quarta-feira, 15 de novembro de 2023

A VIDA É PRA VIVER (OS XV DA ANNINHA).


 "EBENÉZER; ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR". ISamuel 7:12

A Anninha está completando 15 anos. Até aqui foram 5475 dias vividos. Muitos foram dias alegres; alguns, nem tanto. Dias de sol, porém também houveram dias de nuvens escuras onde, nestes, predominaram a vontade, a coragem e a disposição para, dentro das possibilidades e da graça do bom Deus, oferecer a ela - Anninha, o melhor que nós foi permitido fazer e isto tem sido feito ao longo desses dias vividos.

Foram também dias de esperança  e esta - a esperança - é o sentimento do futuro, no sentido de que o amor, a honestidade e alegria que a Anninha tem visto e vivido sejam o mote, o norteio, a direção de sua jovem vida. Vida que hoje inicia um novo ciclo.

Hoje é o dia do seu aniversário de 15 anos; momento de transição quando novos horizontes são previstos; e é, portanto, e principalmente, motivo de agradecimento. Não apenas porquê "até aqui o Senhor nos tem ajudado" mas também porquê "grandes coisas Ele tem feito e por isso estamos alegres", pois:

a) fez da sua chegada o motivo do nosso riso;

b) fez-nos cientes da responsabilidade de cuidar dessa jovem vida;

c) fez com que pai e mãe tenham a temperança necessária para esse cuidado.

Fazemos nossas, portanto, as palavras de um sábio rei que sobre as relações humanas disse que "as muitas águas não podem apagar o amor nem os rios afogá-lo...". Assim, ao iniciarmos essa alocução citamos uma música. Usamos agora outra, popular e brejeira, afirmadora da ideia que "por você eu bebo o mar, de canudinho". Não tenho essa disposição nem a pressão permite mas o possível,  tanto um quanto o outro - pai e mãe  - faremos para o bem de Anninha, hoje e sempre, com a graça de Deus. 

(Zevall, professor/historiador, nov./23).

sábado, 4 de novembro de 2023

LIBERTADORES

O Fluminense hoje foi campeão,  foi o time competente. Foi gigante. Ser "tricolor de coração" a partir de hoje ganha um outro componente: a copa Comembol Libertadores da América. O que se viu hoje, 4 de novembro de 2023 ganha um significado que abrange muitos nomes. Fernando Diniz, Nino, André,  PHGanso, Marcelo, Árias, SXavier, Felipe Melo, Keno, Fábio,  Cano, John Kennedy, Diogo Barbosa, Marlon, Guga, entre tantos outros, fazem história. O jogo em nenhum momento pareceu fácil. Foi tenso, foi brigado e causou apreensão em determinado momento. Mas decisão boa de um campeonato é assim ou, pelo menos, deveria ser sempre assim...

Essa foto, pra ser melhor entendida, precisa que se tenha visto o comportamento desses homens após o jogo. De repente o que se viu foram homens, tal qual crianças,  correndo, chorando, se abraçando e saltando uns diante dos outros, extravasando todas as emoções contidas durante os dias de espera desse jogo "da vida" de cada um deles. Estão todos de parabéns, guerreiros. Os torcedores que fizeram o espetáculo nas arquibancadas do Mário Filho também merecem menção. Mas a gestão do presidente Mário Henrique Bitencourt merece ser lembrada neste momento de "glória eterna" como já vinha sendo chamada a conquista. Comprometido, fez investimentos,  buscou formar um elenco vencedor e condicionou o técnico para fazer seu trabalho. O resultado, portanto, não poderia ser outro.
"Sou tricolor de coração; sou do clube tantas vezes campeão"... agora, da Libertadores.

Abraços, portanto, a todos os tricolores, grupo no qual eu estou inserido. Agora "temos um grande título" e, por isso é como diz um narrador da rádio Globo, tem que respeitar, pois o Fluminense entra para a galeria dos vencedores deste que é o torneio mais importante das Américas. E nunca é demais repetir: eu tenho amor a esse tricolor verde branco e grená.
(Zevalll, professor/historiador e também tricolor, 04/11/2023).


 

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Seu presente está nesta caixa

 "Ninguém jamais viu a Deus; se amamos uns aos outros, Deus permanece em nós e seu amor é em nós aperfeiçoado (I João 4:12)".

A brincadeira da caixa. Inocente, diferente; coisa de crianças feita por adultos,  a verdade é essa. Imaginemos a cena: um sexagenário recebendo uma imensa caixa que contém no seu interior um par de meias. É ou não coisa de crianças? Mas não foi só abrir a caixa e pam! Ali estava o presente. Houve um processo; um caminho a ser seguido, o que gerou uma expectativa e testou a paciência do aniversariante. Esse é o fato.

Convém destacar, de início,  que o tudo foi surpresa. Alguns dos irmãos tiveram a iniciativa e fizeram o encontro acontecer. Tudo ia bem, como sempre é para o louvor e glória do Senhor Jesus até que uns irmãos trouxeram a caixa e seus bilhetinhos. O primeiro bilhete é o título do texto, ao que se seguiram outros, algo assim: "óleo e perfume alegram o coração,  e o conselho dado ao amigo também é suave (Prov. 27:9)". A partir daí outra caixa menor seria aberta. Mais expectativa, mais risos, mais suor a escorrer e a confirmação de que a paciência é uma virtude poderosa e importante. Mas vamos a outro recado: "O homem que tem muitos amigos pode ser arruinado por eles, mas há amigo mais chegado que um irmão (Prov. 18:24)". Ao falar para o grupo, entre as coisas que o aniversariante destacou, uma precisa ser mencionada. A Turma do Arroz,  para este, é uma "segunda família" para a qual o mesmo sente responsabilidade mas também um carinho singular. Ter amigos chegados, sinceros e que prezam essa amizade é um bem por demais valioso.

Jezaías, Nonita, José Félix,  Rosália, Lucileide, Ravena, Maria de Jesus, Lindalva, Jessé,  Maria Luzinete, Adeílma, Franzé, Andressa, Euvaldo - alguém que pra mais de vinte anos eu não o via, Camelo, Ezequias, Edmilson, dentre outros, nos alegraram o coração. Nos deram Contentamento e nos fizeram continuar a abrir a caixa com zelo e...paciência. Muita paciência!
Em termos de amigos me considero riquíssimo,  bem assessorado. Garantido. Olhemos essa palavra: "Pois, se um cair, o outro levantará seu companheiro. Mas pobre do que estiver só e cair, pois não haverá outro que o levante (Ecl. 4:10)". Que coisa boa; maravilha mesmo saber que temos amigos ao nosso lado pronto a estender a mão pra nós levantar quando e se cairmos. Amigos assim "é coisa pra se guardar". Sempre.

Amigo é gente pra se guardar sempre; fazer dessa amizade um bem intangível,  com o qual se pode contar quando preciso for. Nas horas fáceis e nas não tão fáceis. O que importa é a certeza que se "ventos soprarem mais forte que nossas forças,  teremos uma mão a se estender e nos ajudar". É o amigo em ação...
"Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a própria vida pelos seus amigos (João 15:13)".
Vós, Turma do Arroz, sóis meus amigos. Não apenas pelo encontro promovido mas pelas experiências compartilhadas, pelos risos ridos, pelos caminhos caminhados, por termos chegados até juntos, cúmplices de uma vida de alegria unidos no amor do Senhor.
Enfim, conseguimos alcançar a última caixinha onde estavam as meias...
(Zevall, professor/historiador em 5/10/23, agradecido por ter amigos tão chegados...).



domingo, 24 de setembro de 2023

A vida que ninguém vê

 

Não é a arte de scarpeta
nem o dom da vespa - que voa,
que me leva a sonhar.
Se meu temperamento é controlado
não o sei
e jamais quis pretender
ser virgem ou mártir. 
Sou guerreiro mas não balaio;
cruzei muitos rios
- o "das flores" é belíssimo!...
Fiz e vivi muitas histórias
da sexualidade, da vontade de saber,
de contemplar o voo da àguia
e até ouvi o "brado de halidon".
Andei, confesso, no limite do perigo
e se senti medo, não percebi
(ou será que percebi?).
Certo, porém, é que sempre tive 
um anjo na escuridão 
a olhar por meus caminhos
noite e dia, dia e noite...
em todo o tempo.
A vida é assim: ninguém vê
seja de um homem feito
de um menino ou
de um adolescente 
comum ou diferente.
Não sei de joias - nem as de Teresa
e jamais invejei riquezas do quilombo.
Pobre, nada herdei 
nem mesmo as riquezas de Estrasburgo.
Embarquei - que alegria,
com o velho, e fomos ao mar
e apenas um peixe se fez fisgar.
Muitas angústias além do horizonte, 
bem sei;
mas de aventuras tantas.
Assim é a vida, vale repetir,
que ninguém vê.
Vida que faz alguém ser e viver.

(Poema baseado em título e e/ou enredo de 32 livros lidos no ano de 2022).

Zeval, professor/historiador, set., 2023.


sábado, 2 de setembro de 2023

ALEGRIA, ALEGRIA

 "Com efeito, grandes coisas o Senhor tem feito... e por isso estamos alegres" (Sl. 126:3).

Paulo, o gigante de Tarso - gigante no sentido de ser grande no ministério a que se se propôs -  aquele que se dedicou à propagação da Palavra,  em determinado momento, ao falar a um grupo também determinado disse que deveríamos nos alegrar sempre. O salmista ao se aproximar desse pensamento afirma que um motivo significativo para essa alegria seria as "grandes coisas" feitas, pelo Senhor, em nossas vidas, na vida de cada um, falando individualmente.
Grandes coisas; é a profissão de fé  em crer no Senhor Jesus e a certeza de que, a partir dessa convicção,  Ele estará conosco "todos os dias, até a consumação...; é a confirmação dessa fé,  através do batismo, uma ordenança que não salva mas que confirma que já se é salvo.

Ide e fazei discipulos. É, portanto, preciso sair da condição cômoda e tranquila, do conforto de um escritório ou sala, com ar e poltronas aconchegantes; é,  pois, preciso sair a buscar aquele que está à margem do caminho, carente, às vezes faminto, esquecido... é nisso que consiste o ministério da Graça que transforma vidas. Que dignifica e que salva. É o exercício do dom de Deus ao homem proposto para exercer a obra salvadora. "Não te mandei Eu? Não temas...".

"O chorar não salva"
- é com essas palavras que se inicia um dos belos hinos do Cantor Cristão, hinário de uso dos batistas nos seus cultos de louvor e adoração. Porém o choro de alegria é talvez a mais bela e forte expressão do ser humano gratificado e agradecido pelas transformações a que tem se sujeitado na plenitude de operação das grandes obras do Senhor na sua vida. É o reconhecimento  da mudança de atitude espiritual. É deixar o velho e fazer-se novo. É ser uma nova criatura; teu um outro estilo de vida é ser, a partir de então,  filho do Rei. Que mudança maravilhosa, digna do choro de alegria.


Alegria, alegria! O campo verdejante contemplado com o choro da alegria do cego Bartimeu tem produzido frutos e pessoas tem sido transformadas, aceitando e reconhecendo sua condição de dependente do amor e da bondade que transforma vidas. Alegria,  alegria, pelas vidas que ouviram a Palavra através de um servo que resolveu obedecer ao "Ide" do Mestre dos mestres. Pode a tristeza durar mas será somente até ao anoitecer. Pela manhã a alegria haverá de chegar porque a Palavra se fez ouvir e ela é libertadora, quebradora dos grilhões do pecado. Alegria, alegria pois "quem está em Cristo é nova criatura...).
(Zevall, professor/historiador, 02/09/23)






segunda-feira, 14 de agosto de 2023

A SORTE ESTÁ LANÇADA

Falta de recursos ou de gestão? Será que estamos sabendo escolher os que estão à frente dos rumos da educação,  pra não dizer da municipalidade,  com perfil adequado às escolas e à cidade, ou os interesses políticos se sobrepõem àquilo que seria melhor para o sistema educacional e para o povo? Faltam mesmo os recursos que os gestores geralmente alardeiam ou eles estão sendo canalizados para outros fins? Certo é o fato de que a educação, de modo geral e a piauiense e florianense, de modo específico, pede socorro.

Fala-se muito em evasão mas pouco se tem oferecido que incentive ou mude a mentalidade da clientela escolar, qual seja, o aluno. Tenta-se comprar a sua frequência com argumentos e elementos não fundamentais à verdadeira educação escolar; medidas consideradas descabidas são colocadas em prática, tais como a do governo paulista sobre o livro didático ou a mais recente verificada em um município de Floriano - Piaui, onde uma diretora com formação específica foi substituída por alguém que pode ser considerado incapaz, dado a sua formação ser em área totalmente adversa àquela requerida pelo sustema e apenas por indicação política. E isso em uma escola tradicional,  que em suas salas já estiveram presentes, enquanto alunos, importantes vultos da nossa municipalidade, fato que por si somente, deveria despertar melhores olhares vez que os interesses mais distinguidos são aqueles que respeitam às "figuras ilustres" da cidade. Essa é a percepção de fato. 

Em relação às  escolas, não é só um alambrado detonado ou uma porta sem fechadura como vemos nas duas fotos anexadas usadas como exemplo e de uma unidade escolar anônima. Essas são apenas amostragens de uma realidade que pode ser constatada em qualquer escola, seja municipal ou estadual. O trabalho de manutenção praticamente não existe.

É possível que alguém alegue as reformas estruturais feitas nas escolas. Sabemos que as tais existem. Mas é sabido também que não há uma fiscalização exigente durante as mesmas para perceber as reais necessidades de cada uma. Esse trabalho reformador, portanto, precisa ser levado mais a sério. Repete-se: a educação piauiense e do município florianense pede socorro. Algo precisa ser mudado...URGENTE. 

Em tempo: as eleições municipais se aproximam. O leilão de cargos, a festa de interesses particulares e o oportunismo, além do espoliamento e "depredação" do espaço público figuram entre os vários instrumentos a serem usados para eleger aqueles que se tornarão os senhores do nosso futuro. Os nomes já estão sendo postos à mesa e os cabos eleitorais já se movimentam puxando a brasa para aquela sardinha que lhe é conveniente. Os sorrisos da hipocrisia já são evidentes e as disposições em ajudar já estão sendo anunciadas. "Alea Jacta Est". Zevall, professor/historiador.

domingo, 25 de junho de 2023

Ser ou não...

 Uma das frases mais conhecidas da literatura mundial, servindo de reflexão filosófica ou não, de autoria do inglês Shakespeare e que é muito atual, apesar de antiga, é a seguinte: "To be, not tô be, that is the question". O pano de fundo, Hamlet - príncipe de Dinamarca etc.; uma tragédia em sua origem...

Como disse, enunciado antigo mas que nos fala, hoje, dependendo das situações que ousamos enfrentar. E essa é a questão... quando enfrentamos uma situação somos nós que havemos de nos contorcer para resolvermos. E foi assim, no contexto dessa percepção de mundo, que lembramos do grande literato inglês. Porque somos o que somos e eu, particularmente, sou o que sou e não há jeito de ser outra "coisa" ou assumir uma personalidade diferente. 

O que me levou à essa reflexão foi uma frase do nosso amigo particular Francisco Araújo, a quem chamo, pela amizade, de Franzé. Ao comentar um evento do qual ambos nós dois fazíamos parte ele assim se expressou: - Zé, tu alegras o ambiente... - Zé, que fique entendido, sou eu. Também Zevall, Garrau, Hower, Eisen. Uma infinidade; nada, porém, de bulling. 

O que me fez lembrar do "ser ou não ser...", ainda que se possa pensar que não há uma relevância para o uso da frase shakesperiana. Mas há. Como já citado anteriormente, somos o que somos e aqueles que pretendem ou aspiram que mudemos está a jogar "pedra na lua", afinal, que erro há em ser alegre, extrovertido, irreverente às vezes? A persona, acredito, é particular. Se meu jeito incomoda a alguns que fazem parte do meu círculo ou pensam que fazem, ótimo. No mundo, acredito, há espaço para todos e para todas as maneiras de ser e de enfrentar os dilemas de nossa existência. Nada nos obriga a sermos iguais, formais, submissos às imposições sociais, na maior parte, superficiais.

Enfim, essa é, pois, a minha questão. Sou o que sou; me sinto bem e, por isso, não mudo. Sorrio, conto piadas, lembro situações e aponto defeitos ou falhas. Melhor que ser o "hipócrita" que tudo aceita, com tudo concorda e nunca se opõe. E que está sempre de cabeça baixa e de mal humor. Se incomodo me desculpe (ou me desculpem); seu mundo e o meu são diferentes. E prefiro o meu...

(Zevall,  professor/historiador  - em Floriano-PI).




sábado, 24 de junho de 2023

Ig. Batista Filadélfia

 "Até aqui nos ajudou o Senhor (I Samuel 7:12)". Hoje foi um dia histórico - e abençoado - para aqueles que até as 15h do dia 24 de junho faziam a Congregação Batista Filadélfia,  no bairro Cajueiro II, em Floriano-PI. Sim, o tempo verbal correto é esse mesmo, faziam, porque a partir de por volta das 17h, quando aqueles que formavam o concílio para decidir pela organização,  votaram parecer favorável  a então congregação passou a ser Igreja Batista Filadélfia. Que maravilha; que benção, que vitória dos que trabalham na proclamação do EvangelhodeJesusCristo!

Os trabalhos foram dirigidos pelo pr. José Alécio, da IEBF; o primeiro passo foi a leitura do protocolo de assentamento do concílio,  onde ficou estabelecido o andamento da sessão. Feito isto a mesa foi composta, cabendo o papel de inquisidor ao pr. Marcílio, a secretaria ficou a cargo do pr. Luis,  de Itaueras. A mensagem  - primeira da nova igreja -, foi proferida pelo pr. Francisco Barroso,  de Água Branca. Antes, porém, a oração de instalação coube ao pr. Manoel Antônio de Freitas.

O clima foi de uma festa cristã  - e era pra ser isso mesmo. A alegria e expectativa contagiou a todos, principalmente àqueles que se tornaram os primeiros membros da nova igreja. Todos estavam cientes da nova responsabilidade que lhes cabia mas pelo desempenho na hora da inquirição foi possível perceber que os irmãos se mostram aptos ao desenvolvimento do trabalho que devem desempenhar.

Agora, ao tempo que se deve agradecer ao Senhor pela instalação de mais uma embaixada do seu reino aqui na terra, desta feita em Floriano, abrimos nossos sorrisos e estufamos nossos peito para bradar bem alto dizendo: "Grandes coisas o Senhor tem feito por nós e por isso estamos alegres (Salmos 126:3)". Que as bênçãos proclamadas, que as responsabilidades destacadas e o entusiasmo demonstrado por todos os presentes neste culto ao nosso Deus sejam as principais características desta Igreja que hoje tem nascido. E que a mesmo seja um alvo das bênçãos do Pai.
(Zevall, professor/historiador, junho de 2023).


quarta-feira, 7 de junho de 2023

513km de Piauí


 Antônio Almeida, 15h25 da segunda feira, dia 05/07. Era a quarta cidade de um roteiro que teve início às 8h15, em Floriano - Pi. As férias findariam de 07 do corrente e como ainda não havia viajado, resolvi improvisar. Deu certo. Moto abastecida e corrigidos os detalhes básicos,  pé na estrada, ou melhor, moto sendo posta a rodar. Sem pressa e sem compromisso definido; cuidados observados, velocidade moderada; ingredientes necessários para uma viagem segura.

Primeira parada, em Barra do Lance,  no Pit Stop, à beira da estrada na entrada da cidade, para café acompanhado de deliciosos pastéis de carne e de queijo. Papo agradável com o proprietário do local, suco de tamarindo após o café, descanso merecido e energias restabelecidas, hora de retornar à estrada seguindo para uma parada rápida em Landri Sales. Feito isto, retornamos à rodovia, agora com destino a Sebastião Leal.
Chegando nesta cidade a palavra de ordem era encontrar Carlos Augusto Dias, figura impoluta e cordata, cópia fiel de vosso pai, Manoel Wenceslau Dias, grande filósofo contemporâneo, oriundo das vastidões cearense, de onde teria vindo ainda como tropeiro, se estabelecendo em definitivo no Piauí. De ideologia socialista, o camarada Manoel, nosso progenitor, sofreria com as inquietações do Regime Militar, tendo, em decorrência de perseguição por parte de agentes do sistema, passado, em certa ocasião, 15 (quinze) dias na Ilha do Bananal, escondido em meio aos nativos. 
Ainda em Sebastião Leal, Carlão se encarregou de nos servir lauto almoço,  abastecendo-nos pra o prosseguimento de nossa viagem. Progresso, Bunge, Serra do Uruçui  - esta, uma curiosidade satisfeita - e Antônio Almeida foi sequência direta do roteiro, tendo parado novamente, para descanso, em Landri Sales.
Descanso estabelecido, água bebida para hidratar, hora de voltar pra casa, agradecendo ao bondoso Deus por ter-nos agraciado com um belo passeio pelo vasto e belo Piauí, vendo e conhecendo novas gentes e terras. Aqueles menos afeitos à aventura dirão que é algo cansativo. Eu digo que é muito prazeroso e gratificante, principalmente por nos colocar ante a realidade do nosso povo. Palavras finais? - tenho sim: já estou pensando em outra viagem; quiçá com um roteiro um pouco mais distinto e mais longo. Até lá, então...

(Zevall, professor/historiador, em passeio por essa terra maravilhosa chamada Piauí).




terça-feira, 16 de maio de 2023

CÂNTICO À VIDA


"Viver é preciso". Essa frase é adaptada de uma versão bem mais antiga mas é tremenda verdade. Uma música vai mais além ao afirmar que "é preciso saber viver". Às vezes somos limitados de viver essa vida na plenitude por várias razões, que podem ser de ordem econômica, social, religiosa ou apenas por não entender essa existência terrena como algo efêmero, que num piscar de olhos irá findar. É preciso, portanto, viver. E saber fazê-lo.

Tenho tentado. Seja em um ponto qualquer da nossa capital, seja no campo em um passeio, ou seja, ainda, em uma reunião de amigos e irmãos - a chamada Turma do Arroz...; ou apenas pousando de "bon vivant". O importante é saber remir nosso tempo, reconhecer esse tempo como sendo presente de Deus e ser grato e, além disso, olhar ao nosso redor e estender a mão ao outro. Faz parte. Desde que saibamos fazer valer a pena, quando ao olharmos para trás, percebermos que construímos rastros de amor que sempre serão lembrados - o amor, a essência - o elemento primordial da existência humana saberemos ter feito o que é correto. Vale ressaltar que Jesus, o Cristo, é a essência,  a partir do momento em que se apresenta como a Vida. É esse elemento primordial, qual seja, o amor,  dosado e distribuído na medida certa e sem acepção de pessoas, que irá determinar o valor e o significado da nossa existência. E então perceberemos que soubemos viver. Não esqueçamos: é preciso...

(Zevall, maio/23)

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Paenitet

 

Hoje vi e ouvi uma jovem mãe em desespero. O que chamou-me a atenção  foi suas idas e vindas ao local onde seus filhotes deveriam estar. O seu clamor e lamento - sim, ela lamentava muito - era simplesmente apavorante. Ela não se  conformava por não encontrar suas três crias. Ante a sua inquietude pus-me a inquir nas razões que podem levar um ser humano a crueldade de fazer tamanho mal a um animal tão dócil e inofensivo quanto um felino doméstico,  neste caso uma gata parida...; seus gatos, recentes filhotes, lhes foram tirados. Possivelmente foram mortos. Tudo, no ambiente em que eles foram gestados, e posteriormente fotografados, nos levam a crer nessa dolorida possibilidade, o que é tremendamente lamentável. 


Essa foto foi feita dia 29/04, um sábado, quando a jovem mãe-gata foi vista pela última vez com suas crias, Boy I, Boy II e Boy III (esses nomes, provisórios, foram dados intuindo manterem-nos sempre parecidos, em virtude serem todos da mesma cor). Depois não os vi mais...
Esse texto, ao tempo que é um alerta é também apelo. Apelo no sentido que sejamos mais compreensivos e sensíveis. Que olhemos com mais carinho e respeito à condição de, não apenas esses pequenos gatos mas os animais de um modo geral, seres indefesos e que, além disso, destituídos de todo e qualquer senso de maldade; muito diferentes, 
em atitudes, de representantes da raça humana. Que sejamos menos brutos e mais, se não amorosos, ao menos tolerantes com esses animais.

Zevall, professor/historiador (agora indignado), maio/23.



quinta-feira, 20 de abril de 2023

MEMENTO (por Zevall)


 MEMENTO


Não me obseda temores quaisquer 

de possíveis desamores desconhecidos;

Tampouco vicissitudes tantas

Fervem-me o líquido da vida,

que me correm ao corpo.

Quedo-me, no entanto, 

em lembranças vagas

de imensas paixões 

- virginais ou nem tanto;

de ósculos promissores e permissivos 

sem jamais serem castos

que entre um e outro amplexo

e ante tais recordações 

me impregnam a alma

de imensa nostalgia. 

E de prazer...


 (Zevall)


 

sexta-feira, 7 de abril de 2023

AMIZADE E HISTÓRIA (s)

 Ontem, 06/04/23, participamos de uma reunião de amigos, onde estiveram presentes também o anfitrião Franzé, o professor Enivaldo, vulgo Pererinha ou Kent, o Elias, amigo nosso primogênito do saudoso Ciro Rodolfo, o sargento R. Silva e Jessé, o também primogênito, desta feita do anfitrião. Reunião agradabilíssima pelo seu ambiente singular, que não se preocupa com protocolos os formalismos que na maioria das vezes só burocratizam os eventos, por mais simples que estes sejam. 

Nesses encontros histórias são contadas, momentos vividos e já distantes no tempo são relembrados e um clima de nostalgia - ainda que não seja essa a intenção primeva - contagia a todos, muitas vezes alegrando o ambiente e, em outras, entristecendo quando percebemos que algumas das personagens das narrativas já não estão mais entre nós.  Ontem, por exemplo, aventou-se o nome de Eldiney, professor inteligetíssimo e grande amigo, com uma gama de similaridades próprias  e de Raimundinha, conhecida entre alguns de nós por gasolina, alcunha essa sem nenhuma relação específica. Era apenas por ser. Ambos os dois nos deixaram prematuramente mas fazem parte do nosso cabedal de boas recordações...

No afã das histórias contadas e de tantas recordações comentadas, o fato de termos uma boa memória para fatos que foram marcantes e que gostamos de relembrar em forma de narrativa questionou-se a possibilidade de tais fatos serem contados em um livro, ideia por si só interessantíssima,  levando-nos a considerar a possibilidade de encontrar alguém capaz de reunir e selecionar as nossas narrativas, trasnsformando-as em material impresso,  acessível a todo o grupo. Nesse caso, outras histórias, apresentadas por outros sujeitos, fariam parte do material. Vale a pena pensar - e orar - em torno da ideia.

Mas a reunião em si traz à baila outro tema por demais relevante - e essa relevância se evidenciou entre os presentes: o valor e a importância de se manter os vínculos de amizade, e não só isso mas também de revigorar alguns costumes do nosso passado intuindo que a geração mais nova e adjacente a nós tenha conhecimento dos mesmos e que os adote, visando a manutenção da nossa "cultura". Na foto, da esquerda para a direita e em preto e branco, Noeme Gomes, Stelma Porto, Eisenhower "Zevall" Dias e Judith Gomes. Essas pessoas voltariam a se encontrar quase 40 anos depois, tendo a contemporânea Evani Macedo - a que nunca lembra de nossas aventuras, substituído à Judith que, pelo distanciamento, não pôde se fazer presente. Essa foto configura vínculo, amizade, história...E esse vínculo precisa - e deve, ser mantido. É história. 

Em um dos encontros da turma do Arroz com Abóbora alguém questionou qual a finalidade maior dessas reuniões; qual o seu "mote". Na ocasião o pastor Francisco Araújo fez uso da palavra, esclarecendo que "o principal motivo dos referidos encontros é se reunir,  se abraçar,  se alegrar; não há - não precisa, de outra motivação". Ressalto apenas que nesses momentos sempre lemos e ouvimos a Palavra e, ao final, nos servimos de delicioso Arroz com Abóbora, prato e fator tradicional em nossos encontros. Resumindo: confraternização de gratidão ao Pai pela vida, manutenção do vínculo de amizade entre todos e a continuidade da nossa história. É o que pretendemos aos nos reunirmos. 

Zevall, professor/historiador, abril/23.







quinta-feira, 23 de março de 2023

(...) ESSES MENINOS II

 A minha passagem enquanto professor de história na Unidade Escolar João Leal,  em Nazaré do Piauí foi marcante. Há um vínculo profundo, uma amizade singular com todos aqueles que, em um momento ou outro, foram meus alunos e  alunas. Todos me são queridos e há uma reciprocidade por parte dos mesmos. Sinto e vivencio isso. Houveram desentendimentos, "rusgas" aqui e ali mas sempre um fato contornável e com desfecho satisfatório de e para ambas as partes. Gosto desse vínculo e o alimento, não nego.

A prova de que me refiro a um relacionamento de via dupla aconteceu recente. Luncilandia, uma menina-moça-aluna, de comportamento exemplar - comigo eles sempre, todos, o foram - me mandou uma foto encontrada em seus arquivos. Eis o registro:

Como pode ser percebido, em torno da figura do professor e de Anninha, sua filhota, estão, da esquerda para a direita, Aline, Andressa Silva, Lucilandia, Sávio,  Ailton e Tiago Borges. Esse encontro aconteceu nas proximidades da UFPI,  quando eles estavam saindo de um encontro pedagógico na instituição localizada em Floriano/Piauí.  A pergunta que faria sentido é: pode haver alegria maior para um professor que encontrar um grupo de ex-alunos sequenciando seus estudos? Certamente um momento assim se torna ímpar na vida de um "influencer" desses jovens, futuros homens e mulheres mestres e doutores daquilo e naquilo que abraçarem como profissão. 

Nesse sentido sou orgulhoso sim. Mas humilde o suficiente pra saber que minha contribuição em suas vidas foi uma pequena parcela. Porém sei que mesmo pequena será marca na vida de cada um; assim espero. Vale no entanto - e muito - a amizade e o respeito que os mesmos sempre me dispensaram. Essa amizade e respeito alargam meu sorriso. E sou grato, primeiramente a Deus por isso; depois, a cada um desses meninos e meninas tão especiais para mim...

Zevall, professor/historiador. 

sábado, 25 de fevereiro de 2023

VISITA INESPERADA

 

Plantão em feriado ou em finais de semana costuma ser monótono. No dia a dia nos acostumamos com a correria, gritaria e confusões que são próprias da escola, onde a meninada procura ser protagonista de uma maneira ou de outra, afinal esse é o espaço onde eles conseguem extravasar as energias acumuladas. Mas nem sempre essa monotonia se consuma e fatos acontecem para confirmar o bordão - ou se preferirem, clichê  - afirmador de que "toda regra tem exceção".

De repente, em um sábado qualquer, a rotina de monotonia foi quebrada. Vinicius, Érika e Jackson apareceram e compareceram nas dependências da escola. Traziam dois cocos para serem abertos e a falta de jeito do Jackson para realizar a tarefa fez com que entrasse em cena a figura que, segundo um deles disse após uma explicação dada de um tema diverso, "parece um professor".

Foi, em qualquer aspecto, interessante a visita deste pequeno grupo. Corriqueiramente barreiras são criadas que impedem uma proximidade ou diálogo entre alunos e outros protagonistas do espaço escolar. No que se refere a esses alunos tenho convivido com eles desde meados do ano passado (2022) e não tínhamos ainda tido oportunidade de "vencer obstáculos" que nos fizesse amigos ou permitisse um conhecimento mais próximo. O trio visitante nos despertou para a nessecidade de ampliarmos o nosso olhar para a realidade do nosso cotidiano. Os meninos e meninas que nos cercam às vezes precisam apenas de atenção para se revelarem, entre outras situações,  pessoas alegres, com sentimentos, com algo a nos "ensinar" sobre a vida...

Jackson, Érika e Vinicius neste dia quebraram minha rotina mas me trouxeram um pouco de sentido para o dia e me fizeram romper amarras de distanciamento, quiçá de preconceito. Acredito que, mesmo sem planejamento, sem espera e sem formar opiniões, fiz novos amigos. Espero que sim.

Obs.: os cocos foram descascados e em meio a músicas e danças que não entendo eles se divertiram, comeram os cocos, se despediram e a rotina voltou. Mas foi bom terem vindo.

(Zevall - professor/historiador, num dia desses).

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

UMA BOA OBRA

Esse animal - o leão  - ao tempo em que é sinônimo de ferocidade o é,  também, de força,  de beleza, de imponência e de liderança. Essa liderança fez com que ele, o leão, fosse considerado o rei dos animais, mesmo habitando em meio a outras feras maiores tais como o hipopótamo, o gorila, o elefante etc. Mas o leão nesse texto é somente uma figura metafórica que irá  servir apenas para nos fazer refletir; reflexão essa que deverá ser adaptada a cada um dos leitores de acordo com a própria visão de si mesmo.

Como o título do texto "leonino" se refere à UMA BOA OBRA, aqui empregado no sentido de se realizar a bom termo uma tarefa, seja ela qual for, apelo para um fragmento textual - belíssimo  e adequado - que diz o seguinte: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar..." (Bíblia Sagrada, II Tim. 2:15).

Geralmente esse fragmento, quando usado por pregadores irá se referir, se não ao obreiro específico dentro da causa cristã,  à todo aquele que está envolvido com o trabalho evangélico e tem responsabilidades e um papel a ser desempenhado. Aqui queremos que sirva em caráter geral, ou seja, a qualquer um que realize um trabalho, seja este qual for. Significa, portanto, que dentro daquilo que nos propusemos fazer, devemos fazer com qualidade, bem feito, afim de que sejamos aprovados. Mas significa ainda que qualquer que seja o nosso ministério ou formação, qualquer que seja o nosso trabalho profissional ou leigo, que ele seja sempre motivo de alegria. Nunca de vergonha.

Há um adágio popular que afirma que "o trabalho dignifica o homem". Interessante  a ideia contida na frase. Se invertermos essa ideia - o homem dignifica o trabalho que executa - iremos perceber que nem sempre tal afirmativa é verdade, isso porque, infelizmente, nos deparamos no nosso cotidiano com profissionais descuidados, interesseiros, grosseiros, tendenciosos e indignos da profissão que exercem, desqualificando o seu labor e apresentando um produto final de qualidade indesejada. O condicionamento continua na referência que usamos como baliza nos apontando duas qualidades que devemos possuir enquanto profissionais: ser aprovado no que fazemos e não ter vergonha daquilo que fazemos. Se somos profissinais que pertencemos ao círculo do Povo Escolhido, essa responsabilidade é bem maior. Esse entendimento, pra finalizar, é magnífico. E credito que seja importante para cada um que pretenda realizar ou já realiza sua boa obra...

(Zevall, professor/historiador, fev./2023).

domingo, 5 de fevereiro de 2023

QUEM SÃO ESSES MENINOS

 A aproximadamente 45 km. de distância de Floriano há um município conhecido pelo topônimo de Nazaré do Piauí.  Urbe pequena, acredito que sua população gire em torne de 5000 a 6000 habitantes. Como atração a cidade possui uma lagoa que funciona como atração turística por ser apta ao banho.

Nazaré possui algumas escolas de ensino fundamental e apenas uma de Ensino Médio, a Unidade Escolar João Leal, unidade está que,  por força das circunstâncias e tendo sido aprovado em um processo seletivo da Seduc-Pi, comecei a trabalhar a partir do ano letivo de 2015, tendo perdurado e atuado como professor de história até 2021. Consegui, pelo meu "modus operandis" que, convém destacar, nunca foi bem visto por alguns que faziam a gestão da escola, fazer alguns amigos entre o grupo de alunos com os quais tive a honra de conviver. Me orgulho, claro, por isso. 



Essa foto é uma amostragem de como foi e de como tem sido o meu relacionamento e a convivência com meus alunos. Foto feita na casa dos pais de um desses alunos - casal Jovêncio e Ernilde, com quem também tive o prazer de construir uma amizade saudável e que pretendo, se possível, que seja duradoura. 

À minha direita se encontra José Henrique; à esquerda e pela ordem, Pedro, Gabriel Moura e Devanildo (o nome dele é David, mas nos momentos descontraídos e através de um outro professor, brincamos com o seu nome, fato aceito pelo próprio e que - convém destacar - não goza nenhum caráter discriminatório ou de bulling. É brincadeira mesmo e o David entende e aceita isso). Quando nos encontramos - geralmente começamos o dia tomando um café - há muita amizade e brincadeiras entre o grupo. Mas há,  principalmente,  respeito. De ambas as partes. Ainda depois de haver completado meu ciclo com eles enquanto professor, o respeito é o cuidado dispensado, se mudou, foi para melhor, mais reconhecido. E é isso que me faz prezar tanto pela a amizade e pelo convívio com esses meninos. Eles não são os únicos; são apenas aqueles com os quais tenho convivido mais frequentemente. 

Ao José Henrique, ao Pedro, ao Gabriel e ao David, meninos/homens aos quais, acredito, pude contribuir ainda que minimamente com a formação do seu intelecto e do caráter,  meu abraço  por terem entendido o meu papel, por terem convivido com este papel e por me terem aceitado como amigo, não considerando a diferença etária que existe entre nós. São, portanto, todos vocês bem como todos aqueles que formaram o grupo de meus alunos durante o meu tempo letivo na pequena mas aconchegante cidade de Nazaré do Piauí, meu orgulho profissional. 

(Zevall, professor/historiador).

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Ano Novo - Esperança

Vivemos a expectativa de um novo ano. Foram, nas palavras de conhecido cantor da nossa música pop, "tantas emoções" no ano que se passou, a saber, 2022. Mas além das emoções, no ano findo vivemos também angústias, incertezas com o cenário político, apreensões tantas diante de uma pandemia que nos assolou e assustou a todos, enfim, não foram só emoções e alegrias os sentimentos que nos moveram.
Mas aqui chegamos. Recebemos o Novo Ano de braços abertos e cheios de expectativas. As melhores. Mas por aqui havemos chegado e muito além das expectativas criadas não apenas para o início do ano mas para todos os seus 365 dias dos quais, pela graça de um Pai amoroso já trilhamos 18 desses dias. 
É claro que estamos apenas iniciando nossa caminhada, porém temos a convicção de que "aquele que começou a boa obra..." nos há de permitir a chegada à virada de ano. Mais uma vez. Momento oportuno, em meio a esperanças e certezas de um amanhã de graça e misericórdia em nossas vidas, para humildemente poetizar aquilo que acreditamos que nos será permitido contemplar:



                        NOSSA ESPERANÇA


 Não é apenas pelo calor do Sol que queima a pele durante o dia. 
 nem apenas pela suavidade da pálida luz do luar a nos alumiar a noite; 
 não é pelo cantar do rouxinol ao receber  uma nova manhã 
ou pelo andar preguiçoso do gado por pastos e pradarias tantas. 
 Não é somente pelo desejo de viver - imenso 
 ou pelo julgamento de ser um super-herói que a tudo resiste 
 ou por acreditar que os grandes milagres da antiguidade possam se repetir - Mar aberto, água que vira vinho, grandes pragas a se materializarem em meio aos homens... 
 não é por cânticos de louvor muitas vezes insalubres 
 ou pelo dom de expressão instrumental  
mesmo das palavras. 
Não, não é por nada disso. 
 É apenas por saber que Ele, o Redentor, vive! 
 E que faz maravilhas em meio ao seu povo. 
 E por isso esse povo acredita 
 você, meu irmão, acredita 
 eu acredito 
 Grandes coisas Ele tem feito
 e tais coisas nos fazem acreditar 
que ontem, hoje e sempre 
 estas grandes coisas serão feitas por e para nós. 


 Zevall, Jan/23

A REFORMA E AS SOLAS

Reforma Protestante – nome dado ao movimento reformista que surgiu no cristianismo em 1517 por meio do monge agostiniano Martinho Lutero. A ...