segunda-feira, 16 de julho de 2018

Poesia sem sentido


Introspect

Madrugada; frio lá fora
Sozinho, apenas ouço os sons diversos a anunciar a proximidade de novo dia. Momento de calma – irradiação de paz... a solidão (convivência boa entre nós); hora de pensar.
Pensar na vida e em tudo que se fez ou deixou de ser feito.
É verdade que muito foi feito se comparado a outros; mas é verdade também, que pouco foi feito ante tantas oportunidades que foram deixadas passar.
Tudo, porém, foi aprendizado!
Penso nas coisas importantes e elas que me aconteceram tantos  momentos que fizeram e fazem a minha vida ter  sentido; quantas razões, ao olhar para trás eu me permitem dizer: tem valido a pena!
Conheço lugares, situações e muitas gentes.
No que se refere a essas gentes, todas – de uma e outra maneira – foram especiais em mim e par mim. Marcaram e foram marcadas; deixaram um “quê” de cada um; existiram no meu entorno. Em um  ou vários momentos...; aqui, ali, acolá, em qualquer lugar.
Sorriram e me amaram; alguns odiaram – parte do processo vital que homificou o homem que sou agora. Não seria assim sem ele, sem este processo.
Tenho minhas preferencias, é certo; meus quereres, minhas dúvidas. E dos calundus, o que dizer?
Mas, para, além disso, tenho gostos e escolhas. Por isso, e apenas por isso, menina,
não deixaria de aludir ao dia ou instante em que surgiste, lá distante, bem longe, uma imagem apenas e que aos poucos foi tomando forma em minhas retinas até se tornar necessidade em todo o meu ser e isso a muito tempo; muito mesmo!
Permaneces, desde então.
Se respiro; se quero; se busco ou penso tu estás presente;
se sonho, também apareces ali;
és, portanto e desde então, meu projeto de vida
que o tempo não apagou.
Nem me diz que isso é irracional ou sem sentido;
Já sei disso!
Porém por menor que sejam as manifestações, tudo tem um sentido na vida. Sou o que sou; tenho razão para ser...
sou estabanado, irreverente; irresponsável, às vezes.
Mas é o meu modo de ser. Não firo alguém (não por querer); é possível que magoasse ou que ainda estou a magoar.
Não é meu querer. Quero apenas viver. E até mágoas fazem parte da nossa existência... mas, sabe de uma coisa, menina? Aprendi com tudo – e contigo.
Desde o momento em que entraste na minha vida; desde aquela “primeira imagem”, lembro bem o momento; descobri que tudo tem mais sentido quando amamos; que quando amamos é bem melhor e faz bem. Dá mais sentido. Faz o ente querer ser mais.
Então, vivas ao amor!
(ZEVALL,  jul./2018)

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