segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Carpe Diem

Gritarei ao mundo
Mundo que segue veloz, inexorável
Diariamente – vinte e quatro horas
Multiplicando dias em semanas
Meses, anos e tantos outros tempos.
Mundo corrente que carrega consigo sonhos
Sonhos de muitas gentes
E os meus sonhos,
Não os materializo
Os tempos correm e não deixam.
Gritarei os meus anseios
A vontade de viver a beleza da vida
Tão fugaz que não espera acontecer
O que não faço hoje
Talvez não faça amanhã.
É a incerteza, o correr do tempo
 – não sei se viverei amanhã!
Por isso gritarei pelo amor
A tudo, ao amor, à vida e à vontade de viver
Marcar na marca do tempo
A minha passagem, não viver em vão
Gritarei que quero sorrir, ver, sonhar
E amar gente e as gentes
Correr nos campos, banhar nos rios
Subir nos montes
Olhar a lua em noites de luar
Aquecer-me ao calor do sol
Caminhar nos dias chuvosos
Dizer à vida: tu és bela!
Antes que volte ao pó
Porque sou (somos) pó
E ao pó me reverterei
Ao final de tudo.
Mas o estar aqui basta
Faz-me ser se eu quiser
Assim, não esperarei cair do céu
Nem deixarei de seguir
Se houver alguma pedra no caminho.
Sigo em frente e olho os horizontes a cada dia
Removerei as pedras dos caminhos
Entregando-me aos meus sonhos
De querer viver
Para me agarrar à vida
Aproveitando cada e todos os instantes
Antes de voltar ao pó [...].
Eisen
Flo (PI), 06/11/16


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