segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Tua Boca

Tua boca
linha perfeita
Sedução.
Tua boca
Indução a beijos
Beijos molhados, adocicados...
Tua boca
Sedutora, voraz, pecadora
Induz a pecado carnal
Imaginação de ti
Do teu frenesi sexual
 - O despertar de instintos selvagens
Animalescos.
Eu a quero sempre, boca
Em mim
Para mim.
(Zeval Buemma)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Carta a uma menina-moça

Menina-moça
Bom amanhecer olhando tua foto para sentir a tua presença.
Muito bom amanhecer o dia sentindo tesão.
Aquela tesão que é reconhecida não porque o pau tá em pé;
mas porque o corpo vibra ante a tua imagem refletida.
Bom saber que esse vibrar é necessidade.
De contato
De estar dentro
De sentir carne úmida e cheirando a sexo.
De sentir aperto.
De sentir o gozo chegando.
Nesse momento tu está suada.
Tu está sorrindo.
Tu está tremendo.
Nesse momento o mexido do teu corpo sob o meu.
A tua mão buscando e o teu sussurrar em meu ouvido aumentam a energia.
E o que parecia acabar recomeça.
O gozo deixa de ser o objetivo.
Importa apenas o agarro.
O estar em cima – ou em baixo
O gemido
E com ele a paz
O relaxamento.
Depois a mão no sexo molhado

Faz querer um recomeço.

Zevall Buemma

Passeio noturno em São Paulo

A vaca cor-de-rosa, o motorista/uber, a jabulani e eu – uma noite na boemia da Santa Cecília

Essa lucubração conta com quatro personagens distintos onde, para três destes, o ponto comum é a vontade e a alegria de viver e participar de experiências inusitadas ou não – que acrescentem algo de novo às suas existências. A outra personagem, no caso, a vaca cor-de-rosa, revela-se mero elemento de composição que, por ter sido usada, tornou-se parte integrante e importante no evento noturno pautado.

Foto: Zevall Buemma

Tudo começa com um convite para que eu conheça a casa de shows de importante promoter noturna. Diga-se, de passagem que a sua casa é um show, me perdoando aqueles que entenderem haver aqui caracterizado um vício ou figura de linguagem. Mas a vaca está lá. Acomodada sempre no mesmo lugar – ainda que a Canuto do Val, na Santa Cecília, não seja local adequado ao descanso de semelhante animal leiteiro – alheia ao que se passa à sua volta. Indolente.

O motorista/uber, na empolgação da noite sabatina e induzido pela presença alegre, feliz e bela de jabulani, que ganhara este apelido mediante ao fato de sua cabeça grande parecer uma bola mas que, nem por isso, deixa de ser a preferida e a amada do chofer, este impelido pelo seu alto astral etílico, cismou de acercar-se e montar a sossegada vaca de cor berrante – o rosa shock cantado nos anos de 1980 por roqueira nacional famosa.

O acercar-se é permitido por pseudo “adoradores” do animal citado; o montar também. O que atrapalhou o assédio do amado de jabulani foi que, ao montar o animal plástico de cor tão em evidência para a noite é que, ao montá-lo o motorista/uber deu a sacodi-la e balançá-la de um para outro lado, o que provocou a “ira” e correria dos seguranças que acorreram em socorro do espécime ultrajado. Alguns transeuntes sorriram. Jabulani também; mesmo sem saber se sorria ou se o segurava pra não cair, dado o elevado grau de destilados que injetava no corpo durante toda noite. O quarto elemento – eu, ainda que achando interessante todo o desenrolar do episódio, temi pela “integridade física” do ginete, dado a compleição física dos que acudiram a pobre vaquinha que, em nenhum momento, mudou de cor pela situação vivida.

Foto: Zevall Buemma


Afora, este singular momento a noite foi tranquila e agradável. Marcou o selamento de uma amizade entre todos. Os três outros animais sempre hão de lembrar do sábado em que após muita música, petiscos e várias garrafas de Stella Artois, finalizaram a noite após as 4h00 da manhã, de mãos dadas e felizes a caminhar pelas ruas de Santa Cecília.

Bela noite. Belas companhias. Até mais ver vaca cor de rosa.

Zevall Buemma

domingo, 8 de janeiro de 2017

Fogo e Paixão

(Zeval Buemma)

Estou só
E pensar alucina
Por que não são pensamentos banais.
Não penso apenas que sejas luz
Mas quero pensar em ti alumiando,
Guiando meus passos e me dizendo:
“vai, eu estou aqui e irei contigo (...)”.
Nesse momento terei tua mão na minha
E sentirei teu calor e energia, além de amor,
Muito amor.
Não quero pensar em ti
“manhã de sol”
Quero sim, todas as manhãs, ao acordar,
Pensar que tenho a ti comigo,
Que teu amor é contrapartida do amor que devoto a ti;
Pensar que ‘ser feliz’ nada mais é
que pensar em alguém tão especial
me dá sentido, me faz ‘ser e querer ser mais’,
para poder, não apenas sonhar,
mas ir em frente e realizar contigo.
Não te quero raio;
Te quero demoradamente,
A cada minuto e segundo,
Sem pressa ou noção de tempo.
Apenas de espaço que caiba você em mim e eu em ti;
O raio é fugaz, passageiro;
Apenas deixemos o tempo passar (...).
Quero, afinal, pensar em  ti mulher, real, tangível, a quem
Eu possa abraçar e sentir o corpo quente;
Corpo com calor e ardor,
Que me chame e me receba,
Me sacie e se deixe saciar.
Corpo que vibre, grite, sue e ame
Como fazes tão bem ao permitir que te ame.
O amor pode ser assim um pouco estranho,
Dependente demais, muito exigente;
De outra forma não seria amor.
Apenas conveniência.
Tu me convém,
Mas na medida em que sejas total,
Sem reservas, sem medos, sem pudores.
Na medida em que sejas minha.
E me queiras teu.
É assim,
Penso assim,
Permite ser assim...

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Tenho algo a dizer
Eu te amo

Amo hoje, sempre...
Minha pretinha
O meu “xodó”.

A REFORMA E AS SOLAS

Reforma Protestante – nome dado ao movimento reformista que surgiu no cristianismo em 1517 por meio do monge agostiniano Martinho Lutero. A ...