domingo, 2 de agosto de 2020

Colagem II - um poema qualquer

Na cidade de papel onde os libertinos imperam conflitando a rotina e onde todos querem ser o chefão... nessa cidade de papel onde os seres buscam um ponto de fuga e os vagueares das bruxas da noite transformam tudo em inferno e todos vivem tal e qual cães de guerra, te faço senhora do jogo, do meu jogo pela vida, onde o teu amor é o prêmio que tanto anseio. O que sinto ou o que vejo do outro lado da meia noite só o vento sabe a resposta; não me deixo levar por fantasias e já nem sei o nome da rosa que te dei... é como se o caos da fúria nórdica expressada ao derredor não me fizesse pensar ou me faça perceber a eternidade por um fio. Há muito desamor em tudo; não quero ser, deixo de ser o tudo e o nada porém me desvio da subida para o inferno mesmo que sinta que o céu está caíndo... fujo, corro, me desdobro, subo ao cume do Kota e ali espero por ti mesmo se o amanhã não vier! (Zevall, ago./2020)

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