“A
Copa Siberiana”
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A seleção francesa - a grande campeã Foto colhida em rede, 2018 |
15 de julho, a Copa do Mundo na Rússia chega ao seu tão
esperado final. Findou-se mais um ciclo esportivo, tendo como protagonistas a
França, da revelação Mbappé e a Croácia – quem diria!, do “veterano” Luca
Modric. Final que, creio eu, ninguém previu.
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Mbappé - jogador revelação (França) e Luca Modric - Melhor jogador da copa (Croácia). Foto colhida em rede, 2018 |
Além da França, finalíssima que correspondeu e colocou o
seu técnico em evidencia a partir de agora, juntamente com Mário Jorge Lobo, o
Zagalo e Franz Beckenbauer – o Kaiser (é uma galeria de peso), pode-se afirmar
que outros, ao menos mais dois, também saíram vencedores desse embate esportivo
de cunho mundial.
A Rússia anfitriã, com sua beleza exótica e singular, de
um povo diferenciado, terra da balalaika e da matriosca, pela organização do
evento, onde aproveitou para mostrar ao mundo cidades e cenários belíssimos
mas, também, por sua equipe, que conseguiu chegar bem mais longe que muitas
“bolas da vez” – com perdão da pobreza do trocadilho – tornou-se uma das
grandes vencedoras deste encontro que tendeu a reunir os melhores do mundo da
bola. E o que dizer da Bélgica, os “diabos vermelhos”? – a Bélgica de Thibalt
Courtois , belo goleiro; de De Bruyne e de todos que formaram a equipe belga
tão talentosa e que apresentou um futebol que encantou aos olhos mais
exigentes, incorporando às táticas do seu eficiente técnico humildade e
seriedade. A Bélgica que entre alguns feitos na copa da Rússia putiniana,
merece que dois sejam destacados: bateu aos súditos da rainha por duas vezes –
muitos comentaristas alegaram que, na primeira vitória, os belgas a conseguiram
pelo fato de a seleção inglesa ter jogado com reservas; mas isso não causou
problemas; o fato se repetiu com os titulares – e por ter conseguido colocar a
“seleção do Neymar” (antes era seleção B R A S I L E I R A, época em que assustava
aos adversários) pra correr, o que nos faz sentir saudades do tempo em que os
canarinhos chegavam à final.
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Croácia vice campea da Copa do Mundo 2018 Foto colhida em rede, 2018 |
Mas, convenhamos, a grande vencedora foi a Croácia. Quem
imaginava que o time de Subaric, Lovren, Rakitic, Vida e o do gigante Luca
Modric – este, o bola de ouro da copa – entre tantos outros jogadores do
elenco; a Croácia da bela presidente Kolinda Grabar Kritanovic, esta elevada ao
patamar das celebridades que gostam de futebol. É verdade que o selecionado
croata perdeu da França na final – 4 x 2 – mas por tudo que fez desde que
chegou na Rússia; pelo carisma; por ter jogado três prorrogações seguidas o
que, tecnicamente, a coloca na condição de único time que jogou oito partidas e
pelo esforço evidenciado, fato que o levou a desbancar medalhões do futebol que
foram à terras siberianas e esqueceram de jogar. Pela humildade,
principalmente, podemos dizer que a Croácia foi a vice campeã com título de
campeã! P A R A B É N S à França, à Bélgica e à Croácia.
(Zevall, jul.2018).
(Zevall, jul.2018).
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