terça-feira, 25 de julho de 2017

Cordel GErense

Eu me chamo Wenceslau
Sou um simples professor
Que trabalha com Historia
Para muitos, sem valor
Com historia faço história
Que construo sem demora
Pois é feita com amor.

Por gostar de tanta história
Vou mostrar como é que é
A história de um grupo
Conhecido por GE
Esse grupo reunido
Se tornou o preferido
Muito mais do que café.

Nesse grupo muita gente
Já virou um ancião
Mas é tanta alegria
Que faz jovem o coração
No grupo não  se vê tristeza
Só se fala de beleza
A turma não é mole, não.

Esse ‘lance’ começou
Foi lá no acampamento
- o Vida Vitoriosa
De muito acontecimento
Muita gente muito povo
Que bom! Vai acontecer de novo
Esse grande ajuntamento.

La pras bandas de Teresina
Num sitio que era distante
Se encontrava muita gente
Bonita, bela, elegante
Gente feliz que sempre ria
Fosse noite ou fosse dia
Só alegria a todo instante.

O encontro era anual
Com preparo o ano inteiro
Se juntavam os “tostões”
Do primeiro ao derradeiro
Não tinha dificuldade
Lá no campo ou na cidade
Todos querendo ser o primeiro.

Saídos de Floriano
De Amarante ou Bacabal
Das igrejas em Teresina
Ou lá do Tirirical
Gente vem de Imperatriz
De Santa Inez povo feliz
Era festa sem igual.

Hoje esse povo se encontra
Num grupo chamado GE
Para que se tenha ideia
Vou contar como é que é
Que se faz ficar contente
Tanta gente diferente
João, “mundim, tião ou Zé.

Vejam o caso do Elias
Gente fina (e como é!!!)
Mas na hora do pesado
Ele não arreda o pé
Corre aqui, vai acolá
Atende quando alguém chamar
Êita! Elias bom de fé!

O Geiel é outro líder
Que toma conta da moçada
Fala com a menina-moça
Olha pra rapaziada
Conta história dos lençóis
Da pescaria e dos anzóis
O Geiel é uma parada.

A Ester Brito do passado
Hoje se chama Pamplona
O tempo passa, o tempo voa
E ela sempre bonitona
Viva Picos! Essa cidade
Que com muita caridade
Nos deu essa “garotona”.

Zé Martins, meu companheiro
Somos todos dessa Arca
Delegado e cacique
Só não temos um monarca
És o nosso comandante
Siga sempre confiante
Não deixe a Arca virar “barca”.

Tem o pastor Antônio Luís
Que é do sul do nosso Estado
É chamado Guimarães
Do Piauí tá afastado
Mas ele ama essa terra
E sua história não se encerra
Sem que volte ao chão amado.

A Arlete  que não esqueço
Do Luzenir vou destacar
Sempre  um bom e  grande amigo
Fosse em qualquer lugar
Para o Kent meu abraço
E a Suzana enfado
Dela sempre vou lembrar.

O Sampaio é João de Deus
João de grande coração
Conhecido em outros tempos
Não esquece seu irmão
A cunhada nele fala
Fala sempre, não se cala
Desse nosso “meninão”.


É muita gente pra falar
Tem David e Daniel
O Zé Brito lá de Picos
Que trabalha com papel
O gente boa Francilmar
Não precisa nem falar
Ao amigo ele é fiel.

A “jucinha” é uma doçura
Garota linda até demais
Que estremece aos marmanjos
Moço, velho ou rapaz
Jucely inteligente
É de “rama” diferente
Jú, menina, tu és demais.

E o Arnaldo meu amigo
Que virou um sanfoneiro
Pra louvar ao nosso Mestre
Ele toca o dia inteiro
E se quando a noite vem
Chamado, vai tocar também
Um grande irmão e companheiro.

A Evani, o que dizer
De tão bela criatura
Inteligente e bem discreta
E de grande formosura
Sou teu fã, sou teu amigo
Precisando conte comigo
Não fique só em noite escura.

Meus queridos do GE
É com muita emoção
Que eu faço essa homenagem
Pode crê! É de coração
Um abraço aos “não falados”
Não se mostrem contristados
Não foi desconsideração.


O GE é muito grande
Com irmãos em união
Que amam e nunca esquecem
Que lembram com o coração
Deus os abençoe irmãos queridos
Sejam sempre protegidos
Essa é  nossa oração.
Por: Zevall
Floriano - PI

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Eu – o não poeta

Não sou poeta
Gostaria de sê-lo
Mas apenas brinco com as palavras.
Brinco porque elas – as palavras – me aceitam.
E transmitem o que digo
Da beleza e da vida.
Não, eu não sou poeta!
Apenas não me contenho ante a tua beleza;
E não me eximo de reconhecer o quanto teu sorriso me encanta
O poeta, com palavras,
Pegaria as tuas mãos,
Sentiria o calor e o arrepio do teu corpo,
Me deliciaria com a doçura dos teus beijos.
O poeta transforma distância e saudade em algo agradável, romântico...
Eu nada disso sei fazer
Por isso não sou poeta.
Ao contrário,
A distância de ti dói
E a saudade me atormenta dia e noite
E nem sei – talvez por isso – o sabor dos teus lábios
Vida difícil essa de não poeta
Amo de longe e sinto saudades.


Zeval, 2017

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Parabéns Geração Escolhida!

Apenas 3 meses de vida – nascido à 04 de abril



O 04 de julho, uma data importante, entre outros motivos, por ser o dia  da Independência de um Estado Nacional que, ao longo do tempo, conseguiu se impor como grande nação pelo equilíbrio es suas estruturas: os Estados Unidos da América.


Em 2017 esta data ganha outro significado com destaque. Foi o dia em que o GE – Geração Escolhida – completou três meses de existência. Ao contrário dos EUA, o GE já nasceu formado por um grupo de pessoas que já havia conseguido, de um só modo, ser independente: pessoas lavadas pelo sangue do cordeiro.

Em principio parece tratar-se apenas de um grupo saudosista, o que é um pouco verdade. Mas o cerne principal é que, havendo todos se conhecido da mesma forma e no mesmo local – encontros no acampamento Vida Vitoriosa em Socopo, sitio localizado em Teresina, Piauí – dispuseram-se, muito tempo depois, a transformar esses encontros acontecidos entre as décadas de 1970 e 1980 (século passado) em algo que, de tão significativo, fosse transportado para os dias atuais. E assim se fez, ainda que de forma virtual.

O que ocorreu a partir daí é que esse grupo, de repente, rejuvenesceu. Esse rejuvenescimento se torna tangível, ou ao menos perceptível, no instante em que é possível elencar a variedade de atitudes, brincadeiras, despertamentos e outras formas de expressão manifestada pelo grupo. Tem exposição de pratos variados, apontamento de gostos extravagantes, fabricantes artesanais, cantores, turistas e amigos. De tudo se encontra um pouco no seio dessa turma. Amigos e irmãos unidos no Corpo de Cristo. E são apenas três meses de vida do Geração Escolhida!

Ninguém viaja sem comunicar e, imediatamente um “grupo de jovens GE” se dispõe a acompanhar o viajante em oração; – como é bom isso!; uma irmã la em Graça Aranha apresenta um bolo de sua fabricação e no mesmo instante uma plêiade de degustadores se oferece para ajudá-la (a consumir o bolo); um irmão, no dia dos namorados, oferece um buquê – e que buquê – para as meninas do grupo e... deixa pra lá!; outro irmão que nunca cantou solo, de hora pra outra se acerca de um violão e se põe a testar a paciência e os tímpanos dos demais do grupo. Viva o GE!


Essas são, portanto, apenas algumas das variantes de como o GE fez bem – e pela graça do Senhor Jesus há de continuar a fazer – a todos. Resta, pois, na ciência desse bem fazer e na melhor forma de reconhecimento, à iniciativa  da criação do Geração Escolhida, a decisão de continuidade, de serviço e de alegria de tantos que se conheciam, se amavam mas se encontravam dispersos e por isso, fazer uso das palavras de um sábio (Davi, no salmos 126:3), “grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres”. Que venham os próximos três meses, mais três até o encontro marcado para Teresina – Piauí, no inicio do próximo ano. É isso aí!
(Zeval – Floriano Piauí, julho17).

terça-feira, 4 de julho de 2017

Coisas do coração.


A arte do Poetas

Quisera saber usar a arte dos poetas
com ela proclamaria
tudo que dissesse respeito a ti
e que guardo no peito.
E que dói...
Diria que amar é engraçado
 – sabias que é?
Porque envolve os enamorados
 em situações diversas
às vezes hilárias...
que mesmo havendo coisas
grandes na vida
nada, nada mesmo será maior
que meu amor por uma linda mulher
 – e tu sabes que és linda, não sabes?
Que tens olhar que gera contentamento
que faz contente mesmo distante
e tua presença, preenchimento.
No que, a ausência, produz vazio.
Há-nos coisas inexplicáveis todo dia
o ir é a maior  de todas...
Como explicar a voracidade que consome
o acalento que faz falta
e a necessidade de estar perto?
Ah! Os poetas – semideuses na terra
felizes criaturas que conduzem a arte de amar
e falam de amor.
Poetas, poetas
ensinem-me,
induzam-me,
Me façam saber falar de amor!
Me deixem falar,
deixem, deixem, deixem...



Uma Festa na escola

Joãorraiá 2017 – uma festa

A escola João Leal, localizada em Nazaré – Piauí, organizou o “joãorraiá 2017”, projeto que envolveu a comunidade escolar – professores alunos e gestores – nos seus três turnos  de funcionamento, quais sejam, manhã, tarde e noite.
Realizado em 30 de junho, o que pretendia ser um projeto simples apresentou-se sofisticado e cheio de nuances capaz de satisfazer à maior das expectativas e ao mais exigente dos gostos, pela organização, pelo empenho de cada parte envolvida, pela variedade de temas e de cores e pela capacidade criativa revelada tanto pelos professores/monitores de turma quanto pelos alunos que, em suas salas, defendiam um tema regional específico.
E a partir desses temas regionais específicos o que foi visto por quem visitou a escola nesse dia foi um Brasil multifacetado, colorido e rico culturalmente representado em pratos típicos de cada região, danças, trajes e toda uma gama de características particulares que se fizeram representar através do vaqueiro nordestino piauiense, o chimarrão dos pampas do Rio Grande do Sul, o carimbó do Pará, o axé e acarajé baiano, a rica culinária mineira e goiana, entre tantas outras formas expressivas representadas no evento. Uma festa digna e feita com empenho.



Assim a comunidade ativa da Unidade Escolar João Leal deixa para trás essa data enriquecida. Esse enriquecimento foi granjeado, em primeiro lugar, pelo apoio dispensado pela atual gestora da escola, professora Francisca Lima; em segundo lugar capitalizou-se pela disposição de cada um dos professores que se dedicaram, criaram, se dispuseram e fizeram o que deveriam e que precisava ser feito, ratificando a ideia de que quando mãos se unem a corrente se fortalece e “o barco se segura”. No caso do joãorraiá 20017 fez-se uma corrente que deu certo.
Em terceiro e ultimo lugar o enriquecimento se concretizou – e defendo que este foi o ponto alto do projeto – pelo engajamento de todos os alunos envolvidos em cada turno. Por mais que a direção apoie, por mais que os professores se disponham e se dediquem, se os alunos não “comprarem a ideia”, nenhum projeto se concretiza com o grau de satisfação almejado. E os alunos investiram e se revestiram do querer desenvolver o cerne proposto para a ocasião e o que se viu, a partir de então, foi muita alegria, muitas cores e significados e muita expressão corporal representada e representando a beleza de rapazes e moças da escola. 


Resta, pois conclamar o grito de “VALEU, JOÃO LEAL!” Graças à vontade de querer fazer. A professora Francisca lima e todos os seus auxiliares na administração; os professores nos três turnos, parabéns! Parabéns mesmo. Todos merecem.
Aos alunos a palavra é no sentido de, além do agradecimento, dizer “CONTINUEM!” – a festa envolveu muita gente, porem foram vocês que a fizeram; que transformaram ideias e planos em algo tangível, real. Que venha 2018, pela graça do Pai de todos nós – Deus – que nos concede oportunidades e nos permite o uso das nossas capacidades. Que no próximo ano a vontade de fazer seja duplicada, quiçá triplicada. Ou uma multiplicação ainda maior...

Representantes de turmas.


Em 2017 fizemos a corrente e deu certo. Assim podemos todos juntos, felizes e contentados pela realização da proposta que escolhemos sorrir e aplaudir e em uníssono dizer que nós “ATRAVESSAMOS O NOSSO RUBICÃO”!

Zeval – Floriano (PI), 2017




A REFORMA E AS SOLAS

Reforma Protestante – nome dado ao movimento reformista que surgiu no cristianismo em 1517 por meio do monge agostiniano Martinho Lutero. A ...