quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

De Codó (MA) e outras lembranças II

Pensar na Mocidade Batista em Codó (MA), há que se pensar no pastor da igreja, Genésio Guimarães Lima. Homem simples, meio calado mas, ao lado do seu grupo sempre foi companheiro, amigo, conselheiro e, quando necessário, ferrenho defensor dos "seus meninos e meninas". Qualidades? - Conhecia a Bíblia como poucos pares seus e sempre tinha "a palavra certa na hora certa e para a pessoa certa". Retiros, passeios nos feriados, congressos e intercâmbios que os jovens participassem, ali estaria a figura atarracada e simpática do pastor Genésio, GG para aqueles mais chegados. Caxias, Timon, Bacabal, Chapadinha, Santa Inês, Imperatriz, Coroatá, Vargem Grande, Balsas, Timbiras - cidades que compunham a Região Sertaneja - foram alguns dos tantos lugares em que levamos e participamos com o JUBATSON, na supervisão deste servo de Deus. E foi nesse ambiente e clima que me descobri apreciador da música e, por extensão, do violão.
Foram três meses de aulas com o sr. Manezinho (professor de três notas), mas que além do seu conhecimento era um incentivador nato. Ele sempre achava que eu conseguiria tocar dentro do prazo que me foi estabelecido. E eu consegui, graças a Deus.
Carlos Finey, Joacy, Wellington (Leto), Rubens, Édna, Edneide, Maria do Socorro, Eunice, Mírian, Fátima Lopes, Zildeth Rego, Antonio Luis, Agenor, Socorro Ivo, João Ivo, Lienay, Marina, Lia, João de Deus, Lúcia Mota, Neemias, Naun, Luzineth, Genival, Francisco Anselmo (Neto), entre tantos outros, foram jovens que viveram e marcaram os momentos em que estivemos presentes, participando da Sertaneja, Região administrada pela JUBAMA.
O que ficou desse tempo? Muitas lembranças boas e muitas saudades. Pensando nisso, podemos afirmar, como o salmista, que "grandes coisas o Senhor tem feito... e por isso a nossa alegria".  Todo e qualquer aprendizado que tenha sido estabelecido em mim durante o período ali vivido e compartilhado, certamente contribuiu para o que sou hoje e, por isso, agradeço ao Senhor, primeiramente e , depois, aos irmãos que conviveram e partilharam comigo um pouco de suas vidas. Meu abraço, com muita vontade de reencontrar, senão todos, ao menos parte deste grupo que tanto me ajudou a crescer.
Zevall (Eisenhower), jan./2019.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

De Codó (MA) e outras lembranças

1980 foi o ano em que decidi, depois de algumas desavenças e agruras passadas, voltar de São Paulo e o destino foi a cidade de Codó, no Maranhão. Meus pais se encontravam morando lá; fui passar uns dias e fiquei por um tempo, em torno de dois anos e meio. E muitas coisas mudaram em mim e em minha vida desde então.
Uma de minhas paixões, à época, era violão. Só que eu não sabia tocar; hoje ainda sei pouquíssimo. Mas, por causa desse instrumento me enturmei rápido. A joia da Igreja Batista na cidade era o JUBATSON, o conjunto do grupo de jovens. Joacy, Rubens e Agenor eram os instrumentistas; Fátima, Zildeth, Miriam, Eunice, Augusto, Genival, Marileide, entre tantos outros jovens, eram os vocalistas; os ensaios, no sábado à noite.
Me habituei a frequentá-los. Ia todos os sábados, sentava em um dos últimos bancos da Igreja e ficava ouvindo e, mentalmente, tentando assimilar alguma coisa. Para mim era tudo muito belo e perfeito e, aos 22 anos de idade, pensava que eu não aprenderia aquela arte. Tanto cantar como tocar, para mim, era arte pura.
Genésio Guimarães Lima - vulgo GG - era o ministro da Igreja. Velho bonachão, muito simpático e, por ser muito apegado aos seus jovens, participava de todos os ensaios. opinava, aplaudia, corrigia, sugeria e, às vezes, após o ensaio, levava o grupo pra tomar café em sua casa. GG, certo dia e durante os preparativos dos  ensaios, primeiro avisou ao grupo que queria conversar após o ensaio e, ato contínuo, veio e sentou-se ao meu lado. Havia chegado na cidade em maio, véspera do dia das mães; estávamos, possivelmente, em finais de julho ou em agosto iniciado. Ele me disse: "no grupo só canta membro da Igreja. Tenho observado que você assiste a todos os ensaios; bem que poderia estar participando com eles". Expliquei que não era membro e que por enquanto não iria me transferir. Ficou por aí a conversa.
A presidente do JUBATSON se chamava Zildeth Rego Gomes da Silva. GG pediu para que ela abrisse uma sessão extraordinária do grupo e passasse a palavra para ele. ao assumir ele anunciou que eu já frequentava a igreja em torno de quatro meses, estava sempre nas reuniões da mocidade e não faltava aos ensaios do grupo. acrescentou que conhecia o estatuto e o respeitava. queria, porém sugerir que eu fosse aceito como participante convidado até eu resolver sobre possível transferência. O grupo foi unânime em me aceitar e foi assim que comecei a enveredar pelo mundo da música evangélica, graças a simpatia e dinamismo do pastor local. Como comecei a tocar na banda é assunto para o próximo capítulo. Abraços.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Os sons da noite

Os sons da noite são diversos;
abafados, às vezes,
outras vezes, estridentes.
Sons Naturais
sons produzidos
de carros a passar, 
de gentes a correrem
de pássaro a gorjear
de crianças que choram
e mães que consolam
de ilusões no amanhã...
Sons da noite
é algo que cai
é algo que grita
é algo que  se arrasta.
É corpo que roça em outro
é corpo que sua com o outro
é corpo que goza no outro
e sussurra
e geme
e diz palavra que ninguém entende.
É corpo cansado
é som da noite
noite que dura uma noite
ou não...
apenas horas
mas horas que produzem
sons diversos
de músicas dançantes
de copo quebrado
de garrafa esvaziada
de garrafa cheia de ilusão
ilusão que se perde no amanhã
quando se percebe que os sons
se foram e voltarão 
com novas ilusões.
(Zevall, janeiro/201119)



Encontreiros em Ação
(Turma do Arroz com Abóbora - Floriano (PI).

Participantes no encontro na residéncia de José Félix  e Rosália
Fonte: Zeval, janeiro/2019

Sábado, 05 de janeiro de 2019, Novo Ano novas perspectivas. Novos rumos a serem dados nas nossas vidas. Agradecer ao Senhor Supremo, nosso Deus, porque "até aqui fomos ajudados" no que nos propusemos a fazer e nos havemos saído muito bem. Hora, portanto, de acreditar "que dias melhores virão.


Encontro da turma do "Arroz com Abóbora - Casa de José Félix.
Fonte: Zevall, janeiro/2019

Dessa forma foi que "Os Encontreiros", grupo de amigos e irmãos de Floriano (PI) iniciaram o Novo Anotando, agradecendo e se confraternizando. Dessa vez o encontro do grupo aconteceu na casa do José Félix, pessoa amiga, irmão amado e que há tempos precisavamos estar com ele. Já sabiamos que seria interessante a proposta de visitá-lo, porém o que aconteceu superou as expectativas.


Neuda, Daniel, Israel Edi e Leontina, em primeiro plano.
Fonte: Zevall, janeiro/2019

A começar pela presença de Leontina e Israel, dois irmãos/amigos que já não víamos a alguns dias e, por isso, foi muito bom reencontrá-los; depois, João Sátiro e Leomar, irmãos a quem convidamos e que são amigos particulares de José Félix, também estiveram presentes, estes sendo da Igreja Presbiteriana e que nos honraram com suas presenças.

Além destes, Jezaías e sua esposa, vizinhos do anfitrião, também participaram e muito se alegraram conosco. esperamos tê-los a todos na próxima reunião. Em relação aos que sempre frequentam, Todos foram muito participativos e ajudadores, faltando apenas o casal Kent/Arlete que não compareceram. Esperamos que pparticipem do próximo que, pelo idealizado, será inusitado. Aguardemos! 
Pedro Damas, pastor, trazendo palavra ao grupo.
Fonte: Zevall, janeiro/2019

A todos, participantes e ajudadores, agradecemos pelo empenho. Ao Pedro Damas, pastor e amigo, que tem trazido sempre uma palavra amiga e confortável, também agradecemos; às irmãs de salutares saladas e do tradicional arroz com abóbora, também. Ao irmão que tem se encarregado sempre de ceder o transporte para coletar aqueles que precisam se locomover, um agradecimento atrasado; já devíamos ter feito isso. e ao casal anfitrião, José Félix e Rosália, pela simpatia e disposição somos agradecidos em particular. É muito bom que os irmãos se encontrem sempre. 

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Recordando...

Nem lembro quando, pois faz tanto tempo
sei apenas que se foi
não disse adeus, não sorriu
e nem olhou para trás quando
ao cruzar cruzar o umbral,
se foi de mim.
Não sei se chorei
sei apenas da dor no peito
e o nó na garganta
e aquela vontade louca de correr
correr por ti; correr para ti
e dizer: não vai! Please...
Palavra bonita que os "estrangeiros" inventaram
pra pedir "por favor"
válida para nosso caso, por ser de amor.
Mas, pensando bem, acho que chorei
meus olhos arderam, meu rosto molhou
as lágrimas, as lágrimas... elas escorreram em mim
não por desabafo; era dor mesmo
de perda; de um amor que se foi
de ti... por ti.
As lembranças, hoje
onde errei - Penso e penso
e penso mais ainda; não sei
sequer sei se errei.
Errei; sempre há erros ao se perder
grande amor 
Não soube nem fiz por onde,
não convenci que ficasse
e hoje, (e ontem),  bem sei, amanhã
essa lembrança, essa dor no peito,
e o nó que me impede gritar
fazem parte e jamais abrirei mão,
chamarão, sempre
para que voltes.
Não será tarde,
Nunca...
(Zevall, 01/2019)

A REFORMA E AS SOLAS

Reforma Protestante – nome dado ao movimento reformista que surgiu no cristianismo em 1517 por meio do monge agostiniano Martinho Lutero. A ...