terça-feira, 24 de julho de 2018

Com a Turma 311 em aula extra

Thiago Vieira, Aílton, Sandrival Jr., Sthefanie, Paloma, Ingrid e João Vítor.
Autor: Prof. Dias, 20018.


A virada de mês se aproxima e, com ela, a proximidade de reinício das aulas, o que significa final de férias. É notória á a agitação dos alunos preocupados em saber quando será o primeiro dia de aula. Alguns viajaram; outros se organizaram em torno de um programa doméstico, mais em conta e sem o incômodo de se ausentarem do seio de familiares e amigos. Outros simplesmente aproveitaram para dormir mais, ou seja, cada um com seu modo de aproveitar o interregno entre o segundo e o terceiro bimestre escolar de 2018.
Alunos em aula - turma 311
Fonte: prof. Dias, 2018
Essa ponderação nos remete à quinta feira, 05 de julho, último dia letivo da turma 311 da escola João Leal de Nazaré do Piauí. Dia de aula diferenciada para os alunos de Terceiro Ano dessa turma. Durante a aula de história, e por dois motivos particulares, saiu-se da pasmaceira dos livros e das escritas para um “corpo a corpo” entre os alunos e o professor. nada de pânico; era um confronto saudável e descontraído.
A proximidade das avaliações foi o primeiro motivo listado para  que se mudasse a rotina em sala de aula. Nada de livro ou caderno; predominou, em vez disso, um bate papo onde cada aluno se dirigiu a outro previamente escolhido para lhe dirigir algumas palavras, podendo (e devendo) dizer o que pensasse ou quisesse em relação a este. Situações tais como quando e onde se conheceram os primeiros anos na escola, o grau de amizade  quem “azarou” quem, etc., fez parte das narrativas entabuladas. Muita descontração  e alegria neste momento singular e necessário para uma turba que conviveu essa primeira metade do ano praticamente junta.
O segundo motivo para essa mudança de atitude em sala de aula a iminente partida de um dos alunos pertencentes ao grupo para outras paragens, agora cearenses, pois seus pais estão a mudar de endereço municipal. Trata-se de um aluno “moleque”, brincalhão e amigo de todos e que certamente deixará uma lacuna no circulo de amigos seus, inclusive, certamente, entre os professores, pelo carisma e nível de convivência com cada um. Este aluno é Rennaud, para que nós desejamos sucesso nessa nova empreitada. Que seus caminhos sejam povoados de honestidade e sinceridade, bens inalienáveis e que constitui marcas de personalidade importante para o ser humano.
Prof. Dias, "Vieirinha" e Aílton.
Fonte: Prof. Dias, 2018
Pedagogicamente o grupo perdeu uma aula onde os trâmites  da Primeira Grande Guerra, com todas as suas nuances, incluindo aí a falsa ideia de que o mote inicial do conflito teria sido o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, na cidade de Sarajevo.  Além disso, o choque psicológico da mudança no modo de representação social na Rússia revolucionária, assunto que, no livro didático adotado, vem atrelado à temática da Guerra, destacando conflitos e lideranças e culminando com a união das republicas a formar, doravante a gigante URSS. No entanto o grupo ganhou em afetividade e respeito. Respeito por si e pelo outro; respeito pela maneira de encarar o rompimento de laços afetivos, de considerar um amigo que parte em busca de outros rumos.
O terceiro bimestre vem aí. Nele teremos tempo – e pretendemos – para estudar os assuntos seguintes, quais sejam, A era Vargas, onde serão abordados tópicos tais como a sociedade brasileira na década de 1920; o fim da Primeira República e o Estado novo. Em seguida será tratado o Tema Segunda Guerra Mundial, os caminhos da guerra; as ofensivas do Eixo; o mundo entre os anos de 1942/11944 e, também, a participação do Brasil no conflito. 
Por fim se estudará as transformações mundiais durante a Guerra Fria, as configurações dessa guerra psicológica, a bipolarização EUA x URSS e  o  decorrer da corrida armamentista.
Mizael Moura - "o aluno".
Fonte: Prof. Dias.







Desse modo, com baterias recarregadas, com vontades redobradas e com muita convicção de que “dias melhores virão” e que o futuro de cada um depende exclusivamente de si, havemos de recomeçar a 1 de agosto. Como é possível se ver e sentir, não houve perda de tempo; houve sim, um acréscimo na valorização de sentimento e amizade por parte de cada um que participou do momento. É isso aí!
(Zevall, jul./2018).  


sexta-feira, 20 de julho de 2018

Amizade - valores que não se esquecem.

Tido como o "dia dos amigos" o 20 de junho, desde as primeiras horas da madrugada, tem sido, principalmente
Turma reunida no Primeiro encontro do GE em Teresina (PI).
Fonte: Organização do evento, 2018
em redes sociais (já não se escrevem cartas, envia bilhetes ou telegramas, etc), agito total para todos. as mensagens são as mais diversas, sendo a mais comum, "Feliz dia do amigo". Bom que haja esse sentimento, essa cumplicidade manifesta; bom receber, de alguém bem distante, uma mensagem que nos lembre que "não estamos esquecidos", afinal, há amigos mais chegados que irmãos, lembram.

ocorre que as "correrias" do dia a dia que nos roubam a maior parte do nosso tempo nos limita a essas mensagens. Já não temos tempo de visitar a um amigo que mora ali ao lado; ou a dois ou três quadras da nossa "humilde residência". Nem pensar em pretender visitar aquele amigo de outra localidade, de outro Estado; quiçá de outro país.
Que tal hoje, "Dia do Amigo", repensarmos a importância real, inalienável de nossos amigos? - são tantos e muitos estão bem distantes mas, mesmo assim, talvez, precisando de uma palavra que lhes chegue, de algum amigo. fica a sugestão. E aproveitando, faço uma homenagem àqueles que me são bem chegados; talvez mais até que um irmão.

Fonte: Organização do Encontro em Teresina, 2018
Teresa de Jesus Sá Evangelista. Dispensa qualquer comentário como pessoa, como irmã em Cristo, como conselheira de jovens na "época em que fui jovem". Seu defeito? - ser uma bela mulher! Dona Teresa,  abraço de quem muito aprendeu com suas palavras.







P
Antonio Luis Guimarães Missias, hoje Pastor Guimarães. Meus primeiros passos em meu à antiga JUBAPIMA foi por meio e através dele. Se aprendi alguma coisa com ele? sim! principalmente jogar bola muito mal!!! fazer o quê?  Brincadeira; entre as muitas coisas que aprendi com meu querido "GUIMA" - no seu tempo de galã era assim que o chamávamos -- foi o gosto pela música. Pastor, meu beijo pra você e sua família.
Fonte: Orgazização GE, 2018

Fonte: Organização GE, 2018

Lúcia de Fátima, meu beijo! com Lucinha nossa turma aprontou muito; vivemos grande parte da juventude em constante contato e comunhão. muitos passeios em feriados muitos congressos e, às vezes, muitas brigas também. tudo  fazia e fez parte da nossa convivência. Quanto ao bispo Ivan, entrou para a galeria dos meus amigos a pouco tempo. um cara bem vestido assim deve ser nosso amigo nem que seja "na marra". Bispo, meu carinho.

Geiel é aquela Figura que, ser amigo dele, sempre será honra. Indiscutivelmente é alguém que mora em nosso coração e que sempre é referência em minhas conversas sobre integridade e respeito. Dispensa, como homem, como irmão e amigo, qualquer comentário. Geiel, você tem minha amizade sempre!!

E abaixo o grupo de todos juntos em Teresina, no nosso encontro. Há alguns que não conheço, mas nem mesmo esse desconhecimento impede de receber meu abraço neste dia, afinal, estamos unidos no CORPO DE CRISTO!!!!
(Zeval, jul. 2018)
"Um por todos e todos por um" - Os três Mosqueteiros
Fonte: Organização GE, 2018


quinta-feira, 19 de julho de 2018

A metáfora do homem

    Em ano de Copa do Mundo, nada melhor que transcrever este poema do livro de Theresa Christina R. da Motta, Futebol e mais nada, rico em poesia, do qual escolhemos este para fazer parte do nosso veículo de comunicação e informação. Respeito e admiração à autora. (Zevall, jul./2018).                                                       

  O futebol repete a vida.
                           Tostão




O que fazem os jogadores
quando entram em campo?
Jogam.
o que fazem os torcedores
quando assistem a um jogo?
Torcem.
E quando jogam e torcem
sofrem.
Deve ser bom sofrer assim.
Por algo do qual não se conhece o final.
O previsível que não se prevê.
O gol que não acontece.
O choro de um, desconsolo do outro.
futebol deveria ser, por isso, eleito
a metáfora do homem.
nenhum sofrimento se iguala,
nenhuma alegria o supera.
Somente a vida.


segunda-feira, 16 de julho de 2018

Poesia sem sentido


Introspect

Madrugada; frio lá fora
Sozinho, apenas ouço os sons diversos a anunciar a proximidade de novo dia. Momento de calma – irradiação de paz... a solidão (convivência boa entre nós); hora de pensar.
Pensar na vida e em tudo que se fez ou deixou de ser feito.
É verdade que muito foi feito se comparado a outros; mas é verdade também, que pouco foi feito ante tantas oportunidades que foram deixadas passar.
Tudo, porém, foi aprendizado!
Penso nas coisas importantes e elas que me aconteceram tantos  momentos que fizeram e fazem a minha vida ter  sentido; quantas razões, ao olhar para trás eu me permitem dizer: tem valido a pena!
Conheço lugares, situações e muitas gentes.
No que se refere a essas gentes, todas – de uma e outra maneira – foram especiais em mim e par mim. Marcaram e foram marcadas; deixaram um “quê” de cada um; existiram no meu entorno. Em um  ou vários momentos...; aqui, ali, acolá, em qualquer lugar.
Sorriram e me amaram; alguns odiaram – parte do processo vital que homificou o homem que sou agora. Não seria assim sem ele, sem este processo.
Tenho minhas preferencias, é certo; meus quereres, minhas dúvidas. E dos calundus, o que dizer?
Mas, para, além disso, tenho gostos e escolhas. Por isso, e apenas por isso, menina,
não deixaria de aludir ao dia ou instante em que surgiste, lá distante, bem longe, uma imagem apenas e que aos poucos foi tomando forma em minhas retinas até se tornar necessidade em todo o meu ser e isso a muito tempo; muito mesmo!
Permaneces, desde então.
Se respiro; se quero; se busco ou penso tu estás presente;
se sonho, também apareces ali;
és, portanto e desde então, meu projeto de vida
que o tempo não apagou.
Nem me diz que isso é irracional ou sem sentido;
Já sei disso!
Porém por menor que sejam as manifestações, tudo tem um sentido na vida. Sou o que sou; tenho razão para ser...
sou estabanado, irreverente; irresponsável, às vezes.
Mas é o meu modo de ser. Não firo alguém (não por querer); é possível que magoasse ou que ainda estou a magoar.
Não é meu querer. Quero apenas viver. E até mágoas fazem parte da nossa existência... mas, sabe de uma coisa, menina? Aprendi com tudo – e contigo.
Desde o momento em que entraste na minha vida; desde aquela “primeira imagem”, lembro bem o momento; descobri que tudo tem mais sentido quando amamos; que quando amamos é bem melhor e faz bem. Dá mais sentido. Faz o ente querer ser mais.
Então, vivas ao amor!
(ZEVALL,  jul./2018)

A Copa do Mundo Na Rússia.


“A Copa Siberiana”
A seleção francesa - a grande campeã
Foto colhida em rede, 2018

15 de julho, a Copa do Mundo na Rússia chega ao seu tão esperado final. Findou-se mais um ciclo esportivo, tendo como protagonistas a França, da revelação Mbappé e a Croácia – quem diria!, do “veterano” Luca Modric. Final que, creio eu, ninguém previu.
Mbappé -  jogador revelação (França) e Luca Modric - Melhor
jogador da copa (Croácia).
Foto colhida em rede, 2018

Além da França, finalíssima que correspondeu e colocou o seu técnico em evidencia a partir de agora, juntamente com Mário Jorge Lobo, o Zagalo e Franz Beckenbauer – o Kaiser (é uma galeria de peso), pode-se afirmar que outros, ao menos mais dois, também saíram vencedores desse embate esportivo de cunho mundial.
A Rússia anfitriã, com sua beleza exótica e singular, de um povo diferenciado, terra da balalaika e da matriosca, pela organização do evento, onde aproveitou para mostrar ao mundo cidades e cenários belíssimos mas, também, por sua equipe, que conseguiu chegar bem mais longe que muitas “bolas da vez” – com perdão da pobreza do trocadilho – tornou-se uma das grandes vencedoras deste encontro que tendeu a reunir os melhores do mundo da bola. E o que dizer da Bélgica, os “diabos vermelhos”? – a Bélgica de Thibalt Courtois , belo goleiro; de De Bruyne e de todos que formaram a equipe belga tão talentosa e que apresentou um futebol que encantou aos olhos mais exigentes, incorporando às táticas do seu eficiente técnico humildade e seriedade. A Bélgica que entre alguns feitos na copa da Rússia putiniana, merece que dois sejam destacados: bateu aos súditos da rainha por duas vezes – muitos comentaristas alegaram que, na primeira vitória, os belgas a conseguiram pelo fato de a seleção inglesa ter jogado com reservas; mas isso não causou problemas; o fato se repetiu com os titulares – e por ter conseguido colocar a “seleção do Neymar” (antes era seleção B R A S I L E I R A, época em que assustava aos adversários) pra correr, o que nos faz sentir saudades do tempo em que os canarinhos chegavam à final.
Croácia vice campea da Copa do Mundo 2018
Foto colhida em rede, 2018

Mas, convenhamos, a grande vencedora foi a Croácia. Quem imaginava que o time de Subaric, Lovren, Rakitic, Vida e o do gigante Luca Modric – este, o bola de ouro da copa – entre tantos outros jogadores do elenco; a Croácia da bela presidente Kolinda Grabar Kritanovic, esta elevada ao patamar das celebridades que gostam de futebol. É verdade que o selecionado croata perdeu da França na final – 4 x 2 – mas por tudo que fez desde que chegou na Rússia; pelo carisma; por ter jogado três prorrogações seguidas o que, tecnicamente, a coloca na condição de único time que jogou oito partidas e pelo esforço evidenciado, fato que o levou a desbancar medalhões do futebol que foram à terras siberianas e esqueceram de jogar. Pela humildade, principalmente, podemos dizer que a Croácia foi a vice campeã com título de campeã! P A R A B É N S à França, à Bélgica e à Croácia.
(Zevall, jul.2018).

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Um pouco de poema


Literatura Piauiense

“Estamos apresentando aos estudantes e interessados este despretensioso trabalho propositivo sobre os principais autores piauienses e suas respectivas obras. (. . .)” – Com estas palavras Luiz Romero Lima inicia a apresentação do seu Literatura Piauiense. Lembrei-me, ao começar a conhecer a obra, de uma época não muito distante, quanto íamos prestar exames vestibulares e carregávamos um volume variado de diversas obras a serem estudadas com afinco na nossa preparação. Normalmente sozinhos, pois ainda não haviam proliferado os cursinhos preparatórios. E quem estudava aprendia. E gostava do que  fazia.
Hoje a literatura formativa é esquecida de um modo geral, e em particular, a literatura piauiense. Ao iniciar a leitura da obra supracitada bateu intensa saudade e, por acreditar que ainda existem uns poucos iguais a mim, transcrevo alguns poemas, belos, cativantes e que revelam ao mesmo tempo a grandeza da criação literária dos piauienses. Vale a pena, acredite.
(Zevall, 2018).
Cogito
(Torquato Netto – outubro, 1971)

Eu sou como eu sou
Pronome
Pessoal intransferível
Do homem que iniciei
Na medida do impossível.
Eu sou como eu sou
Agora
Sem grandes segredos dantes
Sem novos secretos dentes
Nesta hora.
Eu sou como eu sou
Presente
Desferrolhado indecente
Feito em pedaços de mim.
Eu sou como eu sou
Vidente
E vivo tranquilamente
Todas as horas do fim.

x.x.x.x.x.x.x


LET’S PLAY THAT

Quando eu nasci
Um ano morto
Louco solto louco
Torto pouco morto
Veio ler a minha mão:
Não era um ano barroco:
Era um ano muito pouco,
Louco, louco, louco, louco
Com asas de avião;
E eis que o anjo me disse:
Apertando a minha mão
Entre um sorriso de dentes:
vai bicho:
Desafinar o coro dos contentes.
(Torquato Neto – Os últimos dias de Paupéria, 1973)

                         x.x..x.x.x.x.x.x.


O    R  I  O

Meu rio Parnaíba feito lembrança
Não corre mais entre barrancos.
É um fio na memória um rio esgotado
No recreio de muitas manhãs,
Rio risco rio tatuado
Na deriva de um dia perene.

Meu rio turvo se depositando
Num claro engano que não se renova
E descendo suas águas pelo nunca mais
De outras infâncias ensolaradas.

Meu rio largo de água doce de brejo
Jaz o seu  curso entre coroas e canaranas,
E de outros meninos consumidos
No sol de suas águas
Num delta escuro dividido
Rola o dia perene.
(H. Dobal. In.: LIMA, Luiz Romero.
Literatura Piauiense, 2011)







A REFORMA E AS SOLAS

Reforma Protestante – nome dado ao movimento reformista que surgiu no cristianismo em 1517 por meio do monge agostiniano Martinho Lutero. A ...