quinta-feira, 26 de abril de 2018

Poema solto.

Do amor distante no tempo


Sendo por ti
as lembranças que fazem saudades
as dores sentidas 
e (ou) lágrimas derramadas.
Por um amor
que o tempo se fez fraco
ao tentar fazer morrer.
(Ainda existe amor assim?)
Os tempos se foram 
para rumos distantes
outros braços e abraços
a causar topo e arrepios pelos corpos
fizeram outras juras de amor 
entre beijos e abraços
e novos quereres, noivos sussurros
e muitas promessas
que jamais seriam cumpridas.
Também fiz promessas
(a do esquecimento, a principal delas).
Há um horizonte logo ali
 - Ou não seria tão perto tão perto assim?
É a ilusão da espera que aperta o peito
o desejo que se reprime
e que se cumpre em outro alguém
sublimando as carências
que não duvidam de que grandes amores
passaram, e já não são...
Nada importa, nada se faz
não há o que esperar.
Porque amamos se o amor
tanto faz sofre?
Se não há uma saída
(Dizem que não para os que amam)
mas existe um horizonte logo ali
debruço-me nos umbrais e espero
pelo acalando da presença
que sei, não virá!
(Zevall, abr./2018)

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