quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Poema Atormentado

Diz que não quer o meu amor, e eu me vou de ti.
Diz que não quer os meus beijos, e os levarei para longe.
Mata-me.
Afoga esse fogo que me incendeia e destrói a minha lucidez.
Retira o meu coração e, lança fora.
Impeça os meus abraços, rogo-te.
Fere a minha carne. Faz ela sangrar.
Talvez assim e somente assim, ela te rejeite. Quem sabe?
Extrai das minhas veias o amor que corre em afluxo e refluxo por ti.
Debruça sobre mim o teu desprezo.
E quem sabe assim, entenderei que não me amas.
Que não me quer.
Que não sou nada.

Celeste, out./2017.

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