, Luisa Dias, Leontina, Joquebede, entre tantos outros nomes, conseguiram, depois de muito tempo, se conectarem usando um canal de comunicação em rede. O GE nasceu com essa função – a da reaproximação.
Mas a contribuição do GE vai além dessa aproximação entre jovens irmãos do passado que se encontravam dispersos e que agora se comunicam diuturnamente. O GE produziu um filhote; isso mesmo!
Empolgados com a participação e com tanto “melindres” interativos a turma de irmãos que há muito tempo foram jovens na cidade de Floriano – Piauí e participantes do Centrão – local de praticas esportivas e badalações dos jovens evangélicos desta cidade – decidiu, ainda que não dando seu grito de interpendência de sua metrópole – o GE -  criar a Turma do Centrão, grupo de caráter interativo entre todos que, de um ou outro modo, estiveram, passaram ou conheceram  este local aprazível que fora o Centrão desde final da década de 1970 e que perdurou até meados dos anos 2000. 
Muita gente passou por ali na condição de jogador, perna de pau, juiz, bandeirinha, gandula expectador, nem-uma-coisa-nem-outra, fofoqueiro, brigador, etc., etc., etc., e as modalidades esportivas ali praticadas iam do futebol, damas, voleibol, ping-pong, caneladas, moletadas e outras práticas afins; teve até quem conseguisse, em meio a tantas modalidades, namorar. Por tudo isso tem sido válida a ideia da irmã eu sugeriu a criação de um grupo para o uso exclusivos de ex-jovens florianenses que estiveram ativos neste palco de “atrações que era o Centrão.
O grupo nasceu com um caráter seletivo no sentido de qualificar suas postagens. Em vez de os participantes postarem recursos encontrados na net, a prioridade será a criatividade dos participantes: retratos, cantigas, causos lembrados, intendências e participação em congressos, retiros, solraus (na nossa época não existia o termo “sarau” ou congêneres)  e tudo era feito a sol  de “40 graus” mesmo. E escapamos, “pode crer”!


Assim, Suzana, Evani, Rosinha, Lione, Daniel Almeida, Genival, Luisa Dias, Lucinha, Lucidalva, Hedy, Arlete, Arnaldo, Loide Brito Nery (gosto deste nome na íntegra), Luetir, são os nomes presentes na turma do Centrão. Mas essa relação há que crescer; muito mais.
Fica, portanto, a certeza de que “o que Deus uniu...”, estará sempre em união. O Salmista ratifica essa certeza: “quão bom e agradável os irmãos viverem em união!”.
Que este intuito, o de comungar juntos, o de dividir alegrias, o de preocuparem-se uns com os outros, procurando saber onde e como estão seja, através dessa ferramenta usada – o whatsapp – uma constante e um instrumento de conexão permanente.

Aquele abraço!

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Paz, paz, paz – Onde?

A paz, a minha paz não pode ser violada.
Nada que aconteça a roubará de mim.
O time preferido poderá ser derrotado;
O político, ao se corromper, certamente me decepcionará;
Aquele amigo que não correspondeu à expectativa
me deixará entristecido,
mas não roubarão a minha paz!
Nada a tirará de mim...
Correria, insatisfação, atraso no trabalho ou na escola,
compromissos esquecidos; outros, adiados;
o salário que não me cobre as despesas;
a inflação que degenera; o abismo que surge...
Paro e penso! Penso e penso mais
É a rebelião Na Venezuela; é um atentado na Inglaterra
Outro na Bélgica e outro mais na França...
 Paro e penso! Penso e penso mais... Porquê?
O emprego perdido...  Penso e penso mais 
É gente que chora... Paro e penso...
Chega de tristeza, chega de violência, chega de drogas
Chega de tudo; da falta  de tudo; chega de nada...
Paro e penso... eu tenho paz; minha paz não poderá ser violada.
Assalto; morte; outro assalto e mais mortes
O mundo ao meu redor não para mas eu não sou um alienado
Eu estou no mundo – “Não peço para que os tires do mundo...”
Eu não me deixo alienar; apenas vivo em paz.
Tenho os meus desenganos; sofro os meus sofrimentos,
Encaro os problemas de cabeça erguida
Essa é a melhor maneira, - é a que dá certo!
Diferenças, preconceitos, medos, tudo, nada
Nada, nada, nada...
Nada tirará a paz que tenho
Gira mundo,  gira;
Guerras, rumores; terremotos desastres... não é o fim!
Tendes ânimo! Deixo-vos a paz...
A paz que sinto; minha maneira de viver, o ser diferente
Não sou do mundo
A paz que tenho me foi dada com autoridade – “deixo-vos...”
Quero vive-la; quero senti-la  quero praticá-la
Aqui, ali, lá; fico em paz

Tenho...
                                                                         Zeval - ago. 2017)  

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O (teu) Beijo

O (teu) Beijo
Beijo
Teu beijo
Te beijo
Quero teu beijo
Teu desejo
Teu jeito no beijo.
Quero inteiro
Beijo e desejo
Do teu jeito
Só pra mim.
(Zevall, 2017).

  

PROJETO DE VIAGEM

Projeto de Viagem à  Serra da capivara – São Raimundo Nonato – Piauí

1.    Tema: Viagem cultural de pesquisa na Serra da Capivara em São Raimundo Nonato – Piauí.


1.1  Título: Na Serra da Capivara com os formandos de (311, 312, 321 e 322) de 2017: Pesquisando e conhecendo as nuances da história do Homem Americano no Piauí.

1.2  Problematização: Quais as evidências contidas no Parque Nacional da Serra da Capivara que encerram a passagem dos primeiros homens americanos pelo Piauí?

1.3  Objetivos:

ü  Incentivar aos alunos na busca de outras fontes de conhecimento que não o livro didático;
ü  Destacar no Parque Nacional da Serra da Capivara evidências da passagem do homem americano na região;
ü  Despertar nos alunos o interesse em pesquisar sobre o homem americano e sua passagem por terras piauienses;
ü  Produzir uma dissertação (texto) enfatizando a importância do conhecimento das evidências da passagem do homem americano na Serra da Capivara.

2.    Justificativa:

Mário Schmidt (2005) inicia o capitulo As Grandes Origens com a pergunta “quando foi que o ser humano apareceu sobre a face da Terra?” e, a partir deste questionamento, muitas são as teorias que descrevem a trajetória dos primeiros hominídeos nas diversas partes do planeta.
Pesquisas apontam de acordo com Resende; Didier, (2001) que o Australopithecus (macacos do sul) é “segundo pesquisas arqueologias, o nosso mais remoto parente (p. 20)”. Após estes, outras espécies, tais como o homo habilis, homo erectus, o homo neanderthalensis (de Neandertal) e, finalmente, o homo sapiens marcariam a evolução da espécie até chegar ao homem atual.
Nesse processo evolutivo milhares de anos e várias fases transcorreram para que as sociedades humanas alcançassem um estágio organizado no que, para Tota; Bastos (1999) o início desse processo seria cerca de 2 milhões de anos a.C. e seu ápice teria se dado a 10.000 a.C. quando se inicia o período Neolítico.

2.1  O Piauí no contexto (pré) Histórico da passagem do homem americano na Serra da Capivara.

A presença do homem primitivo em terras piauienses, ainda que contestada por alguns, é confirmada por várias pesquisas no campo da arqueologia, realizadas em diversos pontos. Segundo Neto (2006) “centenas de sítios arqueológicos (...) se constituem nas mais importantes evidências e provas de que o homem pré-histórico viveu no espaço geográfico (...) no atual estado do Piauí (p. 167)”.
Estas evidências citadas pelo o autor (NETO, 2006) se desmembrariam em diversas informações que mesmo encontrando objeções quanto à sua autenticidade, reforçam as teorias que tem surgido a partir da década de 1970, quando as pesquisas encabeçadas pela professora/pesquisadora Niède Guidon se iniciaram na região de São Raimundo Nonato, município piauiense hospedeiro da Serra da Capivara.
Desse modo o homem, segundo o autor (NETO, 2006) “ já vivia na área do Parque Nacional da Serra da Capivara há, pelo menos, 60.000 anos atrás e sua presença foi contínua até a chegada dos colonizadores brancos (p. 174)”.
Em relação ao Parque Nacional da Serra da Capivara diversos autores se expressam reconhecendo o resultado de pesquisas realizadas em seus domínios, sendo expressivos todos eles e afirmam que este é o sítio arqueológico em terras brasileiras:

A maior concentração de sítios arqueológicos no Brasil encontra-se no Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, Piauí. Com mais de setecentos sítios, o local é considerado o Patrimônio Cultural da Humanidade Pela Organização das Nações Unidas – ONU, (AZEVEDO; SERIACOPI, 2013, p. 26).
Assim, são dois os fatores que justificam a realização deste projeto. Em primeiro lugar, o conhecimento da realidade da Serra da Capivara, enquanto sítio arqueológico, pelos alunos participantes do projeto, que poderão conhecer, in loco, aspectos e evidências da passagem do homem americano, no Parque Nacional situado em São Raimundo Nonato – Piauí.
Em segundo lugar – e não menos importante que o primeiro – a produção teórica que os alunos apresentarão em forma de dissertação que, além de aumentar seus próprios conhecimentos acerca do tema proposto, qual seja a passagem do homem americano por terras piauienses, servirá ainda como fonte de pesquisas futuras, pesquisas estas que poderão ser promovidas tanto por outros grupos de alunos, como de professores e profissionais da educação diversos, quiçá da comunidade acadêmica de um modo geral.

3.    Cronograma
O cronograma com datas, formas de locomoção, hora de partida e de chegada será definido pelo corpo docente envolvido e pelas lideranças das turmas de alunos envolvidas à medida que o projeto de desenvolva durante a preparação para a visita ao Parque Nacional da Serra da Capivara.

3.1 O corpo docente será formado pelos professores das disciplinas  Geografia, Português, História, Sociologia, Filosofia

4.    Bibliografia
AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História em movimento. – 2. ed. – São Paulo: Ática,  2013.
NETO, Adrião. Geografia e história do Piauí para estudantes: da pré-história à atualidade. 5. ed. – Teresina: Edições Geração 70, 2006.
RESENDE, Antônio Paulo; DIDIER, Maria Theresa. Rumos da história: história geral e do Brasil. – São Paulo: Atual, 2001.
SCHMIDT, Mário Furley. Nova história Crítica: Ensino Médio – volume único. - 1. ed. – São Paulo: Nova Geração, 2005

TOTA, Antônio Pedro; BASTOS, Pedro Ivo de Assis. História Geral: Edição integral. – São Paulo: Nova Cultural, 1999.

A REFORMA E AS SOLAS

Reforma Protestante – nome dado ao movimento reformista que surgiu no cristianismo em 1517 por meio do monge agostiniano Martinho Lutero. A ...