Minhas
leituras em 2016
(atingida)
A
leitura iniciou-se com O avanço de
Aquitânia e foi finalizada com O céu
está caindo. Foram 20 (vinte) livros lidos em um espaço de tempo de pouco
mais de 11 (onze) meses. A meta para o ano de 2016 era que eu conseguisse ler
16 (dezesseis) livros.
De
O avanço de Aquitânia (LUDLUM,1984)
que trata, segundo o autor, “de uma
investigação obstinada a respeito de um complô político de repercussões
internacionais” – tendo como pano de
fundo personagens da Segunda Grande Guerra e muitas reviravoltas do advogado
Joel Converse, até O céu está caindo (SHELDON,
2000), enredo este que se prende às aventuras e desmando da família WINTHROP,
“ricos, carismáticos e populares, conquistaram admiradores em todo o mundo por
sua caridade e glamour” (SHELDON,
contracapa). Neste livro o autor nos recoloca, também, em Krasnoyarsk-26, uma
cidade localizada na Sibéria e que durante a Guerra Fria teve papel relevante
na produção de plutônio para a fabricação de armas atômicas. Segundo ele
(SHELDON, 2000) a cidade ainda existe e continua produzindo urânio enriquecido,
agora em menor quantidade.
A
bibliografia dos livros lidos é variada. Os enredos, também. Históricos,
romances policiais, religiosos, dentre outros. Além dos autores citados
encontram-se Leandro Narloch (Guia
politicamente incorreto da história do Brasil); Max Lucado (O café dos anjos; Antes de dizer amém);
Denílson Botelho (História e cultura
urbana: a cidade como arena de conflitos); Fernando Gabeira (O que é isso companheiro?), etc. Todos
foram lidos de maneira que era, ao mesmo tempo, proveitosa e prazerosa. Os
outros também, mas estes significaram um estudo mais acurado.
É
possível que com mais esforço tivesse lido outros, porém talvez não
aproveitasse tanto o material lido. Por isso a pausa antes do final do ano,
pois a leitura tem um significado particular para mim: aprendi a ler, como não
poderia deixar de ser, lendo. Meu pai viajava muito e sempre que voltava me
trazia de presente livros e revistas.
Na
fase infantil os primeiros passos foram dados lendo Tio Patinhas (quem não
leu?), Donald – o pato sobrinho – Pateta, Peninha, Almanaque Disney (que
saudade!) e, como não poderia deixar de ser, Zé Carioca! Tex (com seus amigos
Kit Carson e o índio Tonto); Revista Ringo
(trazia em forma de foto filmes de bang-bang). Os bossilivros da Editora
Monterrey (Oeste Carga Dupla, Oeste Vermelho, HH, ZZ7 e 77Z) também
contribuíram para o meu desempenho de leitura.
Para
os adolescentes e jovens da época era obrigatória a leitura do Superboy, Homem
Aranha, Demolidor (o advogado cego Matt Murdoc), O Fantasma e seus pigmeus
bandar – além do cachorro capeto – Mandrake (o mágico), Namor – o príncipe
submarino, o Cavaleiro Negro e o gigante verde, o Incrível Hulk. Algum tempo
depois surgiu uma linha de fotonovelas do gênero espionagem e que tinha como
cenário a África Branca (Marrocos, Argélia e Líbia): Jacques Douglas, Luck
Martin e Jenifer. Estas representavam uma boa pedida principalmente porque
sempre o enredo se referia à colonização. Era meu passatempo preferido (e
único?).
Nessa
época Floriano (PIAUÍ) contava com dois cinemas: O Cine Natal, na Av. Getúlio
Vargas onde hoje se encontra a loja Avistão e o Cine Glória, de propriedade do
sr. Camilo, pai dos rapazes da Panificadora Ypiranga. Este se localizava no
inicio do calçadão São Pedro em frente onde hoje se localiza o Lar Paraty. Bons
filmes passavam em ambo os cinemas. A leitura, porém, me cativava bem mais.
Fez-me bem no inicio da minha jornada pelas letras e me faz bem hoje, aos 58
anos de idade. Ainda sinto uma vontade “voraz” de leitura.
Para
2017 o meu projeto de leitura já está montado e pretendo inicia-lo em 1º de
janeiro, ainda que de forma simbólica (é feriado, lembram?). Os livros proposto
são 03 (três):
1.
Casa-Grande
& Senzala – Gilberto Freyre;
2. O Nome da Rosa
– Umberto Eco;
3.
Era
dos Extremos: o breve século XX – Eric Hobsbawm.
Parece
um projeto pequeno ante os números anteriores. No entanto estes são livros que
requerem um estudo detalhado, uma pesquisa e anotações durante o
desenvolvimento. Não se trata de um romance que queremos logo “saber o final”.
Requer paciência e observação.
Que
venha 2017!!!
É uma responsabilidade muito grande para o prefeito eleito Joel Rodrigues que assumirá o comando da administração pública de Floriano a partir de janeiro de 2017, pois governará com um eleitorado divido como mostra a maioria de apenas 712 votos sobre seu oponente Almir Reis. Apoio político tem, pois, conta com o governo do Estado e de uma boa parcela dos representantes do Piauí no Congresso Nacional. Avante! Estaremos de olho em tudo.
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