Quando encostam em mim
e sinto todo o prazer
do entumescimento
bicos salientes a me tocar
e a acender tudo por dentro, penso
qual ser resitiria a isso?
Quando, com as mãos, os prescruto
avaliando, sopesando, apertando
sinto distederem-se, no meu interior,
todas as cordas da razão
e o meu corpo
qual veículo desgovernado
segue sem rumo
indo onde teus prazeres me levem.
Grandes mamilos,
doces, instigantes
tesudos mamilos
que me fazem voraz
- macho escravizado!
São donos das minhas vontades;
se por acordo velado
ou por imposição, não sei.
De tão belos peitos
fortes e altaneiros
trêmulos a reluzir, sempre,
tudo se pode esperar...
(Zevall, dez./2019)
Se essa rua, se essa rua fosse minha... mandaria destacar todas as suas histórias importantes para a construção da hoje cidade de Floriano - Piauí.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
2019 e meus amigos
Se aproxima a virada de final de ano/Ano Novo. 2019, com todas as suas inquietações, com todas as suas variedades, seja no campo social, político, econômico; seja no campo esportivo ou, ainda, no campo das relações. Nesse sentido ressalto as amizades, tanto as que já cultivo há tempos como as construídas recentemente. São os Waldis, as Marias Aparecidas, As Susanas, os Josés; são os Joãos e/ou os Raimundos, os Marcos, os Manoéis. São muitos amigos enfim, do Oiapoque, ao Chuí; do Acre à Paraíba; da Bahia ao Mato Grosso... A graça me foi dada de fazer amizades; de gozar do respeito e carinho de tanta gente que só contribui para o meu enriquecimento cultural e social. E tenho hoje, cerca de 17000 amigos anônimos que são todos os que participam e fazem este blog ter vida e continuidade. A todos, pois, meu abraço e votos de um próximo ano, 2020, riquíssimo. Em sabedoria, em tolerância, em vínculos afetivos que se renovem a cada abraço e a cada sorriso dispensado ao outro. Saúde é necessário; mais a boa amizade contribui tanto para nossa saúde física, quanto mental e espiritual. E que a Paz reine, no ano vindouro, em todos os nossos corações.
Zevall, Dezembro/2019
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
terça-feira, 26 de novembro de 2019
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
Ela
De repente, percebo
alguém está em mim;
distante, apenas em sonhos
e pensamento
inacessível até
(talvez não)...
há de haver a fuga
que evita sofrimentos
ou desilusão, não sei.
Mas se está
e vai além dos sonhos?...
Se o peito grita, opresso
e a carne, faminta, chama
não se foge sempre.
Esse sentimento opressor
animaliza;
a solidão impera
onde a razão se esvai.
O que fazer se querer não é,
assim como a estrela não é do céu
apenas está nele...
esse "tum-tum" no peito
ao ouvir a voz
ou apenas, simplesmente em pensar
nela e em todas as coisas
que dela fazem um ser
entonteia;
ela, do sorriso franco,
doce - inocente até,
ela, carregada de mistérios
que se insinua e foge
querendo, teme
que anseia ser deflorada
no corpo e no amor;
ela assanhada,
amada sempre
um dia após outro dia
nos tempos que vão além...
a vida é amor;
o desamor é abjeto.
não faz sentido apenas viver...
(Zevall, nov./2019)
alguém está em mim;
distante, apenas em sonhos
e pensamento
inacessível até
(talvez não)...
há de haver a fuga
que evita sofrimentos
ou desilusão, não sei.
Mas se está
e vai além dos sonhos?...
Se o peito grita, opresso
e a carne, faminta, chama
não se foge sempre.
Esse sentimento opressor
animaliza;
a solidão impera
onde a razão se esvai.
O que fazer se querer não é,
assim como a estrela não é do céu
apenas está nele...
esse "tum-tum" no peito
ao ouvir a voz
ou apenas, simplesmente em pensar
nela e em todas as coisas
que dela fazem um ser
entonteia;
ela, do sorriso franco,
doce - inocente até,
ela, carregada de mistérios
que se insinua e foge
querendo, teme
que anseia ser deflorada
no corpo e no amor;
ela assanhada,
amada sempre
um dia após outro dia
nos tempos que vão além...
a vida é amor;
o desamor é abjeto.
não faz sentido apenas viver...
(Zevall, nov./2019)
terça-feira, 19 de novembro de 2019
Viajando pelo Maranhão - Parte I
Conhecer o Brasil não é tarefa fácil, dado a sua imensa dimensão territorial. Mas podemos nos arriscar a conhecer o que chamaremos de fragmentos, ou seja, partes dos seus mais de 8.500.000 km quadrados de pura e extasiante beleza. pensando assim, dia 08 de outubro do ano de Nosso Senhor, 2019, montado em Viollet, nossa moto 150cc, saí de Floriano (PI) em direção à cidade de Barreirinhas (MA), em um percurso traçado de 770 km.
O frito na bagagem muita disposição e nenhum medo de enfrentar nossas estradas, saí por volta das 10h00 sem preocupação com a chegada; a velocidade de cruzeiro estabelecida nos 90km/hora e o desconhecido sendo, aos poucos, conhecido em cada detalhe e por onde passava.
Saindo via Barão de Grajaú, cruzei o rio Parnaíba de volta ao Piauí em São Francisco do Maranhão/Amarante; próximo destino a cidade de Palmeirais, com seu belo portal de entrada/saída ao norte da cidade. uma parada para tomar água, descansar um pouco e rumar para Parnarama, novamente no estado do Maranhão.
Muitos povoados e muitas cenas belas pela simplicidade fazem do Maranhão um lugar diferenciado para passeios e visitações.
Matões,Baú e outras povoações estiveram presentes no trajeto até a chegada em Caxias.
Abastecer a moto, esticar as pernas, conferir o trajeto e partir em direção à Coelho Neto foi o passo seguinte. Se o corpo já dava sinais de cansaço, os 86/km até Coelho Neto consumaram essa situação mas a constatação de mais da metade do trajeto já vencidos serviu de ânimo. Daí rumamos para o entrocamento de Palestina onde outro roteiro foi estabelecido visando o município de Chapadinha. Antes, em Anapurús, como já entardecia, resolvemos uma parada mais longa, onde pousamos para jantar e dormir, partindo ao amanhecer, às 6h00.
Chapadinha, entroncamento e, após atravessar São Benedito do rio Preto, chegamos a Urbano Santos, onde descobrimos que a referida cidade se encontra no trajeto percorrido pelos os Balaios. aqui, um descanso de aproximadamente 60 minutos pra enfrentar algo próximo a 90 km de estrada de terra.
Viagem demorada agora; cansativa também. Uma máquina havia passado aplainando a estrada e deixando a terra fofa, o que dificultou a pilotagem. mais depois de muita paciência e uma queda (ufa!) chegamos ao nosso destino, em paz, tranquilo e muito satisfeito pela realização.
Agradecemos a Deus pelo livramento dos perigos vários da estrada e pelo conhecimento adquirido durante esta pequena aventura que muito valeu o esforço em realizá-la.
É isso! Um abraço e até a continuação (o retorno) desta viagem.
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Povoado Morros, à sombra de Cedros, árvore nativa da região. Fonte: Autor, 2019. |
Saindo via Barão de Grajaú, cruzei o rio Parnaíba de volta ao Piauí em São Francisco do Maranhão/Amarante; próximo destino a cidade de Palmeirais, com seu belo portal de entrada/saída ao norte da cidade. uma parada para tomar água, descansar um pouco e rumar para Parnarama, novamente no estado do Maranhão.
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Cena comum à beira da estrada quando se viaja pelo Maranhão. Fonte: Autor, 2019. |
Matões,Baú e outras povoações estiveram presentes no trajeto até a chegada em Caxias.
Abastecer a moto, esticar as pernas, conferir o trajeto e partir em direção à Coelho Neto foi o passo seguinte. Se o corpo já dava sinais de cansaço, os 86/km até Coelho Neto consumaram essa situação mas a constatação de mais da metade do trajeto já vencidos serviu de ânimo. Daí rumamos para o entrocamento de Palestina onde outro roteiro foi estabelecido visando o município de Chapadinha. Antes, em Anapurús, como já entardecia, resolvemos uma parada mais longa, onde pousamos para jantar e dormir, partindo ao amanhecer, às 6h00.
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Portal de chegada a Urbano Santos, na rota da Balaiada. Fonte: Autor, 2019. |
Viagem demorada agora; cansativa também. Uma máquina havia passado aplainando a estrada e deixando a terra fofa, o que dificultou a pilotagem. mais depois de muita paciência e uma queda (ufa!) chegamos ao nosso destino, em paz, tranquilo e muito satisfeito pela realização.
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Coisas do Maranhão: Transporte de passageiros dentro do município de Barreirinhas. Fonte: Autor, 2019. |
É isso! Um abraço e até a continuação (o retorno) desta viagem.
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
Assanhadinha
tencionando te falar me veio a dúvida: carta ou poema?
Na carta falaria o trivial, a rotina, coisas banais que seriam, na maioria, repetições de ontem;
No poema, falaria de sentimentos dos meus...
do coração...
na carta, do jogo de ontem;
no poema, da paixão antiga por ti.
A carta diria de como estou como gente,
mais "um na multidão";
no poema, chegaria a ti a saudade sentida,
o homem apaixonado,
aquele que pensa na mulher e, quanto mais pensa,
ama
ama tudo; ama o sorriso
o abraço...
o calor emanado,
a palavra amiga e confortante em
momentos vários;
a mulher companheira, cúmplice,
a mulher amante
que se doa
e nada quer a não ser
ser amada nos detalhes que o corpo e
coração de uma mulher oferece.
A carta, enfim, preencheria o tempo
o poema falaria que o tempo é pouco,
em qualquer tempo,
para aquele que ama uma mulher que é um amor
e que para isso precisa de mais tempo,
sempre,
pois entre esse homem apaixonado
e a mulher/amor distante
há muito amor para ser doado
explorado
exigido...
O que te escrevo, amor,
carta ou poema?
Na carta falaria o trivial, a rotina, coisas banais que seriam, na maioria, repetições de ontem;
No poema, falaria de sentimentos dos meus...
do coração...
na carta, do jogo de ontem;
no poema, da paixão antiga por ti.
A carta diria de como estou como gente,
mais "um na multidão";
no poema, chegaria a ti a saudade sentida,
o homem apaixonado,
aquele que pensa na mulher e, quanto mais pensa,
ama
ama tudo; ama o sorriso
o abraço...
o calor emanado,
a palavra amiga e confortante em
momentos vários;
a mulher companheira, cúmplice,
a mulher amante
que se doa
e nada quer a não ser
ser amada nos detalhes que o corpo e
coração de uma mulher oferece.
A carta, enfim, preencheria o tempo
o poema falaria que o tempo é pouco,
em qualquer tempo,
para aquele que ama uma mulher que é um amor
e que para isso precisa de mais tempo,
sempre,
pois entre esse homem apaixonado
e a mulher/amor distante
há muito amor para ser doado
explorado
exigido...
O que te escrevo, amor,
carta ou poema?
Zevall, 17 Out./2019
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Uma carta
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Diocese e Livraria em Pinheiro Fonte: Autor, 2019 |
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Relógio na praça Sarney - Pinheiro - Ma Fonte: Autor, 2019 |
Assanhadinha,
quando havia o banco Bamerindus aqui na região costumávamos ouvir um jingle que dizia assim: "o tempo passa, o tempo voa..."; realmente a passagem do tempo, quando não remida de maneira correta, parece voar e, quando caímos em nós, não conseguimos realizar aquilo que era pretendido. E esse tempo perdido ou "mal remido" jamais voltará.
Uma música do passado diz em sua letra "o que passou, passou..." e essa ideia reforça um pensamento filosófico afirmante de que "não entramos duas vezes no mesmo rio". É por aí, pois o rio através de suas águas se renova a cada dia.
Explico:
Explico:
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Interior do ferry-boat na travessia Fonte: Autor, 2019 |
Estive ausente de nossa querida terra - Floriano, Piauí - por aproximadamente doze dias; e nesse período foram muitas emoções acumuladas, onde muitas coisas aconteceram. Faço minhas, portanto, as palavras de um cantor conhecido que afirma "se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu senti". Acredito que não chorei e se assim me manifestei não foi pela viagem em si; fatores como saudade, problemas acumulados ou mal resolvidos, consciência das dificuldades enfrentadas desde a algum tempo, enfim, tive motivos para chorar. Por outro lado, as alegrias sentidas; as aventuras vividas e muitas expectativas em relação ao novo, ao que poderia acontecer, certamente que suplantaram as tristezas. Repito: muitas emoções...
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Travessia de Ferry-boat a partir de São Luis Fonte: Autor, 2019 |
Há muito que não viajava e todos próximos a mim sabem o quanto me sinto bem quando viajo. É cansativo; há dificuldades em relação às necessidades básicas; convívio com pessoas com outros costumes que os nossos mas há, também, muita diversão, contato com o novo e desconhecido e muita gente interessante e cheia de conhecimentos diversos que nos agregam, tais como os humbertenses representados por Geiel e dona Vindoura, belos anfitriões; ou seja, o pacote é variado.
Mas, enfim, estou aqui. trago no matulão muitas experiências e descobertas que me renovam e a certeza de que aplacarei um pouco a saudade sentida. Saudade esta - como diz conhecido locutor esportivo - "sabe de quem?...". Creio que sabes, assim como sabes, ainda, da incompletude ocasionada pela distância imperante, entre o ponto A e o ponto B, durante os dias que que estive por aí. A sensação foi, nesse decorrer de tempo, a de que se esteve bom estaria melhor se estiveras comigo, andando meus caminhos. Certamente que isso se tornará possível futuramente.
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Praça da Bíblia Humberto de Campos - MA Geiel, meu anfitrião Fonte: Autor, 2019 |
Se pedisses um resumo do meu "périplo" por terras maranhenses, desde que rumei com destino a Pinheiro e, posteriormente, Turiaçu, Diria: vi Sampaio (meio barrigudo); naveguei de ferry-boat; comi espetinho com farinha de puba; vi búfalos na lagoa; conheci Joana; tomei umas cervejas; fiquei no prego na esterada próximo a São Bento (terra do Sarney); almocei na pensão das "três irmãs"; conheci Marize (culta e muito simpática. Bela mesmo.); tomei banho no Preguiça; senti muitas dores nas pernas; fui no espetinho do "joãozinho"; passeei bastante; fui a Humberto de Campos; tomei banho no Periá; naveguei em barco a motor; comi peixe (tainha) com Geiel e dona Vindoura, com muita farinha de puba e café; fui confundido com um lutador em uma praça; viajei aproximadamente 230 km (ida e volta em uma moto pop 100; ganhei um chapéu de vaqueiro e uma bolsa de agente de saúde; vi o mar... são ou não "tantas emoções?".
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Com Geiel, nas Dunas Fonte: autor, 2019 |
Como me sinto em relação a isso? se tiver oportunidade farei tudo outra vez e não tô nem aí - como diria Duduca e Dalvan - pra a "... espinheira danada que a gente enfrenta...".
Muito poderia ainda ser acrescentado. Viajem tem muitos detalhes e nem todos são capitados; no geral, é mais ou menos isso.
Assim, fico por aqui. Tô contigo e não abro "nem pra um trem carregado de gilete (eita década de 1970 cheia de dizeres e chavões)".
(Zevall, set./19).
terça-feira, 1 de outubro de 2019
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
domingo, 22 de setembro de 2019
sábado, 21 de setembro de 2019
Poema Casto
A vida é bela
com suas casinhas amarelas
com mocinhas pseudo-cinderelas
E com muita gente tagarela.
Sim, a vida é bela
e cheia de rimas...
seria foda descrevê-la
de outro jeito.
Zevall, (Viana, MA, set.19)
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
Lições do tempo
Que amemos mais,
que sejamos mais gentis.
A vida é tão curta; apeguemos-nos ao que é bom,
juntemos-nos com pessoas que em todos os dias
nos desejem um "bom dia"
e que tenha sempre uma palavra de apreciação.
Tais gestos fazem diferença
e alegram o coração.
Não sabemos até onde iremos,
nem tampouco quem estará conosco
quando nosso fim chegar.
Portanto, é tempo de rever o tempo,
remir o tempo, valorizar o tempo...
uma vez que este - o tempo - passa
sem percebermos; é tempo de agregar,
de juntar e não de espalhar ou separa.
Os nossos amigos,
ah!, esses são essenciais à vida;
nos convençamos mais, a cada dia,
dessa verdade.
Em tempo de desamor
o amor é a resposta;
na escola da vida "feliz é quem ama".
É tempo, pois, de abraçar mais,
sorrir mais, jogar conversa fora
perdoar mais que julgar,
é tempo... dá tempo,
dá tempo de sentir a leveza da alma,
de olhar o horizonte
e perceber ser tempo de ser feliz.
É tempo de viver, viver!
É tempo...
(NASCIMENTO, Jucely. Setembro/2019)
que sejamos mais gentis.
A vida é tão curta; apeguemos-nos ao que é bom,
juntemos-nos com pessoas que em todos os dias
nos desejem um "bom dia"
e que tenha sempre uma palavra de apreciação.
Tais gestos fazem diferença
e alegram o coração.
Não sabemos até onde iremos,
nem tampouco quem estará conosco
quando nosso fim chegar.
Portanto, é tempo de rever o tempo,
remir o tempo, valorizar o tempo...
uma vez que este - o tempo - passa
sem percebermos; é tempo de agregar,
de juntar e não de espalhar ou separa.
Os nossos amigos,
ah!, esses são essenciais à vida;
nos convençamos mais, a cada dia,
dessa verdade.
Em tempo de desamor
o amor é a resposta;
na escola da vida "feliz é quem ama".
É tempo, pois, de abraçar mais,
sorrir mais, jogar conversa fora
perdoar mais que julgar,
é tempo... dá tempo,
dá tempo de sentir a leveza da alma,
de olhar o horizonte
e perceber ser tempo de ser feliz.
É tempo de viver, viver!
É tempo...
(NASCIMENTO, Jucely. Setembro/2019)
quarta-feira, 21 de agosto de 2019
"Quem será de nós agora?"
Tá tudo errado!
As turbulências políticas mostram
o quanto as lideranças estão sem rumo.
Para a população - o eleitorado - a situação
tornou-se objeto de chacota, desânimo e confusão.
não há mais um parâmetro uma vez que a democracia
há muito se encontra ultrajada e a nossa
tão comemorada Constituição de 1988 quase que se encontra
esquecida. Somos de um país democrático e isso é sabido por todos;
o que muitos não sabem que defendemos e usamos
o modelo representativo, onde o cidadão eleitor escolhe
o seu representante através do voto, esse valoroso instrumento
que nem mesmo o candidato o valoriza mais, dado o descrédito
que o mesmo tem perante todos. Melhor: de quatro em quatro anos
o voto sobe a sua cotação. Aquele candidato de sorriso fácil,
de tapinha no ombro e tremendo poder de oratória sai às
ruas e casas e se mostra complacente com nossos problemas e rotinas.
O sistema eleitoral cometeu bizarro erro. Precisamos
de uma campanha eleitoral de palanque - nossos políticos, repito, são
mero representantes - onde possamos ouvir cada proposta, os projetos
e conhecer as nossas possibilidades representativas. A mídia
tirou em muito esse "corpo a corpo", demagogizando ainda
mais o período eleitoral. Precisamos olhar e "sentir" o nosso candidato,
ouvir sua fala, o seu poder de convencimento e só a partir
daí escolher o melhor representante.
Além disso, a escolha de quem é candidato, pelos partidos,
precisa de critérios. Todos somos votáveis, claro; porém
nem todos temos - reconheçamos - a competência
necessária para tal afim.Uma vez eleitos os candidatos serão nossos
porta-vozes; terão a nossa fala, falarão por cada um
de nós...
O período eleitoral se encontra às portas. a relação de candidatos
está sendo elaborada. Preparemos-nos.
Que tenhamos zelo por essa nossa capacidade de escolha...
(Zevall, ago./19)
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
Poemeto
Ao sentir
(saudade),
o sangue,
essa vertente
da vida,
ebuliu em mim;
e os compassos
do coração
e o meu respirar
se perderam
em seus
devidos tempos.
E o anseio em gritar
"te amo"
faz antever
outra vítima
das tais
loucuras de amor...
(Zevall, ago./19)
quinta-feira, 15 de agosto de 2019
Poema curto
O mar
praia deserta
solidão...
sob a luz do luar
percebo
passos teus
caminhados na areia.
Foges de mim?
(Zevall, ago./19)
(Zevall, ago./19)
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Amor/fogo
Estar apenas;
alegria...
palavra certa na hora certa
sorriso amigo, cúmplice
abraço; mais abraços
certeza que tudo ficará bem.
Estar sempre comigo
companhia em horas incertas
em noites escuras
lembranças que confortam
em outras noites, a saudade que retém...
mas, que importa?
O calor do Sol é dádiva
a luz do luar, presente
e tenho a ti, o que preciso.
Contigo, teus beijos e abraços
- confiança do amor puro
indelével, sem ônus,
a preencher e saciar desejos contidos
( ou não).
O calor amigo a se inflamar
quando os corpos se tocam;
o abraço que aproxima e te detém em mim
na sofreguidão do baculejo
momento em que os sexos
se buscam e se encontram
enquanto línguas se delatam e se perfuram
em saciamentos que não se contém...
o gozo retardado, constante e esperado
renova a percepção do querer mais
e na superação do corpo exausto.
Resta, pois, apenas,
o respirar prolongado no dizer "te amo"
quando o meu (sexo) encontra o teu
e a certeza do recomeço nos faz indagar:
que amor/fogo é esse?
(Zevall, jul./19)
alegria...
palavra certa na hora certa
sorriso amigo, cúmplice
abraço; mais abraços
certeza que tudo ficará bem.
Estar sempre comigo
companhia em horas incertas
em noites escuras
lembranças que confortam
em outras noites, a saudade que retém...
mas, que importa?
O calor do Sol é dádiva
a luz do luar, presente
e tenho a ti, o que preciso.
Contigo, teus beijos e abraços
- confiança do amor puro
indelével, sem ônus,
a preencher e saciar desejos contidos
( ou não).
O calor amigo a se inflamar
quando os corpos se tocam;
o abraço que aproxima e te detém em mim
na sofreguidão do baculejo
momento em que os sexos
se buscam e se encontram
enquanto línguas se delatam e se perfuram
em saciamentos que não se contém...
o gozo retardado, constante e esperado
renova a percepção do querer mais
e na superação do corpo exausto.
Resta, pois, apenas,
o respirar prolongado no dizer "te amo"
quando o meu (sexo) encontra o teu
e a certeza do recomeço nos faz indagar:
que amor/fogo é esse?
(Zevall, jul./19)
terça-feira, 30 de julho de 2019
Doidinha
Cogitei te fazer um poema
porém não sei como começar;
escolhi diversos temas
analisei situações
lembrei-me de palavras e afagos teus
mas o meu poema não nasceu...
Pensei em quando nos conhecemos
como eras diferente;
sempre sorrindo, bem contente
e de como me recebeu...
de modo simples, tratou-me a contento
de tal maneira como dantes
ninguém me havia tratado
e mesmo assim
meu poema não nasceu...
E o que dizer do teu sorriso
meigo, doce, simples e cativante
pelo qual logo me apaixonei;
querer ficar perto, não sair
buscar algo, te servir
pensar contigo, sorrir contigo
andar e sonhar contigo
tudo isso planejei
e, ainda assim,
o meu poema não nasceu...
Pegar em tua mão a primeira vez
grande drama - recordei
o primeiro convite, o passeio e
dentro do carro, o primeiro beijo;
sorriso nervoso, meu e teu
a busca do conforto de um abraço
a minimizar o embaraço...
de tudo isso eu me lembro
de tempo e de espaço
mas ao tentar colocar no papel
rabiscar aqui e ali, descobri
que mesmo assim
o meu poema não aconteceu...
As histórias que contei
a festinha do bairro, os amigos
risadas e descontração
enfim, o primeiro passo...
porquê é tão difícil falar de coisas
que fazem nascer um grande amor?
transformar em poema,
narrar começo e meio (não há fim)
- o amor se prolonga por caminhos
e tempos sem fim...
o acelerar do coração
faz lembrar o objeto de devoção
o germinar de um amor em tempos idos
e que perdura... lembrar, lembrar, lembrar
e mesmo assim
meu poema...
Tempo dado ao tempo
barreiras a se transpor
sentimentos não esquecidos...
tentei escrever, fazer meu poema acontecer
porém, desisto!
digo não aos modelos gramaticais
e, apelando para a aritmética
vou simplificar:
te amei na primeira vez
e sempre que deixares
hei de continuar, sempre, sempre,
a te amar, doidinha.
(Zevall, jul./19).
porém não sei como começar;
escolhi diversos temas
analisei situações
lembrei-me de palavras e afagos teus
mas o meu poema não nasceu...
Pensei em quando nos conhecemos
como eras diferente;
sempre sorrindo, bem contente
e de como me recebeu...
de modo simples, tratou-me a contento
de tal maneira como dantes
ninguém me havia tratado
e mesmo assim
meu poema não nasceu...
E o que dizer do teu sorriso
meigo, doce, simples e cativante
pelo qual logo me apaixonei;
querer ficar perto, não sair
buscar algo, te servir
pensar contigo, sorrir contigo
andar e sonhar contigo
tudo isso planejei
e, ainda assim,
o meu poema não nasceu...
Pegar em tua mão a primeira vez
grande drama - recordei
o primeiro convite, o passeio e
dentro do carro, o primeiro beijo;
sorriso nervoso, meu e teu
a busca do conforto de um abraço
a minimizar o embaraço...
de tudo isso eu me lembro
de tempo e de espaço
mas ao tentar colocar no papel
rabiscar aqui e ali, descobri
que mesmo assim
o meu poema não aconteceu...
As histórias que contei
a festinha do bairro, os amigos
risadas e descontração
enfim, o primeiro passo...
porquê é tão difícil falar de coisas
que fazem nascer um grande amor?
transformar em poema,
narrar começo e meio (não há fim)
- o amor se prolonga por caminhos
e tempos sem fim...
o acelerar do coração
faz lembrar o objeto de devoção
o germinar de um amor em tempos idos
e que perdura... lembrar, lembrar, lembrar
e mesmo assim
meu poema...
Tempo dado ao tempo
barreiras a se transpor
sentimentos não esquecidos...
tentei escrever, fazer meu poema acontecer
porém, desisto!
digo não aos modelos gramaticais
e, apelando para a aritmética
vou simplificar:
te amei na primeira vez
e sempre que deixares
hei de continuar, sempre, sempre,
a te amar, doidinha.
(Zevall, jul./19).
segunda-feira, 1 de julho de 2019
Alegrai-vos sempre...
Somos o que somos e ninguém é capaz de nos representar melhor que nós mesmos. Somos, ao mesmo tempo, iguais e diferentes. Iguais por características herdadas enquanto seres humanos: respiramos, pensamos, temos as próprias necessidades e sentimos medo. Diferentes porque, na qualidade de humanos, somos gerenciadores das nossas vontades e capacidades e, nesse sentido, pensamos e aceitamos determinados pontos de vistas coletivamente mas na maioria das atitudes somos senhores do nosso arbítrio.
Os Encontreiros é um grupo formado por (sexagenários) amigos que pensam e aceitam um ponto de vista comum. Acreditam - os componentes deste grupo - em Jesus Cristo como o Senhor capaz de promover Vida Abundante entre os homens e por essa convicção o grupo se reúne quinzenalmente e sempre na casa de algum partícipe, para um momento de louvor ao Senhor Jesus e para se confraternizarem entre si. Não se trata de uma confraria mas sim de uma reunião de pessoas que se congregam à sombra da cruz, ligados pelo amor de Deus derramado aos homens.
![]() |
Pr. Pedro (ao violão) - Pregador da noite. |
![]() |
Esequias e Édna - 46 anos de Casados. |
![]() |
Anninha, a dirigente do trabalho. |
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Stelma, Leontina, Arlete e Evani, as meninas que se encarregaram de fazer o ambiente se encher de alegria. |
Assim, só nos resta agradecer. Ao Senhor, pela oportunidade; aos irmãos que nos receberam, pela excelente acolhida; a todos que participaram e pelo belo jantar que tivemos, onde Neuda Sá e Édna Feitosa, nossas "meninas-chefs" nos surpreenderam com a qualidade das iguarias servidas. parabéns e que o Senhor abençoe a todos. E VAMOS A BALSAS!!!
quarta-feira, 26 de junho de 2019
Apenas isso
Vida bela, dividida
vida preferida
mesmo em meio a imperfeições;
de cores, de amores
mas também de dores
e nem assim perde seus encanto.
Somente viver nos permite ser
sonhar e amar;
olhar campos verdejantes
sentir na pelo o queimar do sol
querer abraçar ao mundo
ao amigo e até (isso mesmo!)
voltar e viver bem com o ex inimigo
isso é possível, sim!
Olho em tudo e o que vejo?
revolta e desamor
o mundo precisando de reviravolta
urgente, célere
voltar a sentir a presença do outro
não querer as guerras
pensar que a paz pode ser...
a mão estendida. o sorriso nos lábios
a dor do meu próximo sendo sentida
não literal, mas na compreensão
a compaixão a se manifestar...
uma palavra faz diferença
o abraço amigo conforta
muitas vezes o partir do pão
significa apenas estar ao lado
e entender que a dor dói
e nenhuma panaceia é melhor
ou tão suficiente quanto o calor humano.
Pára e pensa
o teu. o meu, o nosso entorno
pode ter mais sentido
se olharmos o outro
como gostaríamos que olhassem
para nós...
e nada custa um gesto assim.
(Zevall, jun./2019)
vida preferida
mesmo em meio a imperfeições;
de cores, de amores
mas também de dores
e nem assim perde seus encanto.
Somente viver nos permite ser
sonhar e amar;
olhar campos verdejantes
sentir na pelo o queimar do sol
querer abraçar ao mundo
ao amigo e até (isso mesmo!)
voltar e viver bem com o ex inimigo
isso é possível, sim!
Olho em tudo e o que vejo?
revolta e desamor
o mundo precisando de reviravolta
urgente, célere
voltar a sentir a presença do outro
não querer as guerras
pensar que a paz pode ser...
a mão estendida. o sorriso nos lábios
a dor do meu próximo sendo sentida
não literal, mas na compreensão
a compaixão a se manifestar...
uma palavra faz diferença
o abraço amigo conforta
muitas vezes o partir do pão
significa apenas estar ao lado
e entender que a dor dói
e nenhuma panaceia é melhor
ou tão suficiente quanto o calor humano.
Pára e pensa
o teu. o meu, o nosso entorno
pode ter mais sentido
se olharmos o outro
como gostaríamos que olhassem
para nós...
e nada custa um gesto assim.
(Zevall, jun./2019)
segunda-feira, 17 de junho de 2019
Conscientes
Pra que mentir
se o coração sente
e fala alto o que sente;
pra que fingir
que não sente nada
se o que sentes
importa a ti
e importa bem mais a mim...
uma vez soubemos falar de nós
de amores idos
e de amores vividos
- das formas que amamos
e fomos amados
ou poderíamos amar
e nisso não sabemos mentir.
O que é o amor? eu pergunto.
Será esse sentimento de saudade
que tanto incomoda e transtorna
e persegue quando estou longe;
ou essa ânsia desmedida de sentir teus beijos
e te apertar em abraços
ao mesmo tempo feroz e apaziguador
que alucina e conforta|?
Será esse ciúme que já não controlo,
que me faz pressentir perigos
onde (talvez) não haja
e que me exclui por ti não deixar ser...
que seja, então, esse desejo,
incontido, às vezes, que aflora no sangue
a fluir, célere, ou a carne a tremer
ao mais leve toque
ou mesmo o te olhar nos olhos
e sentir o desejo a dominar
quando eu deveria dominá-lo.
Sim, isso é amor?
Fingir que não tem ou não sabe respostas
mascarar certezas que conheces,
que conhecemos
não se abrir em sorriso que exaspera
e encanta - a mim
sem entregar-se a mistérios
desvendados
e que a todos sei detalhes;
não gritar os gritos
ou gemer os gemidos
e gozar os gozos...
Mentir não é; eu sou, tu és.
E o amor, se não é a liga que há em nós
o que haveria de ser?
(. . .)
É tudo a ser extraído de mim
é gozo proporcionado
é segurança;
é a plenitude que alcanço
em teus braços
- o conforto oferecido,
é tudo de mim entregue a ti...
(Zevall, jun./2019)
se o coração sente
e fala alto o que sente;
pra que fingir
que não sente nada
se o que sentes
importa a ti
e importa bem mais a mim...
uma vez soubemos falar de nós
de amores idos
e de amores vividos
- das formas que amamos
e fomos amados
ou poderíamos amar
e nisso não sabemos mentir.
O que é o amor? eu pergunto.
Será esse sentimento de saudade
que tanto incomoda e transtorna
e persegue quando estou longe;
ou essa ânsia desmedida de sentir teus beijos
e te apertar em abraços
ao mesmo tempo feroz e apaziguador
que alucina e conforta|?
Será esse ciúme que já não controlo,
que me faz pressentir perigos
onde (talvez) não haja
e que me exclui por ti não deixar ser...
que seja, então, esse desejo,
incontido, às vezes, que aflora no sangue
a fluir, célere, ou a carne a tremer
ao mais leve toque
ou mesmo o te olhar nos olhos
e sentir o desejo a dominar
quando eu deveria dominá-lo.
Sim, isso é amor?
Fingir que não tem ou não sabe respostas
mascarar certezas que conheces,
que conhecemos
não se abrir em sorriso que exaspera
e encanta - a mim
sem entregar-se a mistérios
desvendados
e que a todos sei detalhes;
não gritar os gritos
ou gemer os gemidos
e gozar os gozos...
Mentir não é; eu sou, tu és.
E o amor, se não é a liga que há em nós
o que haveria de ser?
(. . .)
É tudo a ser extraído de mim
é gozo proporcionado
é segurança;
é a plenitude que alcanço
em teus braços
- o conforto oferecido,
é tudo de mim entregue a ti...
(Zevall, jun./2019)
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Por amor!
Deixei que te derramasses no falar;
ouvi cada palavra e meditei.
Quis guardar tuas dúvidas e anseios
- súplicas do teu ser,
que revelam as confusões
dos sentimentos.
Pensei em cada uma das palavras
pronunciadas em crise
motivadas por um amor sabido
mas que procura brechas
para se justificar
ou não ser.
Aceitei cada palavra
- as convenientes,
e entendi: tu amas!
Apenas tem medo...
Zevall
06/06/2019
ouvi cada palavra e meditei.
Quis guardar tuas dúvidas e anseios
- súplicas do teu ser,
que revelam as confusões
dos sentimentos.
Pensei em cada uma das palavras
pronunciadas em crise
motivadas por um amor sabido
mas que procura brechas
para se justificar
ou não ser.
Aceitei cada palavra
- as convenientes,
e entendi: tu amas!
Apenas tem medo...
Zevall
06/06/2019
Repetição
Hoje eu pensei em ti,
e o que fiz?
Sorri, chorei
amei, esperei
cansei e tornei a esperar.
Quando nada aconteceu
resolvi ser hora de mudar,
não sofrer, não esperar...
E sabe o que fiz?
Pensei em ti!
Zevall
06/06/2019
terça-feira, 23 de abril de 2019
Pensamentos (in) puros
Loucura...
momento cotidiano
em que o caminho, único,
sem volta
te conduz à insanidade.
Não há razão
o coração não comanda
a inatividade produz medo;
e a saudade, uma necessidade
- pode ser de afeto, de carinho,
onde angústia e solidão
se misturam.
Pensamentos não fluem e,
estáticos, são nulos.
Paixão... paixão... paixão!
ecos do amor que se reverbera.
O ósculo não dado aterroriza
(as línguas não se encontram)
e bocas ausentes são famintas;
falo teso, faiscante,
cona aflorada, escorregante.
mas como, tão distantes?
(Zevall, abril/19).
momento cotidiano
em que o caminho, único,
sem volta
te conduz à insanidade.
Não há razão
o coração não comanda
a inatividade produz medo;
e a saudade, uma necessidade
- pode ser de afeto, de carinho,
onde angústia e solidão
se misturam.
Pensamentos não fluem e,
estáticos, são nulos.
Paixão... paixão... paixão!
ecos do amor que se reverbera.
O ósculo não dado aterroriza
(as línguas não se encontram)
e bocas ausentes são famintas;
falo teso, faiscante,
cona aflorada, escorregante.
mas como, tão distantes?
(Zevall, abril/19).
segunda-feira, 22 de abril de 2019
Minha terra sem Palmeiras
Minha terra não tem Palmeiras (Não?)...
Mas Tem o Corisabá
e já teve o Floriano, o CRB,
o Náutico...
já teve o Remo - do José Amâncio
e teve também o Incopil
da Rua Sete. Aqui jogaram a CHESF
e Jerumenha
e o time do Barão.
Minha terra já teve o Mário Bezerra
antes, bem antes,
o campo do Ferroviário.
o Palco do futebol.
Lá se podia Brincar com o Gonzaga
- ele nem ligava ser chamado de negão;
tinha o Chagas Velho - menino virtualmente
novo, e Chaquinim - desengonçado
e bom de bola,
Zé Bruno
Minha terra não tem Palmeiras...
deve ter algum sabiá
mas é a terra do Valberto,
do Cazega, do Manoel de Gonzaga
do Carlos Iran, do Ajuri, do Vaninho
Quanta gente boa; Pedrão da Sambaíba..
que futebol já tivemos
que tempos; que belos tempos
e os Campos? - da Rua Sete, da Vereda
da Veredinha... do Bosque
Bosque do Waldir,
do Julimar, do Mão Branca
do Luis Carlos, do Piloto.
Campo do Carimbó!
Carimbó do Chiquinho Rasteirinha,
dos torneios nas manhãs
de domingo
do Luís Quarentinha.
Minha terra não tem Palmeiras
(e nem precisa)
tem história no futebol
tem história de futebol
tem gente que gosta de futebol
e tem muita gente
que já jogou futebol
que nos digam o goleiro Careca,
Itinho, e Carlos Augusto
vulgo Pompéia!
os irmãos Neném e Neneto
ou o Carlinhos "caraolho";
tivemos até nossos "Telês":
Jeremias, Galdino, Gonzaga
Zé Amâncio, Tony Ferreira...
(. . .)
Se os sabiás quiserem cantar
e algum outro pássaro
procurar um canto pra gorjear
se, à noite, nosso céu se apresentar
estrelado; ou com a lua cheia
ou até sem luar
não perderá o seu brilho
e nem nosso amor por essa terra
que, durante o dia,
o Sol arrebata...
Nossos astros e estrelas
hão que permanecer brilhando
nas nossas lembranças
e nas nossas saudades.
(Zevall, abril/2019).
Mas Tem o Corisabá
e já teve o Floriano, o CRB,
o Náutico...
já teve o Remo - do José Amâncio
e teve também o Incopil
da Rua Sete. Aqui jogaram a CHESF
e Jerumenha
e o time do Barão.
Minha terra já teve o Mário Bezerra
antes, bem antes,
o campo do Ferroviário.
o Palco do futebol.
Lá se podia Brincar com o Gonzaga
- ele nem ligava ser chamado de negão;
tinha o Chagas Velho - menino virtualmente
novo, e Chaquinim - desengonçado
e bom de bola,
Zé Bruno
Minha terra não tem Palmeiras...
deve ter algum sabiá
mas é a terra do Valberto,
do Cazega, do Manoel de Gonzaga
do Carlos Iran, do Ajuri, do Vaninho
Quanta gente boa; Pedrão da Sambaíba..
que futebol já tivemos
que tempos; que belos tempos
e os Campos? - da Rua Sete, da Vereda
da Veredinha... do Bosque
Bosque do Waldir,
do Julimar, do Mão Branca
do Luis Carlos, do Piloto.
Campo do Carimbó!
Carimbó do Chiquinho Rasteirinha,
dos torneios nas manhãs
de domingo
do Luís Quarentinha.
Minha terra não tem Palmeiras
(e nem precisa)
tem história no futebol
tem história de futebol
tem gente que gosta de futebol
e tem muita gente
que já jogou futebol
que nos digam o goleiro Careca,
Itinho, e Carlos Augusto
vulgo Pompéia!
os irmãos Neném e Neneto
ou o Carlinhos "caraolho";
tivemos até nossos "Telês":
Jeremias, Galdino, Gonzaga
Zé Amâncio, Tony Ferreira...
(. . .)
Se os sabiás quiserem cantar
e algum outro pássaro
procurar um canto pra gorjear
se, à noite, nosso céu se apresentar
estrelado; ou com a lua cheia
ou até sem luar
não perderá o seu brilho
e nem nosso amor por essa terra
que, durante o dia,
o Sol arrebata...
Nossos astros e estrelas
hão que permanecer brilhando
nas nossas lembranças
e nas nossas saudades.
(Zevall, abril/2019).
quarta-feira, 17 de abril de 2019
Aniversário de uma bela menina
Nascer para ser alguém,
ter propósitos na vida;
viver para sonhar, amar, ser feliz...
ser bela sim,
mas apenas isto não basta.
Mundo infinito
céu de estrelas mil
é isso que quero:
quero o mundo; melhor
quero ser estrela!
Meu mundo eu farei
deixarei o peito explodir
em sonhos e vontades,
escolherei meus próprios caminhos
percorrerei atalhos
e não desistirei;
não estarei só.
tenho a mim e ao meu amor
além de objetivos.
vou chegar e qualquer
sorriso contrário é propulsão
a me jogar para a frente
e me fazer vencer.
É isso: vencerei!
Meu Deus está aqui ao meu lado
e hoje me permite
mais um ano de vida
para que eu viva, ame
e seja o que eu preciso ser:
FELIZ!
(De Zevall, para Mariany,
pela passagem de seu
aniversário. Mar./2019).
ter propósitos na vida;
viver para sonhar, amar, ser feliz...
ser bela sim,
mas apenas isto não basta.
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Mariany e Luciana (mãe) Fonte: Mariany, março/2019 |
Mundo infinito
céu de estrelas mil
é isso que quero:
quero o mundo; melhor
quero ser estrela!
Meu mundo eu farei
deixarei o peito explodir
em sonhos e vontades,
escolherei meus próprios caminhos
percorrerei atalhos
e não desistirei;
não estarei só.
tenho a mim e ao meu amor
além de objetivos.
vou chegar e qualquer
sorriso contrário é propulsão
a me jogar para a frente
e me fazer vencer.
É isso: vencerei!
Meu Deus está aqui ao meu lado
e hoje me permite
mais um ano de vida
para que eu viva, ame
e seja o que eu preciso ser:
FELIZ!
(De Zevall, para Mariany,
pela passagem de seu
aniversário. Mar./2019).
Algum tempo depois...
Houve uma época em que amizade era um troço simples demais.
se era amigo apenas porque se era amigo; não precisava nenhum outro
motivo para e, se precisasse, se apelaria, por exemplo, pra uma bola.
O futebol de salão - hoje futsal -era outra coisa simples. Sempre aparecia
uma oportunidade pra se procurar uma quadra, reunir amigos, correr
bastante e, depois, tomar Simba em um barzinho próximo à quadra utilizada.
Êita tempo bom!
O ACTOS foi um time de futebol de salão que no ano de 1986 foi campeão de
um torneio promovido pelo SESC e realizado na quadra do extinto
Colégio Santa Teresinha, hoje uma lembrança vaga dos tempos em que escola
também era levada a sério na nossa cidade.
No torneio em questão, o time que era patrocinado por uma livraria
evangélica - esta também apenas uma vaga lembrança nos dias de
hoje - contava, no seu elenco, não jogadores mas amigos que "ensaiavam"
jogar bola. Francisco das Chagas Rodrigues, vulgo Chuca, goleiro; Cícero
da Silva, músico e funcionário do Laboratório Sobral; Zevall, Funcionário do
mesmo laboratório; Benedito Félix da Silva Filho, o bita e Edilson Francisco
Ferreira da Silva, tambem "laboratorense".
Além destes, fazia parte do elenco Francisco Ferreira, Cazega e Francisco
"Novato", hoje morando em Teresina.
Fala sério... era um tempo que hoje, ao ser lembrado, dá um aperto
no peito. Saudade é coisa chata. o que nos consola e saber que aproveitávamos
o nosso tempo para ser e estar com os amigos.
sabe o que é isso? - Carpe Dien!!
(Zevall, abril/2019).
se era amigo apenas porque se era amigo; não precisava nenhum outro
motivo para e, se precisasse, se apelaria, por exemplo, pra uma bola.
O futebol de salão - hoje futsal -era outra coisa simples. Sempre aparecia
uma oportunidade pra se procurar uma quadra, reunir amigos, correr
bastante e, depois, tomar Simba em um barzinho próximo à quadra utilizada.
Êita tempo bom!
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Actos Futebol e Recreação (Chuca, Cícero, Eisenhower, Bita e Edilson). Fonte: Autor, 1986 (arquivo) |
O ACTOS foi um time de futebol de salão que no ano de 1986 foi campeão de
um torneio promovido pelo SESC e realizado na quadra do extinto
Colégio Santa Teresinha, hoje uma lembrança vaga dos tempos em que escola
também era levada a sério na nossa cidade.
No torneio em questão, o time que era patrocinado por uma livraria
evangélica - esta também apenas uma vaga lembrança nos dias de
hoje - contava, no seu elenco, não jogadores mas amigos que "ensaiavam"
jogar bola. Francisco das Chagas Rodrigues, vulgo Chuca, goleiro; Cícero
da Silva, músico e funcionário do Laboratório Sobral; Zevall, Funcionário do
mesmo laboratório; Benedito Félix da Silva Filho, o bita e Edilson Francisco
Ferreira da Silva, tambem "laboratorense".
Além destes, fazia parte do elenco Francisco Ferreira, Cazega e Francisco
"Novato", hoje morando em Teresina.
Fala sério... era um tempo que hoje, ao ser lembrado, dá um aperto
no peito. Saudade é coisa chata. o que nos consola e saber que aproveitávamos
o nosso tempo para ser e estar com os amigos.
sabe o que é isso? - Carpe Dien!!
(Zevall, abril/2019).
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