segunda-feira, 8 de abril de 2019

Romanceira - Um monólogo.

Amo.
Amo tanto que é impossível saber o tanto;
Sabes, desde o início em que pensei
que começáramos errado:
eu e alguém; tu e alguém 
mas decidimos ser
apenas nós dois.
Mas me vi envolvida de tal maneira
chegando a ignorar tempos e circunstâncias,
certo ou errado; ser ou não...
Ainda não sei o que é certo
ou que não é certo
mas esse amor me faz feliz
me tem feliz.
me mostra caminhos.
Amor forte; marcante,
amor de nascente de um rio... perene
só aumenta suas águas.
E quando não estavas...?
Guardei-te no coração
e na alma; amei-te
como se estivera presente
e apenas esperei e continuei a esperar.
Sonhava, às vezes;
te via voltando outras vezes
e por isso não me cansei
e esperei.
No campo dos sonhos, tarefa fácil;
no mundo real, sofria, chorava
mas em algum ponto de mim
onde sabia que havias tocado
as lembranças diziam que voltarias
e, hoje, estás aqui e me faz bem
me ama e se faz amado; se doa e 
me deixar doar - tudo, sem delongas
sem pudor, sem vergonha
O que faço; o que fazes
o que digo e que escutas e me repete a mim
nem nos devaneios mais secretos
me revelei tanto; não sabia
que havia tanto de mim para ser doado
e que exploras ao nível da loucura total.
Amo, amor imensurável
e se este me faltar
já não haverá mais nada a viver
pois é impossível acabar
existindo amor.
Tenho paixão - demais até...
ciúmes que transtornam
amor desmedido.
Tua vida é graça; a minha vida
é a tua vida e agradeço a esse mistério.
Amo, amor meu;
Amo...
(Zevall Ambrose. Adaptado de Celestino;
Mar./2019).

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