Eu me chamo Wenceslau
Sou um simples professor
Que trabalha com Historia
Para muitos, sem valor
Com historia faço história
Que construo sem demora
Pois é feita com amor.
Por gostar de tanta história
Vou mostrar como é que é
A história de um grupo
Conhecido por GE
Esse grupo reunido
Se tornou o preferido
Muito mais do que café.
Nesse grupo muita gente
Já virou um ancião
Mas é tanta alegria
Que faz jovem o coração
No grupo não se vê tristeza
Só se fala de beleza
A turma não é mole, não.
Esse ‘lance’ começou
Foi lá no acampamento
- o Vida Vitoriosa
De muito acontecimento
Muita gente muito povo
Que bom! Vai acontecer de novo
Esse grande ajuntamento.
La pras bandas de Teresina
Num sitio que era distante
Se encontrava muita gente
Bonita, bela, elegante
Gente feliz que sempre ria
Fosse noite ou fosse dia
Só alegria a todo instante.
O encontro era anual
Com preparo o ano inteiro
Se juntavam os “tostões”
Do primeiro ao derradeiro
Não tinha dificuldade
Lá no campo ou na cidade
Todos querendo ser o primeiro.
Saídos de Floriano
De Amarante ou Bacabal
Das igrejas em Teresina
Ou lá do Tirirical
Gente vem de Imperatriz
De Santa Inez povo feliz
Era festa sem igual.
Hoje esse povo se encontra
Num grupo chamado GE
Para que se tenha ideia
Vou contar como é que é
Que se faz ficar contente
Tanta gente diferente
João, “mundim, tião ou Zé.
Vejam o caso do Elias
Gente fina (e como é!!!)
Mas na hora do pesado
Ele não arreda o pé
Corre aqui, vai acolá
Atende quando alguém chamar
Êita! Elias bom de fé!
O Geiel é outro líder
Que toma conta da moçada
Fala com a menina-moça
Olha pra rapaziada
Conta história dos lençóis
Da pescaria e dos anzóis
O Geiel é uma parada.
A Ester Brito do passado
Hoje se chama Pamplona
O tempo passa, o tempo voa
E ela sempre bonitona
Viva Picos! Essa cidade
Que com muita caridade
Nos deu essa “garotona”.
Zé Martins, meu companheiro
Somos todos dessa Arca
Delegado e cacique
Só não temos um monarca
És o nosso comandante
Siga sempre confiante
Não deixe a Arca virar “barca”.
Tem o pastor Antônio Luís
Que é do sul do nosso Estado
É chamado Guimarães
Do Piauí tá afastado
Mas ele ama essa terra
E sua história não se encerra
Sem que volte ao chão amado.
A Arlete que não esqueço
Do Luzenir vou destacar
Sempre um bom e grande amigo
Fosse em qualquer lugar
Para o Kent meu abraço
E a Suzana enfado
Dela sempre vou lembrar.
O Sampaio é João de Deus
João de grande coração
Conhecido em outros tempos
Não esquece seu irmão
A cunhada nele fala
Fala sempre, não se cala
Desse nosso “meninão”.
É muita gente pra falar
Tem David e Daniel
O Zé Brito lá de Picos
Que trabalha com papel
O gente boa Francilmar
Não precisa nem falar
Ao amigo ele é fiel.
A “jucinha” é uma doçura
Garota linda até demais
Que estremece aos marmanjos
Moço, velho ou rapaz
Jucely inteligente
É de “rama” diferente
Jú, menina, tu és demais.
E o Arnaldo meu amigo
Que virou um sanfoneiro
Pra louvar ao nosso Mestre
Ele toca o dia inteiro
E se quando a noite vem
Chamado, vai tocar também
Um grande irmão e companheiro.
A Evani, o que dizer
De tão bela criatura
Inteligente e bem discreta
E de grande formosura
Sou teu fã, sou teu amigo
Precisando conte comigo
Não fique só em noite escura.
Meus queridos do GE
É com muita emoção
Que eu faço essa homenagem
Pode crê! É de coração
Um abraço aos “não falados”
Não se mostrem contristados
Não foi desconsideração.
O GE é muito grande
Com irmãos em união
Que amam e nunca esquecem
Que lembram com o coração
Deus os abençoe irmãos queridos
Sejam sempre protegidos
Essa é nossa oração.
Por: Zevall
Floriano - PI