terça-feira, 23 de agosto de 2016

As Medalhas Olímpicas Rio/2016

Olimpíadas do Rio de Janeiro
Agosto/2016

O Rio de Janeiro fez história. O Brasil, também. A realização dos Jogos Olímpicos foi um sucesso, contrariando muitos pessimistas que preferem acreditar na “metade vazia do copo”.
É verdade que com os Jogos vieram muitas decepções, quando pensamos em resultados efetivos. A natação não trouxe medalhas; Sarah Menezes caiu antes de conquistar uma delas – e esperávamos por esta; Talita e Larissa, do vôlei de praia, ficaram pelo caminho, assim como o vôlei de quadra feminino. O Zé Roberto e as meninas nos devem esta. A Fabiana Murer foi ela mesma. Outra vez nos deixou torcendo por sua medalha, tão esperada, tão querida. Gostaríamos muito se ela não desistisse agora e tentasse novamente. Tóquio agradeceria sua beleza.
Mas nem tudo deu errado. Ainda que não “aparecessem nas pesquisas”, os Jogos Olímpicos nos apresentaram à simpatia do Izaquias Queiroz; à vontade de bater – no sentido do seu esporte – do Robson Conceição e à capacidade de voar do Thiago Braz. Vontade esta que em muito irritou ao francês, seu oponente final. Bons garotos, estes.
O “Mamute” Alisson e Bruno festejou. Thábata e Barbara trouxeram beleza e alegria para a decisão feminina do vôlei de praia. A prata é uma boa pedida. A seleção masculina de vôlei fez um jogo proibido para cardíacos. Está de parabéns pela alegria proporcionada.  A seleção de futebol do “Neymar” fez o dever de casa. Não se esperaria menos que isso. No geral, o resultado foi bom.
Há, porém, um atleta que nestes Jogos não ganhou a medalha, mas que merece a medalha do nosso reconhecimento. Ele esteve bem – até demais. Correu jogou como gente grande, venceu jogos difíceis e nos orgulhou na sua modalidade. A referência é ao tenista Thomaz Bellucci. Pelos seus resultados anteriores as expectativas eram – com honestidade – menores. Perdeu nas quartas de finais, mas não para um jogador comum, se bem que nos Jogos Olímpicos não se tem jogador comum. Todos merecem respeito. Mas Rafael Nadal Já esteve no topo e é considerado um dos melhores. Neste Jogo Thomaz Bellucci dificultou o mais que pode, ganhou um set e “caiu de pé”; de cabeça erguida.
           Parabéns a todos que defenderam a nação tupiniquim. Parabéns aos atletas que somaram as 19 medalhas, sem distinção de matéria prima. Parabéns ao Thomaz Bellucci do tênis. A Olimpíada Rio de Janeiro/2016 lhe fez bem.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Floriano e seus prefeitos.

Estão se aproximando novas eleições. O período eleitoral já começou em todo o território nacional, o que significa que o município de Floriano (PI), a nossa cidade, também se encontra envolvida no certame.
Há que ter um segredo – quiçá um interesse – embutido na oportunidade de ser um alcaide municipal, algo bem maior que ser apenas o executivo no que se refere aos três poderes designados na Constituição Federal de 1988. Quem nunca foi “dá a vida” para ser; quem já teve a honra, quer voltar a repeti-la.
Nem sempre foi assim. Houve um tempo que a vontade era de mostrar serviço, de trabalhar sem, no entanto, haver essa correria que descaracteriza o cargo de servidor municipal. Quem já teve o privilégio se contentava em “ter feito história”. Buscava outros horizontes, firmado nos pilares que havia construído na sua gestão. Sonhava e perseguia voo mais alto. Havia sido gestor municipal, virava deputado e pretendia ser governador. Queria caminhar para frente. Era ambicioso.
A título de exemplo tomemos o nome de José Bruno dos Santos, eleito no auge da ditadura militar e fazendo do seu lema de campanha o famoso “nós vamos quebrar essa panelinha”. Os da época lembram bem esta chamada. As possibilidades do então candidato eram mínimas, vez que a sua voz se erguia no MDB – Movimento Democrático Brasileiro – enquanto o seu oponente,  Nazareno Araújo, defendia a Aliança Renovadora Nacional – ARENA – a menina de ouro dos militares do período ditatorial.
Para a sociedade da época, em geral, e para o eleitorado em particular, José Bruno fez história: alcançou uma maioria de 1127 votos, algo que nem mesmo ele, no melhor de seus devaneios, ousava imaginar. E foi assim que Floriano (PI), a princesinha do sul que detinha o 3º lugar entre os municípios piauienses (hoje é o 6º) o elegeu prefeito municipal. E ele honrou o cargo que ocupou.
Na história desta urbe muitos outros eleitos, como José Bruno dos Santos na década de 1970, também honraram o cargo para o qual foram eleitos. A lista é longa, assim como a história da cidade, a começar por Agrônomo Parente, fundador da colônia de São Pedro de Alcântara, que doravante se tornaria Floriano. A partir daí surge o nome de Raimundo Artur de Vasconcelos, então governador que assinou a elevação de colônia à categoria de cidade com o nome que perdura até aos dias de hoje, através da lei 144 de 08 de julho de 1897 e, ainda, do marechal Floriano Peixoto, que foi homenageado com o nome dado ao município.
Em 31 de outubro de 1896 já havia sido eleito João Francisco Pereira de Araújo (João Chico) como prefeito da nova cidade. Sendo empossado em 1º de janeiro de 1897 esteve à frente do executivo municipal até fevereiro de 1901. Seguiu-se a este Raimundo Borges da Silva (01/01/1901 a 01/10/1905). Veio em seguida Alfredo de Sousa Estrela (01/01/1905 a 01/02/1909) e a partir destes a lista se alonga até chegar ao nome de Gilberto de Carvalho Guerra Júnior, o prefeito atual. Quem virá a seguir? – os nomes já foram postos à disposição do eleitorado florianense. Um dos pretensos já esteve à frente do executivo local; outros são nomes conhecidos, porém nunca escolhidos. O que esperaremos de novo para nosso povo? Ou não deveremos esperar?
            O que Floriano – 6ª colocada entre todos os municípios do Piauí será e terá, no futuro, depende muito dos critérios que o cidadão local adote ao escolher seu próximo gestor. Já fomos não podemos esquecer, o 3º município do Estado. Quem tentará nos honrar levando-nos de volta a esta colocação?

A REFORMA E AS SOLAS

Reforma Protestante – nome dado ao movimento reformista que surgiu no cristianismo em 1517 por meio do monge agostiniano Martinho Lutero. A ...