quinta-feira, 13 de julho de 2017

Eu – o não poeta

Não sou poeta
Gostaria de sê-lo
Mas apenas brinco com as palavras.
Brinco porque elas – as palavras – me aceitam.
E transmitem o que digo
Da beleza e da vida.
Não, eu não sou poeta!
Apenas não me contenho ante a tua beleza;
E não me eximo de reconhecer o quanto teu sorriso me encanta
O poeta, com palavras,
Pegaria as tuas mãos,
Sentiria o calor e o arrepio do teu corpo,
Me deliciaria com a doçura dos teus beijos.
O poeta transforma distância e saudade em algo agradável, romântico...
Eu nada disso sei fazer
Por isso não sou poeta.
Ao contrário,
A distância de ti dói
E a saudade me atormenta dia e noite
E nem sei – talvez por isso – o sabor dos teus lábios
Vida difícil essa de não poeta
Amo de longe e sinto saudades.


Zeval, 2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A REFORMA E AS SOLAS

Reforma Protestante – nome dado ao movimento reformista que surgiu no cristianismo em 1517 por meio do monge agostiniano Martinho Lutero. A ...