quinta-feira, 4 de maio de 2023

Paenitet

 

Hoje vi e ouvi uma jovem mãe em desespero. O que chamou-me a atenção  foi suas idas e vindas ao local onde seus filhotes deveriam estar. O seu clamor e lamento - sim, ela lamentava muito - era simplesmente apavorante. Ela não se  conformava por não encontrar suas três crias. Ante a sua inquietude pus-me a inquir nas razões que podem levar um ser humano a crueldade de fazer tamanho mal a um animal tão dócil e inofensivo quanto um felino doméstico,  neste caso uma gata parida...; seus gatos, recentes filhotes, lhes foram tirados. Possivelmente foram mortos. Tudo, no ambiente em que eles foram gestados, e posteriormente fotografados, nos levam a crer nessa dolorida possibilidade, o que é tremendamente lamentável. 


Essa foto foi feita dia 29/04, um sábado, quando a jovem mãe-gata foi vista pela última vez com suas crias, Boy I, Boy II e Boy III (esses nomes, provisórios, foram dados intuindo manterem-nos sempre parecidos, em virtude serem todos da mesma cor). Depois não os vi mais...
Esse texto, ao tempo que é um alerta é também apelo. Apelo no sentido que sejamos mais compreensivos e sensíveis. Que olhemos com mais carinho e respeito à condição de, não apenas esses pequenos gatos mas os animais de um modo geral, seres indefesos e que, além disso, destituídos de todo e qualquer senso de maldade; muito diferentes, 
em atitudes, de representantes da raça humana. Que sejamos menos brutos e mais, se não amorosos, ao menos tolerantes com esses animais.

Zevall, professor/historiador (agora indignado), maio/23.



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