quarta-feira, 21 de agosto de 2019

"Quem será de nós agora?"

Tá tudo errado!
As turbulências políticas mostram
o quanto as lideranças estão sem rumo.
Para a população - o eleitorado - a situação 
tornou-se objeto de chacota, desânimo e confusão.
não há mais um parâmetro uma vez que a democracia
há muito se encontra ultrajada e a nossa 
tão comemorada Constituição de 1988 quase que se encontra
esquecida. Somos de um país democrático e isso é sabido por todos;
o que muitos não sabem que defendemos e usamos 
o modelo representativo, onde o cidadão eleitor escolhe
o seu representante através do voto, esse valoroso instrumento
que nem mesmo o candidato o valoriza mais, dado o descrédito
que o mesmo tem perante todos. Melhor: de quatro em quatro anos 
o voto sobe a sua cotação. Aquele candidato de sorriso fácil,
de tapinha no ombro e tremendo poder de oratória sai às
ruas e casas e se mostra complacente com nossos problemas e rotinas.
O sistema eleitoral cometeu bizarro erro. Precisamos 
de uma campanha eleitoral de palanque - nossos políticos, repito, são
mero representantes - onde possamos ouvir cada proposta, os projetos
e conhecer as nossas possibilidades representativas. A mídia
tirou em muito esse "corpo a corpo", demagogizando ainda
mais o período eleitoral. Precisamos olhar e "sentir" o nosso candidato, 
ouvir sua fala, o seu poder de convencimento e só a partir 
daí escolher o melhor representante.
Além disso, a escolha de quem é candidato, pelos partidos, 
precisa de critérios. Todos somos votáveis, claro; porém 
nem todos temos - reconheçamos - a competência
necessária para tal afim.Uma vez eleitos os candidatos serão nossos
porta-vozes; terão a nossa fala, falarão por cada um
de nós...
O período eleitoral se encontra às portas. a relação de candidatos
está sendo elaborada. Preparemos-nos.
Que tenhamos zelo por essa nossa capacidade de escolha...
(Zevall, ago./19)

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