Diz
que não quer o meu amor, e eu me vou de ti.
Diz
que não quer os meus beijos, e os levarei para longe.
Mata-me.
Afoga
esse fogo que me incendeia e destrói a minha lucidez.
Retira
o meu coração e, lança fora.
Impeça
os meus abraços, rogo-te.
Fere
a minha carne. Faz ela sangrar.
Talvez
assim e somente assim, ela te rejeite. Quem sabe?
Extrai
das minhas veias o amor que corre em afluxo e refluxo por ti.
Debruça
sobre mim o teu desprezo.
E
quem sabe assim, entenderei que não me amas.
Que
não me quer.
Que não sou nada.Celeste, out./2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário