Retornei de São Paulo em 2013, mais
precisamente no dia 13 de março, depois de um período de 10 (dez) anos fora de
Floriano (PI). Quando ainda estava lá, ao atender uma ligação de Isabelle
O’meara – Pessoa singular na relação comigo, os motivos são particulares – fui
interpelado sobre em que lugar me encontrava naquele momento. Respondi que
estava em uma praça lendo um livro, o que lhe causou estranheza, pois, segundo
ela, quando me ligava em um feriado (e neste dia era) eu estava sempre em um
parque, o que representava uma afirmação verdadeira. Este dia eu tinha decidido
por um programa diferente.
Durante
o período em que passei na terra dos “Bandeirantes” conheci e estive em vários
parques. Gostava deles. Parque da Água Branca, Trianon, Villa Lobos, Parque do
Rizzo (em Embu das Artes), proximidades do Pico do Jaraguá, dentre outros.
Estive na Serra da Juréia, na região de Peruíbe e almocei certo dia em uma
comemoração do dia dos professores (2009) no Velhão, um restaurante caseiro que se localiza na subida da Serra
da Cantareira, acesso pela Cachoeirinha, zona norte de São Paulo. Gosto do
ambiente que os parques oferecem. Muito natural e me permitem abstrair questões
várias que outros ambientes, às vezes, não te permitem.
Recentemente
um grupo formado por professores, alunos e simpatizantes da Serra da Capivara,
localizada no município piauiense de São Raimundo Nonato, se reuniu na Praça da
Matriz (Dr. Sebastião Martins) em Floriano para manifestar-se em favor da causa
daquele parque. São questões diversas que envolvem o cuidado a ser dispensado a
este patrimônio reconhecidamente histórico e que não tem a atenção merecida por
parte daqueles que deveriam oferecer suporte para a sua manutenção e continuidade.
Quem
já foi ao parque da Serra da Capivara sabe da beleza que se encontra em toda a
sua área. Não se trata apenas de vestígios da chegada do homem nas Américas
fato que, entre outras razões, parece-nos que causa ciúmes em algumas
comunidades acadêmicas devido à sua localização. Espero que tal não seja
“conjunto verdade”. Que eu esteja apenas “abstraindo” fora do parque.
Muitos,
porem, nunca foram ao parque. Só ouviram falar. Principalmente aqueles de
terras distantes que vez ou outra, através do livro didático ou de panfletos
turísticos ou, ainda de um documentário de exaltação ou de descaso para tão
belo ambiente natural. Para estes, selecionamos algumas
fotos de exuberante beleza do Parque Nacional da Serra da Capivara. Através
destas é possível uma ideia do que se encontra ali. Se em outras terras “tem
palmeiras onde canta o sabiá”, a Serra também tem palmeiras. Se em algum lugar
“as aves gorjeiam” no parque da Serra as aves realizam verdadeiros festivais de
cantos e cores. Vale a pena, por esses e outros motivos, conhecer este lugar.
Por Zeval Buemma.
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Foto: Dassilva A trilha majestosa realçada pela luz do astro-rei. |
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Foto: Dassilva Cadeia rochosa da Serra da Capivara |
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Foto: Dassilva |
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Foto: Dassilva Sinalização no Parque Nacional Serra da Capivara |
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Foto: Dassilva O Mandacaru, planta símbolo do sertão nordestino. |
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Foto: Dassilva Sinalização das trilhas. |
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Foto: Dassilva "Antiga" passarela preservada e adaptada à novas funções. |
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Foto: Dassilva Pedra Furada, cartão postal do Parque Nacional Serra da Capivara. |
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