Se essa rua, se essa rua fosse minha... mandaria destacar todas as suas histórias importantes para a construção da hoje cidade de Floriano - Piauí.
sábado, 31 de outubro de 2020
Alegria, no Senhor a nossa força é
"Alegra-te jovem, na tua juventude, e recrei-se o teu coração nos dias da tua mocidade. Anda pelos caminhos que satifazem aos teus olhos; lembras, porém, que de todas essa coisas Deus te pedirá contas". Ecl. 10:9
O Acampamento Vida Vitoriosa foi uma passagem marcante na vida de muitos jovens Batistas nos anos de 1970 e 1980. Muita gente passou por nós e passamos pela vida de muitas pessoas que ali frequentavam. Talvez por isso não lembramos de muitos dos nossos irmãos queridos. Exemplo: quem lembra do nosso irmão Leonardo Cooper?
Ele aparece nesta foto, à direita, e ao que parece está comandando o grupo em um momento dos tantos que eram característicos nas reuniões que ali participamos tantas vezes. Que alegria! Os dias em Vida Vitoriosa sempre tinham uma programação que nos ocupava, alegrava, ensinava, redarguia e até nos permitia a tão ansiada paquera. Repito: que alegria! Vivemos bons momentos; aprendemos muito do que hoje é o nosso cabedal de conhecimento da Palavra, que nos faz ser os homens e mulheres que se organizaram e compõem o nosso grupo GE, pra manter acesa "a chama da fogueira". E Como aprendemos...; É verdade que, às vezes tínhamos que aturar o dueto do Guimarães (Guima à época) e do Elias (Bidu cola); quem não lembra é só olhar a foto:
Mas nos divertíamos muito; em ambiente saudável que nos permitia idas e vindas dentro do espaço que passou a fazer parte das nossas expectativas e planos para o meio do ano. É verdade que em alguns momentos nos mostrávamos insatisfeitos e agíamos pela emoção. Foi o que aconteceu quando, certa noite e por não concordar com a direção do Acampamento que decidiu sustar a nossa parte social, e sob a direção e chamamento do "Mosquito Elétrico", que alguns jovens protagonizaram o que aqui será chamado de "a noite dos 10", pois foi exatamente este o número de jovens que saíram do sítio e passaram parte da noite sob os mangueirais, em frente ao Acampamento, dando um pouco de dor de cabeça para os dirigentes. Após muita procura e correria de pastores, o grupo foi localizado pelo sábio e de saudosa memória, pastor Mário Gomes de Barros, que com suave bronca e promessa de interferir pelos "rebeldes", conduziu a todos de volta ao lar.
Mas e apesar de alguns deslizes, sempre houve responsabilidade e muita participação em todos os eventos que alí eram programados e conduzidos e que contribuíam para o crescimento espiritual de todos. Até as filas na hora do rancho eram momentos salutares, com cânticos, oração e empura-empurra, smpre tendo alguém querendo furar a fila, colocar o namorado ou a namorada que que chegavam atrasados, etc.; fazia parte.
Os momentos de lazer não poderiam deixar de fazer parte. A hora da bola, onde os pernas de paus se exibiam para as garotas era um grande momento; a verdade é que não existia nenhum Neymar no grupo mas todos pensavam ser o melhor. No volei o desastre não poderia ser diferente mas a grande vantagem é que as garotas participavam e sempre podia-se se distrair com um saudável chilique de Noeme, Rosinha, Betise, Leontina, Edi, Maninha e tantas outras que tentavam jogar. Não conseguiam...
A parte social era outro grande evento; talvez o mais expectado durante todo o dia, pois era quando se podia, discretamente, abraçar, pegar na mão e, porquê não, roubar um beijinho? Menina me dá tua mão, um belo cachorrinho, roda-roda gente, rebola xuxu, rebola e outras pérolas da época divertiam e faziam bem...quanta Saudade...; a última noite, de programaçao extensa, onde os grupos se empenhavam em fazer o melhor possível, mostrando que realmente se havia aprendido algo, a emoção tomando conta de todos em um grande clima de espititualidade no culto do Morro da Vitória, o culto da fogueira. E foi justamente um desses cultos que ficou marcado na memória de muita gente, quando um grupo encenou o confronto do profeta com os seguidores de baal. Hoje a lembrança faz sorrir mas na noite o susto foi grande e muita gente boa correu apesar de dizer que não.
Bom lembrar; muito bom mesmo! Faz o peito se encher de saudade, é verdade; mas enche, principalmente, de alegria. Alegria por saber que o Senhor é a nossa força, sendo essa força justamente o elo que nos tem mantido juntos, firmes, podendo relembrar momentos que vivemos, aprendendo, "unidos no corpo de Cristo".
(Zevall, 1 de novembro de 2020).
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Muito interessante recobrar essas memórias. Parabéns.
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