"Viver é preciso". Essa frase é adaptada de uma versão bem mais antiga mas é tremenda verdade. Uma música vai mais além ao afirmar que "é preciso saber viver". Às vezes somos limitados de viver essa vida na plenitude por várias razões, que podem ser de ordem econômica, social, religiosa ou apenas por não entender essa existência terrena como algo efêmero, que num piscar de olhos irá findar. É preciso, portanto, viver. E saber fazê-lo.
Tenho tentado. Seja em um ponto qualquer da nossa capital, seja no campo em um passeio, ou seja, ainda, em uma reunião de amigos e irmãos - a chamada Turma do Arroz...; ou apenas pousando de "bon vivant". O importante é saber remir nosso tempo, reconhecer esse tempo como sendo presente de Deus e ser grato e, além disso, olhar ao nosso redor e estender a mão ao outro. Faz parte. Desde que saibamos fazer valer a pena, quando ao olharmos para trás, percebermos que construímos rastros de amor que sempre serão lembrados - o amor, a essência - o elemento primordial da existência humana saberemos ter feito o que é correto. Vale ressaltar que Jesus, o Cristo, é a essência, a partir do momento em que se apresenta como a Vida. É esse elemento primordial, qual seja, o amor, dosado e distribuído na medida certa e sem acepção de pessoas, que irá determinar o valor e o significado da nossa existência. E então perceberemos que soubemos viver. Não esqueçamos: é preciso...
(Zevall, maio/23)