O que faço
contigo?
Uma pergunta
recorrente
Em que não há
uma resposta pronta ou que satisfaça
Não se trata de “o
que vou fazer...” mas do que estou fazendo
Ou deveria.
Sou um ser que
descobriu alguém amado
E que preza por
este,
E teme perdê-lo.
O “o que fazer
contigo”, portanto,
É uma tentativa
de preservação,
De não te deixar
ir,
De não perder o
ente amado.
Não se brinca de
querer bem
De amar alguém
De depender e de
gostar desse alguém.
Amor é bem mais;
É não querer ir
É ter pressa pra
voltar...
É olhar ao
infinito e dizer
“Contigo irei
até lá”!
É a certeza de
que o amanhã terá sentido
Por que você dá
sentido, dá alegria,
Você é sentido e
alegria.
O que fazer,
então contigo?
Talvez falar
baixinho, sussurrando em teu ouvido
Coisas que
gostas de ouvir,
E acrescentar:
fica!
Fica aqui
comigo;
Sabes que eu te
amo!
Zeval
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