Tenho procurado, dentro da
sala de aula, criar um ambiente que seja, ao mesmo tempo, respeitoso e
agradável, onde a relação com os meus alunos seja prazerosa de modo que eles
sintam no professor um amigo, alguém que “faz parte do grupo”; que não deixe de
ser o professor mas que não seja alguém que mete medo.
Na busca de encontrar esse ponto G – o da relação prazerosa – a turma 212 (segundo ano da manhã) tem servido como experimento para esse modelo de relacionamento. O motivo para essa seleção é que a referida turma e eu começamos o ano letivo com o pé esquerdo, como se diz comumente. Alguns alunos – no caso, alunas – se mostraram difíceis, caso de Aline, Maria Luiza e Andreia. Dos homens, o Dennis e o Alisson são casos emblemáticos. O Dennis é um pouco que narcisista, mas controlável; o Alisson é impetuoso, irrequieto, quase que fleumático, porém é um bom rapaz. Conduz-se a ambos com suas peculiaridades.
Além desses rapazes e moças,
a Thays, a Kelly, o Rogério, a Luma, o Evanilson, a Mikaelly, o Israel, a
Luzia, o Lucas, a Ana Caroline, a Valquíria, a Auricélia e a Karoline compõem o
grupo que tem-se tornado particularmente motivo de atenção para mim.
Melhoramos muito no decorrer
de quase três meses de convivência. De ambas as partes. Tenho relevado algumas
situações e, em contrapartida, eles tem cooperado e transformado as aulas em
momentos mais produtivos, de modo que o meu trabalho tem rendido mais e eles
tem assimilado melhor os conteúdos. Ainda não estou satisfeito e acredito – e
espero – que eles também não. Poderemos, juntos, alcançar um degrau a mais em
termos de rendimento e relacionamento, além de qualidade. Essa será, portanto,
a nossa meta. A minha e a deles.
Faremos e
alcançaremos isso!
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