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Thiago Vieira, Aílton, Sandrival Jr., Sthefanie, Paloma, Ingrid e João Vítor. Autor: Prof. Dias, 20018. |
A virada de mês se aproxima
e, com ela, a proximidade de reinício das aulas, o que significa final de
férias. É notória á a agitação dos alunos preocupados em saber quando será o
primeiro dia de aula. Alguns viajaram; outros se organizaram em torno de um programa
doméstico, mais em conta e sem o incômodo de se ausentarem do seio de
familiares e amigos. Outros simplesmente aproveitaram para dormir mais, ou
seja, cada um com seu modo de aproveitar o interregno entre o segundo e o
terceiro bimestre escolar de 2018.
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Alunos em aula - turma 311 Fonte: prof. Dias, 2018 |
Essa ponderação nos remete à
quinta feira, 05 de julho, último dia letivo da turma 311 da escola João Leal
de Nazaré do Piauí. Dia de aula diferenciada para os alunos de Terceiro Ano
dessa turma. Durante a aula de história, e por dois motivos particulares,
saiu-se da pasmaceira dos livros e das escritas para um “corpo a corpo” entre
os alunos e o professor. nada de pânico; era um confronto saudável e
descontraído.
A proximidade das avaliações
foi o primeiro motivo listado para que
se mudasse a rotina em sala de aula. Nada de livro ou caderno; predominou, em
vez disso, um bate papo onde cada aluno se dirigiu a outro previamente
escolhido para lhe dirigir algumas palavras, podendo (e devendo) dizer o que
pensasse ou quisesse em relação a este. Situações tais como quando e onde se
conheceram os primeiros anos na escola, o grau de amizade quem “azarou” quem, etc., fez parte das
narrativas entabuladas. Muita descontração
e alegria neste momento singular e necessário para uma turba que
conviveu essa primeira metade do ano praticamente junta.
O segundo motivo para essa
mudança de atitude em sala de aula a iminente partida de um dos alunos
pertencentes ao grupo para outras paragens, agora cearenses, pois seus pais
estão a mudar de endereço municipal. Trata-se de um aluno “moleque”, brincalhão
e amigo de todos e que certamente deixará uma lacuna no circulo de amigos seus,
inclusive, certamente, entre os professores, pelo carisma e nível de
convivência com cada um. Este aluno é Rennaud, para que nós desejamos sucesso
nessa nova empreitada. Que seus caminhos sejam povoados de honestidade e
sinceridade, bens inalienáveis e que constitui marcas de personalidade
importante para o ser humano.
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Prof. Dias, "Vieirinha" e Aílton. Fonte: Prof. Dias, 2018 |
Pedagogicamente o grupo
perdeu uma aula onde os trâmites da
Primeira Grande Guerra, com todas as suas nuances, incluindo aí a falsa ideia
de que o mote inicial do conflito teria sido o assassinato do arquiduque
Francisco Ferdinando, na cidade de Sarajevo.
Além disso, o choque psicológico da mudança no modo de representação
social na Rússia revolucionária, assunto que, no livro didático adotado, vem
atrelado à temática da Guerra, destacando conflitos e lideranças e culminando
com a união das republicas a formar, doravante a gigante URSS. No entanto o
grupo ganhou em afetividade e respeito. Respeito por si e pelo outro; respeito
pela maneira de encarar o rompimento de laços afetivos, de considerar um amigo
que parte em busca de outros rumos.
O terceiro bimestre vem aí.
Nele teremos tempo – e pretendemos – para estudar os assuntos seguintes, quais
sejam, A era Vargas, onde serão abordados tópicos tais como a sociedade
brasileira na década de 1920; o fim da Primeira República e o Estado novo. Em
seguida será tratado o Tema Segunda Guerra Mundial, os caminhos da guerra; as
ofensivas do Eixo; o mundo entre os anos de 1942/11944 e, também, a
participação do Brasil no conflito.
Por fim se estudará as transformações
mundiais durante a Guerra Fria, as configurações dessa guerra psicológica, a
bipolarização EUA x URSS e o decorrer da corrida armamentista.
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Mizael Moura - "o aluno". Fonte: Prof. Dias. |
Desse modo, com baterias
recarregadas, com vontades redobradas e com muita convicção de que “dias
melhores virão” e que o futuro de cada um depende exclusivamente de si, havemos
de recomeçar a 1 de agosto. Como é possível se ver e sentir, não houve perda de
tempo; houve sim, um acréscimo na valorização de sentimento e amizade por parte
de cada um que participou do momento. É isso aí!
(Zevall,
jul./2018).