terça-feira, 16 de maio de 2023

CÂNTICO À VIDA


"Viver é preciso". Essa frase é adaptada de uma versão bem mais antiga mas é tremenda verdade. Uma música vai mais além ao afirmar que "é preciso saber viver". Às vezes somos limitados de viver essa vida na plenitude por várias razões, que podem ser de ordem econômica, social, religiosa ou apenas por não entender essa existência terrena como algo efêmero, que num piscar de olhos irá findar. É preciso, portanto, viver. E saber fazê-lo.

Tenho tentado. Seja em um ponto qualquer da nossa capital, seja no campo em um passeio, ou seja, ainda, em uma reunião de amigos e irmãos - a chamada Turma do Arroz...; ou apenas pousando de "bon vivant". O importante é saber remir nosso tempo, reconhecer esse tempo como sendo presente de Deus e ser grato e, além disso, olhar ao nosso redor e estender a mão ao outro. Faz parte. Desde que saibamos fazer valer a pena, quando ao olharmos para trás, percebermos que construímos rastros de amor que sempre serão lembrados - o amor, a essência - o elemento primordial da existência humana saberemos ter feito o que é correto. Vale ressaltar que Jesus, o Cristo, é a essência,  a partir do momento em que se apresenta como a Vida. É esse elemento primordial, qual seja, o amor,  dosado e distribuído na medida certa e sem acepção de pessoas, que irá determinar o valor e o significado da nossa existência. E então perceberemos que soubemos viver. Não esqueçamos: é preciso...

(Zevall, maio/23)

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Paenitet

 

Hoje vi e ouvi uma jovem mãe em desespero. O que chamou-me a atenção  foi suas idas e vindas ao local onde seus filhotes deveriam estar. O seu clamor e lamento - sim, ela lamentava muito - era simplesmente apavorante. Ela não se  conformava por não encontrar suas três crias. Ante a sua inquietude pus-me a inquir nas razões que podem levar um ser humano a crueldade de fazer tamanho mal a um animal tão dócil e inofensivo quanto um felino doméstico,  neste caso uma gata parida...; seus gatos, recentes filhotes, lhes foram tirados. Possivelmente foram mortos. Tudo, no ambiente em que eles foram gestados, e posteriormente fotografados, nos levam a crer nessa dolorida possibilidade, o que é tremendamente lamentável. 


Essa foto foi feita dia 29/04, um sábado, quando a jovem mãe-gata foi vista pela última vez com suas crias, Boy I, Boy II e Boy III (esses nomes, provisórios, foram dados intuindo manterem-nos sempre parecidos, em virtude serem todos da mesma cor). Depois não os vi mais...
Esse texto, ao tempo que é um alerta é também apelo. Apelo no sentido que sejamos mais compreensivos e sensíveis. Que olhemos com mais carinho e respeito à condição de, não apenas esses pequenos gatos mas os animais de um modo geral, seres indefesos e que, além disso, destituídos de todo e qualquer senso de maldade; muito diferentes, 
em atitudes, de representantes da raça humana. Que sejamos menos brutos e mais, se não amorosos, ao menos tolerantes com esses animais.

Zevall, professor/historiador (agora indignado), maio/23.



A REFORMA E AS SOLAS

Reforma Protestante – nome dado ao movimento reformista que surgiu no cristianismo em 1517 por meio do monge agostiniano Martinho Lutero. A ...