quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Meta de leitura / cumprida.

Minhas leituras em 2016
(atingida)
A leitura iniciou-se com O avanço de Aquitânia e foi finalizada com O céu está caindo. Foram 20 (vinte) livros lidos em um espaço de tempo de pouco mais de 11 (onze) meses. A meta para o ano de 2016 era que eu conseguisse ler 16 (dezesseis) livros.
De O avanço de Aquitânia (LUDLUM,1984) que trata, segundo o autor,  “de uma investigação obstinada a respeito de um complô político de repercussões internacionais” – tendo como pano  de fundo personagens da Segunda Grande Guerra e muitas reviravoltas do advogado Joel Converse, até O céu está caindo (SHELDON, 2000), enredo este que se prende às aventuras e desmando da família WINTHROP, “ricos, carismáticos e populares, conquistaram admiradores em todo o mundo por sua caridade e glamour” (SHELDON, contracapa). Neste livro o autor nos recoloca, também, em Krasnoyarsk-26, uma cidade localizada na Sibéria e que durante a Guerra Fria teve papel relevante na produção de plutônio para a fabricação de armas atômicas. Segundo ele (SHELDON, 2000) a cidade ainda existe e continua produzindo urânio enriquecido, agora em menor quantidade.
A bibliografia dos livros lidos é variada. Os enredos, também. Históricos, romances policiais, religiosos, dentre outros. Além dos autores citados encontram-se Leandro Narloch (Guia politicamente incorreto da história do Brasil); Max Lucado (O café dos anjos; Antes de dizer amém); Denílson Botelho (História e cultura urbana: a cidade como arena de conflitos); Fernando Gabeira (O que é isso companheiro?), etc. Todos foram lidos de maneira que era, ao mesmo tempo, proveitosa e prazerosa. Os outros também, mas estes significaram um estudo mais acurado.
É possível que com mais esforço tivesse lido outros, porém talvez não aproveitasse tanto o material lido. Por isso a pausa antes do final do ano, pois a leitura tem um significado particular para mim: aprendi a ler, como não poderia deixar de ser, lendo. Meu pai viajava muito e sempre que voltava me trazia de presente livros e revistas.
Na fase infantil os primeiros passos foram dados lendo Tio Patinhas (quem não leu?), Donald – o pato sobrinho – Pateta, Peninha, Almanaque Disney (que saudade!) e, como não poderia deixar de ser, Zé Carioca! Tex (com seus amigos Kit Carson e o índio Tonto);  Revista Ringo (trazia em forma de foto filmes de bang-bang). Os bossilivros da Editora Monterrey (Oeste Carga Dupla, Oeste Vermelho, HH, ZZ7 e 77Z) também contribuíram para o meu desempenho de leitura.
Para os adolescentes e jovens da época era obrigatória a leitura do Superboy, Homem Aranha, Demolidor (o advogado cego Matt Murdoc), O Fantasma e seus pigmeus bandar – além do cachorro capeto – Mandrake (o mágico), Namor – o príncipe submarino, o Cavaleiro Negro e o gigante verde, o Incrível Hulk. Algum tempo depois surgiu uma linha de fotonovelas do gênero espionagem e que tinha como cenário a África Branca (Marrocos, Argélia e Líbia): Jacques Douglas, Luck Martin e Jenifer. Estas representavam uma boa pedida principalmente porque sempre o enredo se referia à colonização. Era meu passatempo preferido (e único?).
Nessa época Floriano (PIAUÍ) contava com dois cinemas: O Cine Natal, na Av. Getúlio Vargas onde hoje se encontra a loja Avistão e o Cine Glória, de propriedade do sr. Camilo, pai dos rapazes da Panificadora Ypiranga. Este se localizava no inicio do calçadão São Pedro em frente onde hoje se localiza o Lar Paraty. Bons filmes passavam em ambo os cinemas. A leitura, porém, me cativava bem mais. Fez-me bem no inicio da minha jornada pelas letras e me faz bem hoje, aos 58 anos de idade. Ainda sinto uma vontade “voraz” de leitura.
Para 2017 o meu projeto de leitura já está montado e pretendo inicia-lo em 1º de janeiro, ainda que de forma simbólica (é feriado, lembram?). Os livros proposto são 03 (três):
1.   Casa-Grande & Senzala – Gilberto Freyre;
2.   O Nome da Rosa – Umberto Eco;
3.   Era dos Extremos: o breve século XX – Eric Hobsbawm.
Parece um projeto pequeno ante os números anteriores. No entanto estes são livros que requerem um estudo detalhado, uma pesquisa e anotações durante o desenvolvimento. Não se trata de um romance que queremos logo “saber o final”. Requer paciência e observação.
Que venha 2017!!!


Um comentário:

  1. É uma responsabilidade muito grande para o prefeito eleito Joel Rodrigues que assumirá o comando da administração pública de Floriano a partir de janeiro de 2017, pois governará com um eleitorado divido como mostra a maioria de apenas 712 votos sobre seu oponente Almir Reis. Apoio político tem, pois, conta com o governo do Estado e de uma boa parcela dos representantes do Piauí no Congresso Nacional. Avante! Estaremos de olho em tudo.

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