Liberdade
(Carlo
Marighella)
Não
ficarei tão só no campo da arte,
e,
ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo
farei por ti para exaltar-te,
serenamente,
alheio à própria sorte.
Para
que eu possa um dia contemplar-te
dominadora,
em férvido transporte,
direi
que és bela e pura em toda parte
por
maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te
eu tanto, e de tal modo em suma,
que
não exista força humana alguma
que
esta paixão dominadora dome.
E
que eu por ti, se torturado for,
possa
feliz, indiferente à dor,
morrer
sorrindo a murmurar teu nome.
Poema
de frei Tito
À
Mulher
Vestiste
de brancas nuvens e de sol azul
foste
musa dos deuses;
de
Baco, foste a primeira dama.
Alegraste
corações, criaste profundezas.
Nos
teus seios, pousou a mais bela borboleta
porque
os tornaste esplendorosos como uma Rosa.
Rosa
que cheira;
Rosa
que atenta
Rosa
que ama.
Sois
toda pura,
Ó
formosa e bela mulher.
(L’Arbresle,
12 de julho de 1973).
Nenhum comentário:
Postar um comentário