Em
tempos idos, os da juventude, dois amigos meus – Eldinei Pereira de Sousa e
Ester Alves de Brito – gostavam de me escrever poemas livres, onde ideia era
deixar o coração falar, sem métrica ou rima. Gostávamos os três, de frases tipo
“engraçado, eu te amo, sabia? Mas,
engraçado por que... não é tão simples amar”?
Recentemente
vi-me diante de alguém que me fez lembrá-los, pelo o que representa para mim e
por ter me feito refletir nas palavras que estão no poema abaixo, de autoria da
Conselheira:
Eu Amei
Eu amei...
Eu amo você!
É um
amor tóxico,
Irascível.
Mudou
a minha rota,
Foi
desvairado,
É desvairado.
É amor!
Amo
com todo vício e
dependência,
Com
toda insensatez que
os
tóxicos podem causar.
Amo
com loucura,
Com
uma abstinência nunca
sentida,
Amo.
Apenas amo.
Não
sou capaz de me libertar,
Vivo
a profundidade
a intensidade
de um amor
Dependente.
Amo.
Sem
mais, nem por que!
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