Só
um (quase) poema
Saudade,
Por,
muitas vezes, afasto-me.
Devo
pedir perdão, eu sei
Mas
a tristeza impera
E
importa também ser perdoada.
Gostar
é querer melhor
Isso
não consigo.
Se
fico longe, mesmo assim sobrecarrego
Não
satisfaço teus anseios
Vou
à loucura por amar demais
E
não descarregar esse amor.
Não
posso (e não devo)
Te
oferecer estranho amor por gostar
E
não te querer sofrendo.
É
mesmo estranho
Esse
amor meu
Mas
sei que amo
Muito,
muito além
De
forças ou explicações
Essas,
não saberia dar
Só sei
que amo
Não
o amor banal
De
novelas ou telenovelas
Não
amores ocasionais.
Não
raras vezes me pergunto:
O
porquê – não me conheces; não sabes o quê e quem sou
Ou a
razão de invadir o teu mundo – opaco sem mim,
- é verdade, mas
onde havia paz
Esta,
roubada.
Meus
sentimentos
Estranhos
sentimentos
Que
afrouxam minhas defesas
E
que te fazem desprotegido
Estranho
Meu
e teu amor
Amo
somente, eu sei
Querer
mais é tudo que quero
Essa
certeza “açucarada”
Dosada
em beijos e abraços,
Por
calores e espasmos corporais
Que
nossos amores
Entre
murmúrios e gemidos
Extravasam
e se completam.
Agora,
dois estranhos amores
O
meu e o teu
Amor, carnal, lascivo
Ignorante de regras e pudores
De medos ou abstenções.
Portanto, o meu amor
em teu amor
Vai
além do que se
Possa
explicar.
(Celeste, jan./2018).
(Celeste, jan./2018).
Nenhum comentário:
Postar um comentário