terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Recordando...

Nem lembro quando, pois faz tanto tempo
sei apenas que se foi
não disse adeus, não sorriu
e nem olhou para trás quando
ao cruzar cruzar o umbral,
se foi de mim.
Não sei se chorei
sei apenas da dor no peito
e o nó na garganta
e aquela vontade louca de correr
correr por ti; correr para ti
e dizer: não vai! Please...
Palavra bonita que os "estrangeiros" inventaram
pra pedir "por favor"
válida para nosso caso, por ser de amor.
Mas, pensando bem, acho que chorei
meus olhos arderam, meu rosto molhou
as lágrimas, as lágrimas... elas escorreram em mim
não por desabafo; era dor mesmo
de perda; de um amor que se foi
de ti... por ti.
As lembranças, hoje
onde errei - Penso e penso
e penso mais ainda; não sei
sequer sei se errei.
Errei; sempre há erros ao se perder
grande amor 
Não soube nem fiz por onde,
não convenci que ficasse
e hoje, (e ontem),  bem sei, amanhã
essa lembrança, essa dor no peito,
e o nó que me impede gritar
fazem parte e jamais abrirei mão,
chamarão, sempre
para que voltes.
Não será tarde,
Nunca...
(Zevall, 01/2019)

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