Se essa rua, se essa rua fosse minha... mandaria destacar todas as suas histórias importantes para a construção da hoje cidade de Floriano - Piauí.
segunda-feira, 31 de outubro de 2022
Um novo alvorecer
Eu nunca duvidei. Sabia das dificuldades, das influências em jogo, do poder da máquina administrativa com todos os seus tentáculos operantes. Mas sempre acreditei! Acreditei que o povo mais humilde e aqueles dotados de bom senso perceberiam a hipocrisia de um homem que se julgou todo-poderoso, se julgou um semi-deus e ousou até se julgar "um enviado" dos céus. Acreditei que o sofrimento, as angústia e as necessidades da camada mais carente poderiam ter um fim. Acreditei que, apesar de tanta propaganda fabricada com muitos recursos do estado não iria fazer prevalecer a demagogia e o enganamento que já perdurava em nosso meio. Eu acreditei...Acreditei por mim, pelos meus filhos, pelos meus entes queridos e pelos amigos que precisam de um futuro melhor.
Este momento, portanto, é de riso, de extravasamento e abraços, quiçá de gritar bem alto para que todos possam ouvir e partilhar comigo do meu contentamento: liberdade, abre tuas asas sobre nós!
Acreditei sim e sempre; e por ter acreditado tanto posso bater no peito e proclamar: estou contente pelas minhas convicções.
Zevall, professor/historiador.
domingo, 11 de setembro de 2022
SOMOS TODOS UM
Estamos muito alegres, Jesus está aqui; sentimos alegria, sentimos união. Sentimos que JESUS está aqui em nosso meio, por isso temos paz no coração...
Deixa de brincadeira que o mundo inteiro precisa achar/ a chama da fogueira, o amor verdadeiro que DEUS quer dá.
Pra viver sorrindo, ter um rosto lindo
é preciso andar com JESUS.
Mudança completa, viver vida eterna
ter um caminho de luz.
Há alguém que faz
nossa vida mudar
e nos faz sentir FELICIDADE
Não há limite de idade
basta ter compreensão
e deixar CRISTO entrar no coração.
É isso!!! Estamos concluindo um encontro onde estivemos sempre alegres, onde buscamos sentir "a Chama da Fogueira" nos queimar os corações e estivemos sempre sorrindo por um amor diferenciado existir no meio de nós. Dentro dessa realidade a idade de cada um não tem sido obstáculo ou barreira e, por isso, a felicidade é a característica mais percebida entre todos e à busca por Jesus no coração uma necessidade.
Enfrentamos algumas dificuldades para aqui chegar mas com a graça de Deus chegamos. O sentimento de completude é imenso e daí podemos cantar que o amor de Jesus é maravilhoso; é alto,profundo mas acessível... Até aqui O SENHOR NOS AJUDOU e a nossa oração é que sua mão continue estendida sobre cada um nos novos projetos que o GE tem para os tempos futuros. Que o Senhor continue a nos abençoar a todos.
Eisenhower, professor/historiador e membro do GE. The, set./22.
sábado, 10 de setembro de 2022
II EGE - THE/PI
Amigos quando se encontram é assim: quer estar juntos, quer abraçar, quer transmitir energia. Davi, Noeme, Guimarães...quanto tempo, quantas histórias, quantos momentos vividos e divididos. Uma palavra? - Muito grato a Deus por este momento.
Hora do café; hora de matar saudades; hora de lembrar encontros e acampamentos; hora de poder abraçar um irmão e dizer: meu irmão, o quanto é bom ter ye conhecido.
Os que estão aqui, todos, podem bater no peito e dizer: "Nós fazemos parte da família de Deus.
Eisenhower, professor/historiador, The, set./22.
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
7 de Setembro/22

sábado, 3 de setembro de 2022
"Nossas escolas, nossa vida".
UNIDADE ESCOLAR RIBEIRO GONÇALVES (Ou o que resta da antiga escola), localizada no bairro Sambaíba, em Floriano-Piauí.
UNIDADE ESCOLAR AGRÔNOMO PARENTES, localizada na região central do município. Esta escola já foi referência, por ela tendo passado muitas das ilustres personagens que fazem a história da urbe.
Muito poderia ser dito sobre estas duas escolas e sobre outras que se encontram no mesmo estado de abandono e esquecimento por parte das autoridades (in) competentes. Queremos, porém, que as fotos falem por si mesmas e que, pelas suas vozes, a sociedade reflita naquilo que a mesma tem aceitado por parte de seus governantes.
Zevall, professor/historiador, set./22.
quarta-feira, 11 de maio de 2022
Exposição
Quem sou eu? Pergunta interessante quando queremos firmar a própria identidade. Mas a resposta não é tão simples afinal há todo um processo na nossa formação para que possa se ter chegado ao atual estágio. O que sou agora é o resultado de longa jornada, cheia de altos e baixos; muitos momentos foram vividos, alguns em lágrimas até...Um batalhador, portanto, seria uma possibilidade de resposta ao questionento proposto.
Uma pessoa que está sempre contente com seu modo de vida; paciente, satisfeito com seu status quo, que tem feito muitos amigos e provavelmente, pelo jeito de ser, alguns inimigos também. Somos, como não poderia deixar de ser, de raiz humilde e trabalhadora, que tem se apegado a toda e qualquer oportunidade para viver a vida da melhor maneira possivel. E até agora tem dado certo....
Minha viola ainda não foi "para o fundo do baú". Companheira de longas datas, desde quando aprendi a arranhar suas cordas, nos idos de 1980, na cidade de Codó-Maranhão, temos vivido bons momentos e prestado muito louvor ao Senhor Jesus. Hoje ela, em uma outra versão, é companheira inseparável quando pensamos em um encontro da turma do Arroz com Abóbora.
Outra companheira que tem se tornado inseparavel e constante nas minhas jornadas é minha burra preta mecânica ou, se preferirem, minha motoca. Temos, juntos, percorrido vários caminhos de três estados (Piauí, Maranhão e Pernambuco). Conhecemos cidades, fizemos amigos, descobrimos iguarias enfim, aumentamos nosso cabedal cultural e tem sido muito bom esse estilo adotado.
Mas, voltando à pergunta inicial, quem sou eu mesmo? - Alguém de bem com a vida, que aproveita cada momento e faz seus instantes felizes; que é agradecido a Deus pelo dom da vida e que, se possível, quer realizar novas aventuras e contar outras histórias.
Eisenhower, professor/historiador, maio/2022.
domingo, 1 de maio de 2022
EBD no L3
A Congregação Batista Filadélfia, localizada na comunidade Cajueiro II e sob a direção do PR. Francisco Araújo hoje, 01 de maio, fez uma Escola Bíblica Dominical diferenciada. Não se preocupando com a possibilidade de dificuldades, uma vez que o trabalho é do Mestre Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, o pr. convocou a congregação a se dirigir até ao povoado L3, distante aproximadamente 12 km. da sede do município e ali realizou a EBD.
E como foi maravilhosa essa reunião realizada à sombra de alguns cajueiro e pitombeiras.
A Escola foi realizada na casa do casal Nogueira onde a irmã Cândida, como sempre tem sido, se mostrou receptiva e calorosa com todos os irmãos. Em classe única, o trabalho foi dirigido pelo pastor Francisco onde, ao final alguns questionamentos foram feitos tendo como tema a qualidade da música cristã nos dias de hoje.
Após a Escola Dominical foi servido o almoço, este produzido e dirigido pelo chef Augusto e sua esposa Claudete. uma excelente refeição, convém que se destaque. como a própria Palavra orienta, tudo feito "com decência e ordem", para a glória do Senhor Jesus.
Foi assim esse início de domingo: ouviu-se a Palavra, teve-se momentos de confraternização e se degustou ótimas iguarias.
Que esse trabalho diferenciado seja repetido em outras ocasiões e que a iniciativa sirva de inspiração para outros grupos que, de repente, queiram fazer um trabalho fora do costumeiro.
Parabéns à Congregação pelo o apoio e comparecimento; parabéns ao pr. Francisco pela "ousadia" em fazer diferente e parabéns aos irmãos que compraram a ideia e compareceram. O parabéns maior, no entanto, é para o Senhor Jesus, autor e consumador da nossa fé e o único digno de toda glória.
Eisenhower, professor/historiador, 01 de maio de 2022.
segunda-feira, 18 de abril de 2022
ROMANCE
*Te* *amo* Te amo com A de amor, Te amo com B de boneca querida. Te amo com C de
carinhosa E com D de dengo meu. Te amo com E do meu nome, Com F de fofurinha;
Também com G de gatinha manhosa, como não poderia deixar de ser... Te amo com H
da harmonia do nosso amor, Com I de infinitamente amada . Com J de justa, L de
leal e M de maravilhosa. Te amo com N de "nem pense em me deixar", Com O de o
teu amor pra mim é tudo E P de pelo teu amor vou além do horizonte Te amo com Q
de quero tu pra mim, R de riso de princesa e S - essa é fácil - da saudade
sentida quando estou longe. Te amo com T de teu amor me basta. Te amo com U de
uma joia rara és tu...V de vida minha e X (aqui vou inventar): de xêro do teu
cangote e finalmente Z... o que eu poderia escrever com z? Z de Zevall, teu
homem de ontem, de hoje e de amanhã. Considerações finais: te amo te A a Z
sábado, 16 de abril de 2022
AMIGOS
Fazer amigos é arte extremamente difícil./Tem-se que ser paciente/gostar dos mesmos gostos/andar-se por caminhos que muitas vezes nem queremos ir.../devemos sorrir quando, às vezes, a única vontade é chorar; mas sorrimos pelo bem do amigo./Quantas vezes ansiamos por um abraço e percebemos que o nosso amigo carece muito mais que nós e vamos lá e o abraçamos./ Amigo é coisa rara/é joia preciosa.../mas o verdadeiro amigo - ainda que precioso - não tem preço/senão poderíamos comprá-lo e a amizade perderia o sentido. O amigo não se incomoda se precisamos dele fora de hora; se pedimos uma carona numa rota que não é sua. O amigo te empresta $ 50 num momento de sufoco...
Amigos/amigos/
tenho muitos/
tenho vários/
tenho tantos...
Elias/
Nilton/
Waldir & Márcia/
Anselmo/
Edi Maria/...
Poderia acrescer a relação de nomes. Guimarães, Ribeiro, Carvalho etc./ Se relaciono todos meus amigos/ah, certamente o arquivo não suportaria./ O que farei com tantos amigos?/ - Já tenho feito: guardo-os num cantinho especial do peito/junto com as lembranças, não importa se boas ou contrárias./O que importa, mas importa mesmo, é que pelo vivido, somos amigos.
Zevall, professor/historiador, abril/22
domingo, 10 de abril de 2022
ALEA JACTA EST
"Portanto, Irmãos, escolhemos dentre vós (...) homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste serviço (Atos 6:3)".
Já estamos respirando o II Encontrão do GE, a ser realizado, com a graça de Deus, no corrente ano. Digo Encontrão porquê, regionalmente temos realizado pequenos encontros no intervalo de tempo entre o primeiro e este que irá acontecer brevemente. O rogo é que "tudo concorra para o bem daqueles que amam a Deus...".
A propósito do versículo citado no início do texto, recentemente os irmãos retratados aqui estiveram reunidos com o propósito de fazer nosso encontro acontecer. Homens e mulheres cheios de sabedoria e do Espírito Santo, representando a todos nós que fazemos parte "dessa juventude" cheia de experiência e muita vontade. Por isso é hora do engajamento, do pé-de-meia ou do porquinho. O importante é se preparar para estar em Teresina e podermos repetir, agora em um arco bem maior, o abração que pudemos sentir e participar ali em Picos, no outubro próximo passado.
É isso aí!!! Vamos nessa...
PS.: Sobre nosso título textual, "a sorte está lançada", ainda que, no nosso caso não se trate de sorte mas de compromisso.
Zevall, professor/historiador, abril/22.
sexta-feira, 8 de abril de 2022
GIBÃO
Este é Gibão, meu gato. Ele está com a pata machucada; pela segunda vez. Sabemos de onde partiu a agressão que o feriu mas nada podemos fazer por não termos "câmeras escondidas".
É lamentável que existam pessoas que, por não gostarem de determinado animal, se sentem compelidos a agredi-los, esquecendo que são indefesos a esse tipo de atitude.
Resta pois torcer por Gibão para que se recupere logo e bem. Mas fica o protesto... e que nasça sentimentos nos corações desprovidos.
Zevall, professor/historiador, abril/22.
quinta-feira, 7 de abril de 2022
Uma crônica apenas
Houve uma época em que pensei que sabia fazer algo. Prescrutei entre as possibilidades, tentei aqui e ali, experimentei uma e outra arte, estudei, me joguei e, no fim, nada descobri. O que sou, qual a minha habilidade ou no que poderia ser bom se tornou uma incógnita. E uma obsessão descobrir.
"Naveguei em águas escuras e turbulentas; percorri caminhos tortuosos e íngremes e descobri mundos e gentes novas para mim mas continuei estranho a mim mesmo. Padeiro, escriturário, estoquista, recenseador, balconista, pintor, cobrador, motorista, professor..., o que sou eu?
De repente me vejo ante nova possibilidade, e justamente agora, quando penso que finalmente me encontro pronto para ser eu mesmo o coração sangra...
Onde errei ou qual o erro tento responder. Talvez amar à vida de um modo especial e diferente, acreditando que o amor "tudo supera" e faz de nós novos entes,pressentindo que este "mundo" que iniciei a construir ameaça desabar. Por quê, eu tento entender. Acredito que ser diferente não é defeito mas se a diferença acarreta problemas e obstáculos certamente também não é virtude.
Olho para a frente e no horizonte distante não prevejo respostas para o questionamento base: o quê e quem sou eu?
- Alguém talvez que use a escrita por falta da palavra a ser dita; que o que pensa pode ser falso mas acredita ser capaz de amar com uma força que, por ser tão forte é incontrolável e poderá ser destruidor. Destruidor de sonhos e de convicções mas, principalmente da possibilidade de ser feliz; de poder recostar a cabeça, ao final de um dia, e pensar que toda a luta e aposta investida valeu a pena.
Seria quimera pensar assim ou preciso primar um pouco mais pelas minhas convicções e vontades?
Mas persiste, enfim, a dúvida: quem sou eu?
Zevall, professor/historiador, abril/22.
segunda-feira, 7 de março de 2022
Bullyng
Eu li Bolota muitas vezes. Histórias da loirinha gorda que comia muito, se divertia e muitas vezes ficava zangada com seus colegas. Aí ninguém segurava a Bolota... Enredos simples, hoje talvez sem sentido mas que tomava muito do tempo dos adolescentes dos anos idos de 1970/80 e, além disso nos ajudava no nosso projeto pessoal de leitura. A própria revista era o incentivo e não precisava ninguém para mediar.
E quem não se divertiu, na mesma época, com as aventuras, deslizes e artimanhas do recruta mais malandro que o exército americano já suportou? O Recruta Zero foi inspiração pra muitos futuros marmanjos que sonhavam ir para o exército e aprontar. Mas nem tudo era alegria e divertimento na vida do Zero. Ele e seus amigos Quindin e Dentinho eram os favoritos da irá do sargento Tainha. Dessa forma, o trio apanhava, ficava preso, passava fome e ficava com as piores tarefas do rancho.
Esse sou eu, hoje "Zevall". Mas já fui chamado de magrelo (pelo pr. Guimarães, em nossos tempos de juventude); de "mago véio", pelo hoje doutor Juarez Carvalho, grande amigo de tempos idos. Minhas irmãs me chamavam de Garrau e uns colegas de trabalho que tive quando trabalhei a primeira vez, em São Paulo, por serem baixinhos (os dois que trabalhavam comigo na padaria do Gigante) me chamavam de bitelo, fato que, já naquela época, 1978, me fez recorrer ao dicionário. E não pensem que foram só esses apelidos. Devido eu ser muito magro até de grade me chamaram. Esse também devo ao pr. Guimarães...
Hoje vivemos tempos difíceis no que se refere a relacionamentos. O politicamente correto surgiu com seus emaranhados de "isso não pode" e tirou, talvez a beleza do ser criança, do brincar do fazer amigos e amizades. Os meninos e meninas existem para serem bonitos, andar bem vestidos e "não se misturar" com quem não é do mesmo rito e classe. Apelidos e brincadeiras que podem ser consideradas de "gênero" nem pensar.
O Zero sobreviveu ao seu tempo; a Bolota também. se hoje já não existem deve-se tal ao pouco gosto pela leitura e não pelos "Bullyngs" sofridos. Quanto a mim, estou aqui, firme e forte. E até engordei, o que tirou o prazer do Guimarães e do Juarez. Aí você pode pensar: não existia bullyng nesse tempo? Respondo: não, não existia. Brincadeira; é claro que como conceito existia mas nesse tempo se buscava toda e qualquer oportunidade para se ser feliz
E o que é mesmo bullyng?
(Zevall, professor/historiador, mar./22).
Em tempo: emprestamos as representações do Zero e da Bolota do Google, acesso em 07/03/22).
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
REPRESENTAÇÃO
HANIEL, ELIAS E MIZAEL nos representaram, a todos nós, que temos um carinho imenso, e muito respeito, à pessoal do Geiel. Quanto à este, o Geiel, ele representa tudo que há de bom; humildade, experiência e um carisma que raramente se encontra nos dias atuais e numa mesma pessoa. A iniciativa dos três rapazes em visitá-lo me encheu de imensa alegria. É muito bom quando carecemos de apoio e de uma palavra amiga e tais necessidades nos são supridas.
Eisenhower, apenas isso, fevereiro./2022.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
História I
Guardamos, muitas vezes, um papel qualquer, um recorte ou uma foto, sem a consciência de que, ao encontrá-lo num dia, por acaso, estamos de posse de parte da nossa história. É nisso que se baseia o conceito histórico: nos documentos, nos artefatos, nos prédios e monumentos, entre outras possibilidades.
Ao escolher entre meus livros um que devesse iniciar sua leitura, selecionei Rio das flores, do português Miguel Sousa Tavares, edição de 2008. Ao folheá-lo encontrei em meio às suas paginas, esse bilhete de passagem de uma viagem ocorrida no dia 06 de janeiro de 2017, a exatos cinco anos, entre a capital federal, BSB, e São Paulo. Confesso que não tinha a mínima ideia que havia viajado nessa época e então me puz a relembrar...
O motivo da minha estada na capital candanga foi a renovação da minha CNH. Fiz o exame toxicológico e como o resultado deste demorava em torno de quinze dias, fui a São Paulo ver Heloíse. A ocasião permitia e facilitava, por já me encontrar a meio caminho. Lembro-me também, que ao retornar de SAMPA a BSB, tomei um ônibus da Rapido Federal (é possível que qualquer dia encontre o bilhete dentro de outro livro; isso é mania), numa viagem de aproximadamente doze horas, em que saímos do terminal Tietê por volta das 20h, com chuva e chegamos um pouco depois das 7h da manhã do dia seguinte, ainda chovendo. Foi uma viagem noturna toda feita sob chuva, graças a Deus sem nenhum incidente ou acidente. Tempo permanecido na Capital - dois dias - tempo apenas de recolher o exame, apresentar à comissão, fazer correção na vista se se habilitar novamente.
É história ou não (comprovada documentalmente)?.
Eisenhower, professor/historiador, Jan./2022.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
UM JOGO DA VIDA
Quem está chegando em Floriano, vindo de Picos ou de Teresina, passa na rotatória do Paracati, que dista da cidade exatos 9 quilômetros. Da rotatória o viajante começa uma subida que, quando chega no seu ponto mais alto, inicia uma descida até a ponte do rio Itaueira; após cruzar a ponte tem-se novamente uma subida, longa e curva que finaliza sua elevação até defronte o antigo Posto São Cristóvão, que pertencia ao grupo Barbosa Brandão, distando aproximadamente 3,5 quilômetros da rotatória do Paracati.
A história que será contada agora só quatro amigos e uma família anônima sabem na íntegra, por se tratar de personagens ligados diretamente a ela. A mesma aconteceu por volta do ano de 1991, portanto, 31 anos passados. A narrativa tem o objetivo apenas de contar mais uma aventura vivida, não pretendendo nenhuma intenção de honra ou vangloria.
Os personagens são, na ordem da foto, Erivan, Adalzan e Eisenhower. O Quarto envolvido se chama Edilson e não tínhamos uma foto para caractelizá-lo. O grupo voltava de um jogo no povoado Conceição, município de Amarante. Tendo esperado o jantar e não estando dispostos a ficar para uma festa que teria em seguida, os quatro amigos decidiram retornar juntos, em duas motos, para Floriano, de modos que iniciaram o retorno por volta das 22h de um sábado qualquer.
Quando nos aproximamos da rotatória do Paracati, já um pouco mais de 23h avistamos um fusca parado no acostamento e um senhor a sinalizar para que parássemos. Feito isto ele nos disse que pretendia trocar o platinado do carro e que queria ajuda com o farol das motos para realizar o trabalho, no que prontamente todo o grupo concordou. Aquele senhor se dirigia com a família, a esposa e duas crianças, para o interior de Oeiras e estavam vindo de Angical, segundo o que ele declarou.
Após trocar a peça tentou fazer o motor funcionar e não conseguiu e imediatamente ele teve a ideia de sugerir que se empurrassémos o carro e mesmo funcionaria no tranco. Tentamos uma vez, duas vezes, três... não funcionou. Quando já nos preparávamos pra sair, uma vez que nada poderia ser feito por um de nós ele disse: "se ao menos eu conseguisse chegar lá no alto eu conseguiria fazê-lo funcionar na descida". O Erivan - creio ter sido ele - sugeriu que as motos fossem deixadas lá no alto e então voltaríamos pra empurrar o veículo. Isso foi feito bem mais de meia-noite. Com o carro já no alto ele agradeceu, entrou e iniciou sua tentativa. Subimos nas motos e também descemos, meio que cansados do esforço. Cruzamos a ponte do Itaueira e já quando a subida foi iniciada alguém do grupo teve a ideia de sugerir se "não seria melhor esperar ele passar (ufa!)". Ele não passou, pois o carro não funcionou. Voltamos e perguntamos o que ele pretendia fazer, ao que ele respondeu que passaria o resto da noite na beira da estrada e quando amanhecesse procuraria um mecânico. Acredito que a decisão que tomamos a seguir, os quatro que voltávamos do jogo, foi em função das duas crianças. Depois de concordarmos juntos, pedimos para aquele senhor dizer pra sua esposa ir caminhando com as crianças pois iríamos ajudá-lo a empurrar o carro até o posto. E assim foi feito.
Chegamos em casa por volta das 3h da manhã de domingo. Fizemos café e improvisamos um lanche na madrugada. depois fomos deixar os dois amigos cada um em sua casa...
Eisenhower, professor/historiador, Jan./2022
sábado, 15 de janeiro de 2022
1° Encontro/22
Jezaías, Eisenhower, Israel, pr. Pedro, Daniel e José Félix. além destes ainda havia Franzé, Nivaldo e Zezinho e pr. Sérgio Henrique presentes ao primeiro encontro de 2022 da turma do Arroz com Abóbora. Do lado feminino registrou-se dez presenças. Foi um ótimo encontro, onte a palavra de reflexão nos deixou a pensar naquilo que queremos nessa nossa idade previlegiada. No que se refere ao lanche, saímos do tradicional e enveredam por uma nova experiência, mas a turma gosta mesmo é do Arroz com Abóbora e do ovo frito.
Outra particularidade é que neste encontro a turma esteve mais aberta, participou de debates e novos projetos foram abordados. Respondendo à pergunta proferida na oportunidade, qual seja, "qual o propósito destes encontros?" uma nota foi emitida posteriormente deixando entendido que o cerne é a confraternização, o convívio, a alegria de rever e poder abraçar nossos irmãos que muitas vezes por força das nossas obrigações e dos nossos compromissos, não temos oportunidades de desfrutar da presença do outro. Os novos ministérios - todo e qualquer - será consequência do que estamos propostos a fazer e que temos feito desde que o grupo foi iniciado.
"Quão bom e quão maravilhoso é..." poder fazer um círculo, cantar com nosso irmão, ler a Palavra e após uma reflexão comemorar a graça de Deus na vida de cada um. Depois, como não poderia deixar de ser, hora daquele lanche saboroso e saudável, que já é marca registrada dos nossos encontros. Esse é o grande mistério da nossa fé. Este encontro foi na Igreja Batista Betel; o próximo na casa da irmã Maria de Jesus Mendes. Outros serão agendados e nossa oração é que o nosso Pai chancele as nossas iniciativas e receba o nosso louvor. É isso.
Eisenhower, professor/historiador, janeiro/2022.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
UM TIME VENCEDOR
Time que joga pra frente, onde todos são atacantes e a bola em jogo é a Palavra. Time que segue ao pé da letra as palavras do técnico, o mestre Jesus Cristo, e que joga em todo campo para onde é mandado. O "para onde me mandar, irei" é o lema de todos que fazem parte desse timaço. Não há reservas nesse time pois todos são titulares. E craques no Reino de Deus.
Na última vez que se reuniram para uma partida onde o amor e a alegria foram o "grito de guerra", na maravilhosa cidade de Picos, Piauí, os convocados foram (primeiro as damas, já que o time é misto): Arlete, Elba, Ellen, Ester, Evani, Eliete, Jucely, Neuda, Noeme, Silvanete, Suely, Stelma, Tammar e Vindoura. Os cavalheiros na partida picoense foram: Beray, Brito, Daniel, Davi, Elias, Eisenhower, Geiel, Ivan, Jessé, Milton, Paulo Macedo, Rosenburgo e Sampaio. Momento de jogo limpo, grandes jogadas e, principalmente, vitória. Mas com os ensinamentos do mestre Jesus, com dedicação e muito amor no coração quem não é vencedor?
Eisenhower, professor/historiador, Jan./2022.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
A Espera
Ele estava preocupado. Assistia a um jogo de futebol de salão em uma quadra cercada por alambrado alto próximo ao terminal rodoviário. Havia chegado cedo no centro, tendo saído do Jardim Santo Antônio, em Embu das Artes, para receber alguém da família que chegaria do Piauí, via Itapemirim, a empresa padrão de passageiros oriundos do Nordeste.
Mas estava preocupado; e inquieto. Sentia uma sensação de estar sendo vigiado. Final da década de 1970, quando o movimento de repressão ainda estava no auge e o temor da população era pungente andava-se, sempre, com extremado cuidado. E com todos os documentos à mão. Por isso o medo transformado em preocupação. Já experimentara o pavor da abordagem por um grupo repressivo e a experiência o deixara abalado por vários dias. Era dessa expectativa que provinha o medo que sentia e foi o medo que o fez localizar seus observadores. Eram dois e se encontravam totalmente discrepantes com o ambiente, além da maneira de se vestirem e se comportarem, que os denunciava como agentes "da lei e da ordem". Ao ter certeza de estar sendo observado o medo ganhou força e beirou ao pavor. A vontade - e necessidade - de fazer algo se chocava com o receio de tomar a decisão errada e assim não fez nada. apenas esperou.
As horas pareciam transcorrer bem mais lentamente. o Sol subia o seu percurso, aumentando o calor, principalmente para quem estava exposto; e a sede se manifestou. Mas ele permaneceu estático e esperou..., esperou até que finalmente percebeu a chegada do ônibus esperado e com um misto de alegria e cautela se dirigiu para a plataforma de chegada que ficava próxima e do mesmo lado de onde se encontrava. Ao perceber a pessoa esperada o alívio foi imediato. Um alívio que duraria pouco. Ao pegar a bagagem do passageiro chegado e se virar para sair em direção ao ponto de ônibus intermunicipal percebeu os dois homens bem próximos. A um sinal destes ele parou segurando no braço da pessoa chegada e foi assim que se deu a abordagem.
O mais velhos dos dois apresentou um distintivo que o identificava, ao tempo que solicitou ver os documentos, carteira de trabalho, identidade, essas coisas. Tendo identificado a cada um e após algumas perguntas, foram liberados, o acompanhante e o recém chegado. Mas ambos os inspetores, ainda que tentando a discrição, permaneceram próximos ao ponto de ônibus até que os "suspeitos" embarcaram.
Ufa!
Eisenhower, professor/historiador, Jan./2022.
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