Olimpíadas
do Rio de Janeiro
Agosto/2016
O
Rio de Janeiro fez história. O Brasil, também. A realização dos Jogos Olímpicos
foi um sucesso, contrariando muitos pessimistas que preferem acreditar na
“metade vazia do copo”.
É
verdade que com os Jogos vieram muitas decepções, quando pensamos em resultados
efetivos. A natação não trouxe medalhas; Sarah Menezes caiu antes de conquistar
uma delas – e esperávamos por esta; Talita e Larissa, do vôlei de praia,
ficaram pelo caminho, assim como o vôlei de quadra feminino. O Zé Roberto e as
meninas nos devem esta. A Fabiana Murer foi ela mesma. Outra vez nos deixou
torcendo por sua medalha, tão esperada, tão querida. Gostaríamos muito se ela
não desistisse agora e tentasse novamente. Tóquio agradeceria sua beleza.
Mas
nem tudo deu errado. Ainda que não “aparecessem nas pesquisas”, os Jogos
Olímpicos nos apresentaram à simpatia do Izaquias Queiroz; à vontade de bater –
no sentido do seu esporte – do Robson Conceição e à capacidade de voar do
Thiago Braz. Vontade esta que em muito irritou ao francês, seu oponente final.
Bons garotos, estes.
O
“Mamute” Alisson e Bruno festejou. Thábata e Barbara trouxeram beleza e alegria
para a decisão feminina do vôlei de praia. A prata é uma boa pedida. A seleção
masculina de vôlei fez um jogo proibido para cardíacos. Está de parabéns pela
alegria proporcionada. A seleção de
futebol do “Neymar” fez o dever de casa. Não se esperaria menos que isso. No
geral, o resultado foi bom.
Há,
porém, um atleta que nestes Jogos não ganhou a medalha, mas que merece a
medalha do nosso reconhecimento. Ele esteve bem – até demais. Correu jogou como
gente grande, venceu jogos difíceis e nos orgulhou na sua modalidade. A
referência é ao tenista Thomaz Bellucci. Pelos seus resultados anteriores as
expectativas eram – com honestidade – menores. Perdeu nas quartas de finais,
mas não para um jogador comum, se bem que nos Jogos Olímpicos não se tem
jogador comum. Todos merecem respeito. Mas Rafael Nadal Já esteve no topo e é
considerado um dos melhores. Neste Jogo Thomaz Bellucci dificultou o mais que
pode, ganhou um set e “caiu de pé”; de cabeça erguida.
Parabéns a todos que
defenderam a nação tupiniquim. Parabéns aos atletas que somaram as 19 medalhas,
sem distinção de matéria prima. Parabéns ao Thomaz Bellucci do tênis. A
Olimpíada Rio de Janeiro/2016 lhe fez bem.