Uma das frases mais conhecidas da literatura mundial, servindo de reflexão filosófica ou não, de autoria do inglês Shakespeare e que é muito atual, apesar de antiga, é a seguinte: "To be, not tô be, that is the question". O pano de fundo, Hamlet - príncipe de Dinamarca etc.; uma tragédia em sua origem...
Como disse, enunciado antigo mas que nos fala, hoje, dependendo das situações que ousamos enfrentar. E essa é a questão... quando enfrentamos uma situação somos nós que havemos de nos contorcer para resolvermos. E foi assim, no contexto dessa percepção de mundo, que lembramos do grande literato inglês. Porque somos o que somos e eu, particularmente, sou o que sou e não há jeito de ser outra "coisa" ou assumir uma personalidade diferente.O que me levou à essa reflexão foi uma frase do nosso amigo particular Francisco Araújo, a quem chamo, pela amizade, de Franzé. Ao comentar um evento do qual ambos nós dois fazíamos parte ele assim se expressou: - Zé, tu alegras o ambiente... - Zé, que fique entendido, sou eu. Também Zevall, Garrau, Hower, Eisen. Uma infinidade; nada, porém, de bulling.
O que me fez lembrar do "ser ou não ser...", ainda que se possa pensar que não há uma relevância para o uso da frase shakesperiana. Mas há. Como já citado anteriormente, somos o que somos e aqueles que pretendem ou aspiram que mudemos está a jogar "pedra na lua", afinal, que erro há em ser alegre, extrovertido, irreverente às vezes? A persona, acredito, é particular. Se meu jeito incomoda a alguns que fazem parte do meu círculo ou pensam que fazem, ótimo. No mundo, acredito, há espaço para todos e para todas as maneiras de ser e de enfrentar os dilemas de nossa existência. Nada nos obriga a sermos iguais, formais, submissos às imposições sociais, na maior parte, superficiais.
Enfim, essa é, pois, a minha questão. Sou o que sou; me sinto bem e, por isso, não mudo. Sorrio, conto piadas, lembro situações e aponto defeitos ou falhas. Melhor que ser o "hipócrita" que tudo aceita, com tudo concorda e nunca se opõe. E que está sempre de cabeça baixa e de mal humor. Se incomodo me desculpe (ou me desculpem); seu mundo e o meu são diferentes. E prefiro o meu...
Estou contigo, continue sendo apenas isso: original!
ResponderExcluirPositivo. Sempre.
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