Se essa rua, se essa rua fosse minha... mandaria destacar todas as suas histórias importantes para a construção da hoje cidade de Floriano - Piauí.
domingo, 19 de dezembro de 2021
Até aqui ELE ajudou
Vivemos um período turbulento há quase dois anos. Dias difíceis, de muitas dúvidas e expectativas, de lutas e correrias sem saber como seria o dia seguinte. Mas sobrevivemos...
Momento oportuno para lembrar a palavra direciona a um grande líder do povo de Deus. Em Josué 1:9, última parte do verso diz: "...não temas nem te espantes pois EU serei contigo por onde quer que andares". Que maravilha de promessa!!! Essa certeza, não nos enganemos, foi o pilar que nos sustentou nos momentos que temos passado.
Mas, como é dito, é passado. Ainda que ainda exista resquícios e cuidados a serem observados podemos bater no peito e clamar bem alto que o pior já passou; que até aqui o SENHOR nos ajudou.
Os Encontreiros, mais conhecido como Turma do Arroz com Abóbora, diminuiu o ritmo, respeitou os protocolos, deixou de se reunir em alguns momentos e se reuniu com o grupo reduzido em outros mas não deixou de acreditar. Vários de seus membros foram acometidos pelo vírus mas foram preservados e a palavra de ordem é AGRADECER pois fomos vencedores, pela graça de Deus.
Esperamos pelo Ano Novo cheios de expectativas, pretendendo melhorar nos nossos relacionamentos, no amor com o próximo, no zelo com a família, na manutenção das amizades e nos compromissos com Deus. Esse é o foco. Esse PRECISA ser o foco...
Do mesmo modo esse pensamento diz respeito ao GE - Geração Escolhida, grupo primogênito e que originou a Turma do Arroz com Abóbora. Que o laço que nos une a todos seja mantido e reafirmado; que os projetos e encontros sejam autenticados pelo nosso Senhor e Salvador Jesus e que momentos como o acontecido recentemente em Picos possam ser mote de continuidade em nós e para nós e com todos nós. Tudo para honra e glória do Senhor a quem servimos.
Que o Natal nos leve a refletir no objeto do Natal, Jesus Cristo; Que as festas de Ano Novo nos alcancem a todos saudáveis, alegres e comprometidos com o amor.
E que possamos todos, encontreiros e geerenses, dizer a uma só voz que GRANDES COISAS O SENHOR TEM FEITO POR NÓS E POR ISSO SOMOS UM POVO ALEGRE E FELIZ! Meu beijo a todos.
Zevall(Eisenhower), 19/12/21.
domingo, 14 de novembro de 2021
UMA CONVERSA MASCULINA
Estivemos neste sábado, 13/11, reunidos, o grupo de homens da Igreja Evangelica Batista de Floriano, em um encontro que acontece quinzenalmente, para um bate papo agradável sobre o varão "preocupar-se consigo mesmo".
O encontro foi presidido pelo pr. José Alécio e teve como palestrante o médico, dr. Hugo Leal. Após um período de louvor e reflexão a palavra foi facultada ao dr. Hugo, cidadão florianense, jovem e muito descontraído, que nos conduziu numa conversa dinâmica e muito proveitosa sobre os perigos, os cuidados e medidas preventivas no que se relaciona à próstata e a possibilidade de câncer. Além de muito esclarecedor, o papo nos deixou muito à vontade para inquirir o preletor que enfatizou, principalmente, a desmitificação do medo que o homem geralmente tem de tocar no assunto, quiçá, de enfrentar o problema. Os "tabus" foram esclarecidos; o pr. Alécio nos fez sorrir bastante e o dr. Hugo nos deixou mais tranquilos. Graças a Deus por isso.
O bom número de homens esteve presente, 29 no total, e entre risos nervosos e gargalhadas, todos puderam participar, dirimir suas dúvidas e se conscientizarem da nessessidade de cuidados preventivos em relação à doença. Ao final, o médico palestrante disponibilizou aos que quisessem, exame de PSA patrocinado afim de que os primeiros passos sejam dados em direção à proteção do nosso corpo, templo do Espírito Santo.
É isso. Resta agradecer à iniciativa e torcer para que outros encontros, com outros temas, nos sejam oferecidos. A Igreja, na pessoa de seu pastor, está de parabéns pela a iniciativa.
Eisenhower, professor/historiador, nov./2021.
terça-feira, 9 de novembro de 2021
MULHERES DE PICOS
OLHANDO DO MEU QUINTAL - ANO I - N° II
Quando olhamos a participação das mulheres jubapinenses ou socopianas em Picos, no Piauí, entendemos que todas estiveram perfeitas como sempre, tornando, com suas presenças e belezas, o ambiente mais aprazível e porque não dizer, mais digno. O toque feminino esteve presente em todos os espaços no encontro realizado nos dias 30 e 31 de outubro naquela cidade e mesmo à noite, foram monopólio das conversas dos marmanjos que se encontravam no beiral da piscina até altas horas. Enfim, às mulheres, a todas elas, nosso reconhecimento de que estiveram lindas e maravilhosas e que sem elas o encontro seria apenas um encontrinho...com discussões sobre futebol e outros afins.
Para homenagear o brilhantismo e a dinâmica destas criaturas que o Criador tão sabiamente colocou em nosso derredor, escolhemos três representantes que entendemos prenunciar o papel de todas elas em meio às nossas reuniões.
ARLETE - O que teria sido do nosso encontro sem o dinamismo e a alegria contagiante dessa nossa irmã querida, simples e muito amada? Ela cantaou, sorriu, banhou de piscina, contou histórias, relembrou passagens importantes dos nossos antigos congressinhos e ainda nos abrilhantou trazendo para nós a sua meio-irmã Astrogilda, irreverente, descuidada mas cheia de boas intenções. É claro que todos nos sentimos extremamente contentados com a participação da irmã Arlete ali no encontro. E convenhamos: todos estávamos com saudades de ouvir sua bela voz e aqui fica o apelo para que ela sempre, em qualquer dos nossos eventos, nos presenteie com um cântico.
NOEME GOMES BERAY - Está nossa querida irmã, que há muito estava distante de nós, nos trouxe um prazer imenso com sua presença e a de seu ultra extrovertido marido (como ele bem dizia: "sou o marido dela"), João Cláudio Beray. Desde sua estada em Floriano a palavra de ordem era saudade. Estar com Noeme nestes dias se tornou sinônimo de prazer desmedido, onde se pode relembrar um pouco momentos de tempos idos, trazer à lembrança a importância de seu pai, Mário Gomes, para a nossa juventude, reviver fotografia de "um pouco mais de quarenta anos" e muitos outros momentos. Probrema? Sim. Ficou marcado o "eu te conheço?" com que ela geralmente recebia alguém que a cumprimentava. Assim, Nossa sempre bem vinda Noeme é a segunda representante das Mulheres de Picos.
E finalmente, nossa medalha de ouro nesse trio de representantes, como não poderia deixar de ser, é a raínha ESTER. Ela que abriu as portas de sua casa para nos receber e que, no papel de anfitriã, esteve acima de qualquer expectativa da parte de seus súditos. Certamente o café servido naqueles dias em sua residência será lembrado constantemente por todos os participantes do encontro. Pode-se resumir o seu desempenho ao nos receber em uma palavra: HUMILDADE. A todos recebeu muito condignamente, sempre sorridente, demonstrando a felicidade no serviço prestado. Desse modo, nossos agradecimentos e reconhecimento são unânimes. Raínha, receba nosso abraço.
Eisenhower, professor/historiador, nov./2021.
terça-feira, 2 de novembro de 2021
OS HOMENS DE PICOS
A festa foi de todos, homens e mulheres. A alegria jamais poderia contagiar a apenas um dos lados do grupo, já que todos estavam envolvidos e alguns formavam pares. Mas, convenhamos, em determinados momentos os homens precisam ser policiados ou sairão dos trilhos, como pode ser constatado em algumas situações nesses dois dias de confraternização entre os remanescentes da JUBAPIMA.
Um olhar feito sem buscar maiores cuidados pode deixar passar detalhes relevantes na foto ao lado mas o que aconteceu na prática foi o bispo Ivan das Alagoas tentando convencer o ancião Sampaio da Ilha do amor a tomar uma decisão e mergulhar nas águas. Tarefa nada fácil e que requereu do bispo muito jogo de cintura.
Mas afinal, qual foi mesmo a decisão de SAMPA? A galera socopiana, como bem definiu o cacique Elias está curiosa pra saber...
Nesta segunda foto a dúvida é bem mais cruel. O mistério que a galera está tentando desvendar é se o ex policial Daniel da Neuda tá tentando criar um novo passo de dança, se escorregou nas cascas de manga deixadas pela faminta Arlete que lanchou no beral da piscina ou se estava a ensaiar a famosa "sambadinha do Rubinho". O certo é que as câmaras de plantão o flagraram nessa posição nada animadora. Sargento, a turma aguarda com muita expectativa as suas explicações.
E o que dizer desse pontepretano raiz que de repente aportou entre nós esbanjando alegria contagiante e nos mostrando que uma amizade surge sem que seja preciso muita burocracia? O Beray (marido da Noeme) conquistou a todos com sua simpatia campineira, com um jeito simples, que nem parece de um homem da cidade grande e com a facilidade de se adaptar a todos e à todas as situações. Pescou, moeu cana, brincou e até fez a famosa "foto do pezinho", que foi sensurada por nossos editores e não pudemos mostrar. Acreditem: no meio de socopianos viajados como os desse grupo jubapineiro, o sr. João Cláudio Beray partiu deixando saudades.
Essa foto está exigindo o maior cuidado dos espeçialistas em análises fotográficas. Há quem diga que ela retrata um grupo de homens banhistas dando adeusinho aos passageiros de um avião que sobrevoou o local privê do Zé Brito, o que faz certo sentido. Mas há também o grupo que defende que a exposição do bispo alagoano alcançou estes moiçolos e todos resolveram dizer sim ao bispo levantando as mãos. percebam que a convicção é tamanha que todos, sem nenhum contrário, levantaram as duas maos. em qual opção o amigo leitor acredita?
Este é o bispo Ivan. O camarada chegou em segredo e a algazarra foi tamanha que o anfitriã Milton ficou sem entender o que estava acontecendo no seu pátio. Cânticos se misturando a gritos e risadas; muitos abraços e apertos de mão e uma certeza: a juventude jubapineira construiu uma amizade sustentada por pilares tão fortes que faz alguém viajar vinte horas num baú apenas para se encontrar com aqueles que lhes são queridos. Ao bispo dos rincões alagoanos todos os que fizeram o encontro tiram o chapéu e dizem: esse é o cara!
Para finalizar, a foto que causará "contendas e dissensões" em meio aos marmanjos presentes em Picos, isto porque, por unanimidade estes quatro retratados, a saber, o campineiro Beray, o florianense Hower, o ludovicense Jessé e o hoje teresinense Davi foram escolhidos os gatões do encontro. O grupo até ligou pra redação para agradecer e ao mesmo tempo, aplaudir a coerência das garotas votantes que tão sabiamente decidiram o páreo, além de pedir desculpas aos concorrentes que não conseguiram galgar esta posição honrosa.
Eisenhower (Zevall), professor/historiador, nov./2021.
segunda-feira, 1 de novembro de 2021
Mais uma aventura, mais uma Graça
Estive em Picos (Piauí) neste final de semana, 30/31 de outubro; eu e mais um grupo de loucos. Loucos por viver as maravilhas da comunhão em CRISTO juntamente com nossos irmãos que nos são queridos.
Reviver alegrias, festejar a vida, abraçar, sorrir e agradecer a Deus por sermos amados é a pauta de um encontro assim. E fizemos a nossa festa!!!
Essa foto retrata a coesão do grupo. Felicidade poderia ser a legenda em seu rodapé. Isso me faz lembrar um corinho que cantamos muito em idos do anos de 1970 e que se iniciava assim: "Quem vive com CRISTO, podes crê vive feliz...". Essa felicidade pode ser traduzida no momento em que o bispo IVAN chegou. A algazarra foi tamanha que o MILTON, nosso anfitrião super qualificado saiu à porta e comentou, literalmente:
- Parece coisa de adolescente.
Sorrimos da situação mas realmente nos tornamos jovens demais quando nos reunimos. O tipo de adoração que aprendemos é praticamos é aquela compartilhada, onde a alegria do outro me contagia e se torna maior, e assim se forma uma grande corrente de energia que precisa ser cantada, gritada, pulada, sorrida e falada...liberação pura.
Rever e formar novos amigos é sempre bom e importante, principalmente logo a seguir um período de "abstinência de um abraço fraterno". A sala do café do Casal Pamplona foi o palco de todo o estravasamento, onde todos queriam falar ao mesmo tempo, fazendo do ambiente uma nova Babel. Rever foi o mote principal, onde sempre se via um novo abraço, um novo aperto de mão, uma nova forma de sorrir. Foi isso o que se percebeu, se sentiu e se praticou nesse encontro.
Parabéns aos idealizadores. Parabéns ao Zé Brito e à sua esposa pelo clima bom da chácara; Parabéns ao Milton e à Raínha pelo aconchego. Parabéns à liderança do Elias que nos organizou e nos levou até lá.
Por fim, agradecer a DEUS por nós manter sempre jovens e famintos por viver e compartilhar das SUAS maravilhas. É isso....//
Eisenhower - professor/historiador, agradecido e feliz com os momentos vividos, out./2021.
domingo, 10 de outubro de 2021
OLHANDO DO MEU QUINTAL - Ano I - N° I
Ontem na casa do casal Jezaias e Nonita realizamos mais um encontro do Arroz com Abóbora. Tudo dentro da normalidade não fosse pelas presenças novas que muito nos alegrou: Sérgio, Carmem, Chagas e Stelma. Demais eram rotineiros, tendo faltado Daniel e Franzé porque tinham outros compromissos. Mas foi um bom encontro, onde louvamos, sorrimos e nos deliciamos com um saboroso jantar. Breve tem mais!!!
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Parabéns ao casal, encontreiros e amigos, pela significativa data em suas vidas. Bênçãos tem sido derramadas e é motivo de agradecimentos nossos. Daniel e Neuda são amigos de longas datas; muitos caminhos e muitas aventuras já percorremos juntos. Um abraço a eles.
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Estes irmãos, Nonita e Hower, foram agraciados durante a semana com mais um aniversário. Na oportunidade do encontro ambos receberam os parabéns dos irmãos e o Sérgio fez a oração de agradecimento pelas vidas. "Grandes coisas o Senhor tem feito...".
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Estaremos recebendo em nosso meio o casal Beray e Noeme (que me acostumei chamar Noeme Gomes; o Beray me desculpa). Iremos recepcionar o casal dia 26/10 em Asas de Socorro. contamos com o apoio de nossos irmãos na ocasião.
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Por enquanto é isso. Graças a Deus porque nosso projeto está em andamento. o Panfleto n° I está publicado.
Zevall, 10/10/21.
sábado, 9 de outubro de 2021
"OLHANDO DO MEU QUINTAL"
Periódico? Sensacionalista? Fofoqueiro ou apenas visando dar cobertura aos fatos que sejam interessantes aos remanescentes da tão badalada JUBAPIMA?
Há, hoje, o grupo de São Luís, o grupo de Picos e o grupo de Floriano, o conhecido como ENCONTREIROS. Todos se movimentam; todos produzem notícias que são do interesse dos demais, dentro da lógica do 'politicamente correto' e feito com decência e ordem, como orienta a Palavra.
Assim, com inspiração em um jornalista fictício, personagem de um dos muitos livros que leio, nasce "OLHANDO DO MEU QUINTAL", panfleto que pretende se lançar simultaneamente no blog, no face e no Instagram. Precisa apenas que irmãos, amigos e simpatizantes colaborem nos enviando material. O editor não será o professor/historiador Eisenhower, mas apenas o amigo de todos Zevall.
Vamos nessa!!! Logo sairá o primeiro número oficialmente.
Um abraço a todos, do editor.
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
As meninas de Floriano
Geralmente quando falamos em destaques na Juventude Batista se sobressaem os rapazes. Até pelo engajamento, facilidade de locomoção, retórica, etc. Mas isso não é regra ou padrão. Na foto acima, da esquerda para a direita temos Suzana, Edi, Evani, Leontina e Rosinha, cinco jovens e belas mulheres que no período de início dos anos de 1980 até meados de 1990 foram pilares da nossa União de Mocidade, a nível local, e da juventude quando se pensa em nível regional. Existiam outras cooperadoras, é claro; mas aprendemos muito com estas meninas-moças. Fui, pela graça de Deus e vontade dos irmãos, presidente de mocidade algumas vezes e em todas as ocasiões pude contar com o apoio e cooperação dessa galera. Com elas por perto sempre se podia contar com um bom trabalho. E se divertir bastante. Fica o registro.
Eisenhower (Zevall), professor/historiador, com orgulho dessa parceria, out./2021.
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
Luzeni e seus "causos"
A legenda na foto acima representa bem o que o Luzeni é para todos da Igreja em Floriano, bem como à Jubapima: um amigo querido e respeitado por seus pares. Uma referência para a nossa juventude que com ele teve o privilégio de conviver.
É o Luzenir professor da EBD ou o presidente de mocidade da igreja Evangelica; É o Luzenir que decorou o livro de Colossenses para participar da gincana em Socopo e que jogava bola, fosse qual a modalidade que se lhe apresentava. Ou, seja, Luzeni não tinha ou não deixava que problemas físicos o colocasse em patamar "diferente".
É justamente por essa paixão pela vida e pelo seu afã participativo e usando a foto como objeto de recordações que iremos relembrar um episódio que envolve tanto o Luzeni como outro irmão também muito querido de todos e não menos participativo, que nos retiros e congressos sempre estava presente: José Brito.
Salvo possível engano, essa foto foi tirada na chácarado pr. Freitas (maio/2014, segundo informações de nossa irmã Edi) mas que lembra em muito um congresso realizado no colégio Agrícola de Floriano, congresso este presidido por outro irmão de muito carisma em nosso meio, o Daniel Almeida. Ocorre que, na hora do lazer à tarde, em uma partida de vôlei que envolvia jovens de Picos e de Floriano, coube ao Zé Brito ser um dos atletas e o Luzeni ser o árbitro de tão singular confronto. Tudo correu bem, como não poderia deixar de ser. Mas só até o momento em que um lance considerado polêmico colocou frente a frente nossos dois ilustres personagens, o atleta e o juiz da partida.
É claro que houve confusão, com um bate boca generalizado e com Zé Brito tirando o apito do honorável mediador de tão disputada partida, fato este que encerrou as discussões com uma frase singular do Luzeni. disse ele na ocasião: "já vi jogos em todo lugar do mundo, pela TV, mas nunca vi um atleta tomar um apito de um juiz".
Obs.: Esse texto é uma homenagem ao Luzeni, bem como ao Zé Brito e a todos os (antigos) jovens que fizeram a Jubapima.
Eisenhower (Zevall), professor/historiador, set./21.
sábado, 18 de setembro de 2021
Sobre Retiros e outros afins
No dia 16 de fevereiro de 1980, por volta das 9h, o pr. Freitas me trouxe da antiga rodoviária de Floriano, vez que eu chegava de minha segunda viagem a São Paulo, exatamente para este local. A comunidade vista ao fundo é o bairro Taboca em sua saída sentido Ponte de Pedra, local que os jovens batistas dos anos de 1980/90 conheciam muito bem.
Neste bairro, em uma antiga morada da saudosa conselheira da mocidade Diva Simplício, senhora atuante em outros departamentos da igreja e muito ligada aos jovens, seria realizado, nos dias 16 a 19 de fevereiro, o Retiro de jovens da mocidade Batista. Na ocasião o orador foi o pr. Mário Gomes de Barros, também forte entusiasta da causa do jovem batista. O tema, não o sei dizer na íntegra, mas era algo voltado ao papel do jovem no seu relacionamento com o seu Deus. Ciro Rodolfo, de saudosa memória, foi um dos conselheiros na ocasião.
Hoje (18/09/21), ao determinar o roteiro da minha caminhada, decidi voltar ao local para ver como se encontrava e sentir um pouco de saudade daqueles tempos. O que vi, ao tempo que me rememorou alguns acontecimentos da época, me encheu de tristeza por vê algo ligado à nossa história tão degradado e abandonado.
A foto acima mostra a casa grande, casa está que era, ao mesmo tempo, dormitório das moças, cozinha e salão de reuniões. nesta casa as palestras matinais e o culto da noite eram realizados. Tudo muito simples porém aconchegante e cheio de comunhão e de amor.
Na foto da direita percebe-se onde ficavam os antigos estábulos e currais, que foram devidamente limpos e preparados para ser o dormitório masculino. Ainda se percebe ruínas, tanto nesta foto como na anterior, da construção da casa assim como dos tanques e cochos de alimentação dos animais, pois o local era uma pequena fazenda da Família Simplício.
Dizem que "recordar é viver". Eu acredito que faz bem ao nosso coração saber que já fomos protagonistas de belas e importantes histórias no caminho que decidimos seguir, ao lado do Senhor Jesus. Fica o registro.
Eisenhower (Zevall), professor/historiador, set./21.
domingo, 12 de setembro de 2021
Um "Arroz com..."
Da esquerda para a direita, o garoto João Pedro, Neuda Sá, Daniel Almeida, Israel Araújo, Edi Carvalho e Leontina Medrado; o local, a casa do nosso amigo/irmão José Félix, à rua Sete de Setembro. Um encontro da turma dos "Arrozeiros" que foi bem frequentado e muito abençoado pois marcou o ingresso de Jezaias e Nonita no grupo e, além destes, estiveram presentes, ainda, os irmãos João Sátiro e Leomar, compondo com os demais, já assíduos nos encontros.
Está na hora de voltarmos a nós encontrar. Precisamos...
ZEVALL, Turma do Arroz com Abóbora, set./2021.
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
O Brasil espoliado
Recebi recentemente um post que dizia que nesta semana "todo patriota" deveria mudar a foto do seu perfil para a bandeira verde-amarela. Surgiu-me, a partir da ideia, uma dúvida: quem pode ou qual o critério para definir se eu sou patriota ou não?
Me tornei apolítico ultimamente por perceber a arrogância de algumas pessoas dementes politicamente que entendem que podem manipular as vontades alheias baseadas no seu modo de pensar. Para estes, o direito de escolha foi abolido - ou cerceado, há muito tempo.
O Brasil, por fim, virou objeto de disputa pela cor que cada cidadão elege ideologicamente; sendo que muitos se abrogam o direito de ser exigente ou autoritário. E assim o país segue capengando, em meio à ignorância e à estupidez...
DIAS, Eisenhower. Historiador/blogueiro.
quarta-feira, 25 de agosto de 2021
Geração "diferente"
Se você tem entre 60 e 65 anos esse texto também é pra você.
Costumamos ouvir dizer que somos uma geração previlegiada. Em um outro contexto somos ditos Geração Eleita; e somos realmente.
Fomos adolescentes na época da Ditadura Militar e sobrevivemos a ela. Incautos, nos dias atuais, sem noção do que realmente foi esse período se polarizam: ou clamam o seu retorno, sem ter ideia de possíveis consequências ou a criticam, generalizando por baixo, desconhecendo que apesar de tudo, foi um momento de avanços.
Sobrevivemos, também, às novelas e aos seriados da tv Globo, que hoje, por questões ideológicas de determinados grupos, é taxada de "globolixo". Como resistir, na nossa época, a novelas como Cavalo de aço, Irmãos coragem, O Semideus, Selva de pedra ou Carinhoso; como não sorrir ante as peripécias da dupla Xazan e xerife ou não gargalhar com A Grande família; quem não se emocionou com Fabio Jr. cantando Pai em Ciranda, cirandinha ou com Antonio Fagundes ao volante de um caminhão 1519, descobrindo que invadiu terras de uma fazenda ao se desviar de uma estrada quebrada em Jorge, um brasileiro?
Mas essa geração sobreviveu também à Coca-Cola. Mas jamais poderíamos, na nossa juventude, participar de uma tertúlia (as baladas da época) sem que estivesse presente dois itens: um LP da "Década Explosiva" e a famosa Coca-Cola. Nessa época era considerado top levar a garota para o barzinho da praça e oferecer tal refrigerante para a mesma. Uma garrafa pra cada um - nem pensar em pedir apenas um e dividir com a pretendente...
Hoje não se pode mais tomar este tipo de bebida "comprovadamente" maléfica; é verdade que a qualidade da programação da emissora epigrafada deixa a desejar em alguns momentos. Mas não é só ela.
Em relação à Ditadura Militar, antes de emitir qualquer opinião, o ideal é uma boa leitura dos principais fatos para conhecer melhor e só então manifestar o pensamento.
Quanto a nós, sobreviventes, somos ou não uma geração diferenciada, especial, Eleita?
(DIAS, Eisenhower. Professor/historiador, ago./2021).
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
Acidente
Hoje, por pouco, muito pouco mesmo, não fui protagonista de um acidente terrível. Gracas a Deus não aconteceu nada comigo mas lamento pelo rapaz acidentado. Ao tráfegar na av. Eurípides de Aguiar, nas proximidades do mercado Sabor da Terra, um garoto vinha em uma motoneta Pop em alta velocidade no sentido norte/sul. Primeiramente ele desviou de um carro cor prata que estava em minha frente; depois desviou de mim e minha moto e, por último, conseguiu se safar também de um automóvel preto que estava saindo do restaurante Espeto & Cia. Na esquina seguinte estava saindo um carro das imediações da igreja Congregação Cristã e o jovem não conseguiu desviar-se ou brecar o seu veículo. O resultado foi um impacto fortíssimo, onde o piloto da motoneta foi arremessado por cima do veículo com o qual se chocou. Fiquei abalado por entender que os arroubos da juventude unidos ao prazer irresponsável da alta velocidade propiciam situações semelhantes.
Imediatamente ouvi alguém dizer que jamais compraria uma moto pelo perigo que ela representa. Redargui informando que a moto em si, se usada de maneira adequada não representa tanto perigo assim; O perigo vem pelo mau uso...
Ao final da noite me tranquilizei ao passar pelo local do acidente pois alguém me informou que, apesar do forte impacto, o rapaz sofreu danos que não colocavam sua vida em risco. Boa notícia essa mas fica o alerta: sejamos mais responsáveis ao conduzir qualquer que seja o veículo.
domingo, 15 de agosto de 2021
Posse
Os dias são belos, em toda a sua extensão. As manifestações presentes em nossos atos falam por nós; dizem dos nossos sentimentos e do quanto nos aferramos a eles. Somos adultos que entendemos e assumimos nosso jeito de ser. Não nos envergonhamos pelo que somos e fazemos e isso é muito bom.
Revi o passado e o presente; o achei sublime, plangente, voraz... A tua beleza de vida é singela; a tua entrega, simples e calma. E a minha posse, audaciosa.
Te querer bem, ao tempo que é atitude e prazer, é também um mundo de descobertas. Quando penso que estou me excedendo tu me apresentas uma nova proposta, lasciva, desejada e poderosa mas, principalmente, irrecusável. Tua satisfação, ainda que minha tarefa primeira, é um caminho para novos meios de aplacar um instinto animalesco muitas vezes recalcado. Tenho medo de mim; porém, ante a tua confiança e submissão, me sinto domado e atrevido ao tomar conta do teu corpo faminto e cheio de promessas e possibilidades.
Já não fico sem tua presença em mim, sem teu amor em meu ser... sou preenchido por ti e pelas tuas maneiras de me dar o que quero e que anseio mas que nem sempre manifesto. Ser teu não basta. Preciso que sejas minha a cada instante, a cada momento, a cada vida...
Fica comigo. Se fizeres isso terei sentido e te deixarei sempre contente. Essa é minha sina.
(Zevall, adaptado em 15/08/2021)
segunda-feira, 9 de agosto de 2021
Sobre amor.
Confesso que não entendo um sertanejo que canta "te amar foi um erro..." . Não há erros em amar; o amor é um "caminho sobremodo excelente". Há, sim, erro na condução desse sentimento que, por ser gratuito, muitos se apoderam sem estar aptos a desenvolvê-lo. Há ainda aqueles que não entendem o amor enquanto sentimento. Acreditam que este seja imposição, prova de autoridade e de vontade unilateral. Aos que pensam assim, meu sorriso de desprezo: ah, ah, ah, ah... não compreendem e jamais compreenderão a linguagem do amor.
Amor sublime é aquele que reconhece o outro; que respeita, que ouve, que entende e aceita o modo de ser do ente amado. O amor excelente renuncia, mesmo em detrimento do lógico, do ponderável. Não adianta, portanto, proclamar que ama e ser irascível, rabugento (meu pai diria boçal), sem paciência...
Eu não me reconheço como bom vivant nas coisas do amor, mas que gosto de amar e tiro o chapéu pra uma dama que mereça ser amada, ah! Isso eu faço sem dobrar a esquina...
(Zevall, adaptado, ago./2021).
sábado, 7 de agosto de 2021
Sobre caminhos
Caminhos, caminhos, caminhos... o que é isso?
O cantor Fábio Jr., em uma de suas músicas diz que "todo caminho tem ida e volta"; e logo a seguir um sertanejo pergunta, também em uma música "pra onde ir?"
Caminhos...muitas vezes nos perdemos por não saber o caminho correto a ser seguido e quando percebemos, estamos no rumo errado. Tal percepção nos leva a outro questionamento: que critério adotamos na escolha dos nossos caminhos?
Há caminhos retos, planos, tortuosos, acidentados; há belos caminhos, como o retratado acima e há caminhos não tão belos assim.
Lembrei-me, ao fazer essa foto de um trecho de estrada onde parei pra descansar de um passeio, que a Bíblia, nosso manual de conduta e fé também debate esse tema quando afirma que "há caminhos que ao homem parecem diretos...".
Um belo caminho pode ou não nos levar a um belo e confortável lugar, assim como um caminho acidentado e tortuoso não precisa ser sinônimo de desagrado ao ponto final. Como já dito por outro cantor " nessa longa estrada da vida vou correndo e não posso parar...". pergunto: onde você está querendo chegar e como escolheu o caminho a ser seguido? Se não sabes responder, posso lhe lembrar que certa vez um jovem galileu disse: "Eu sou o caminho..."
(Zevall, agora/2021).
quinta-feira, 29 de julho de 2021
Mayra Aguiar
Quanto vale um sorriso de felicidade, símbolo da coroação do esforço, da dedicação, da perseverança?
Alguns atletas precisam saber o quanto nos honra a sua representação, o seu feito, a sua medalha. Mayra Aguiar ganhou mais uma. Acima desse feito - acredito eu - ela ganhou o reconhecimento e o agradecimento de todo o brasileiro que aprecia o esporte, independente da sua modalidade. Medalhista em Londres; medalhista no Rio de Janeiro, medalhista em Tóquio. Mayra, tiramos o chapéu pra você. Parabéns!!!
(Zevall, jul./2021).
segunda-feira, 26 de julho de 2021
A prata da Rayssa
Na madrugada do domingo para segunda (26/06) me descobri apaixonado. Apaixonado pelo skate, pelo sorriso farto e inocente - sorriso de uma criança de um pouco mais de 13 anos que de repente nos fez, por um momento, esquecer tantas mazelas que temos enfrentado nos últimos tempos; apaixonado por ser brasileiro; apaixonado por um novo sentimento pela vida... apaixonado por estar aqui.
Descobri ainda que precisamos apenas de um motivo a mais para ser feliz por um momento e para agradecer pela vida. Isso mesmo! O dom da vida é a essência do nosso dia a dia.
A "menina de Imperatriz", membro da PIB da cidade de Imperatriz, Maranhão, nos encheu de orgulho e, ao mesmo tempo, nos permitiu sonhar e olhar para a frente de cabeça erguida e peito estufado. A ideia passada é que somos bons, precisando apenas de oportunidades. O feito desta bela criança é um alerta para aqueles que podem investir e garantir a continuidade de momentos assim.
Parabéns Rayssa; que o Senhor continue ao teu lado te protegendo. Teu orgulho é nosso também, com tua permissão, é claro. Parabéns urbe de Imperatriz, pela filha que se destaca em teu seio.
(Zevall, jul./2021).
sábado, 17 de julho de 2021
A leitura de Simmel
Entre as boas leituras que tenho consumido desde bem antes da pademia, os livros de J. M Simmel está entre os considerados bons. Meu primeiro contato com ele foi em Não Matem as Flores, livro muito interessante, cheio de mistério e muita ação. Sempre que compro livros, procuro pedir algum de sua autoria. Vale a pena.
Desses três que estão na foto em epígrafe destaco Amanhã é Outro Dia. Já o havia lido em tempos idos mas o adquiri novamente para reler a qualquer momento. É muito bom; e tem muito a ver conosco que professamos a nossa fé. Repito o título do livro: Amanhã é Outro Dia...
Temos vivido, todos sabemos e somos cientes, dias muito difíceis. Tentamos não temer mas em algum momento sucumbimos aos temores. A pademia nos assusta - e deve assustar mesmo. Por isso a chamada do livro nos interessa, pois "Amanhã é Outro dia". A propósito disso somos orientados a não temer o dia de amanhã pois nossos temores não poderão transformar "um fio de cabelo em branco ou preto". Estaremos apenas nos atormentando. Há uma palavra muito a propósito disso quando Mateus escreve que "não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. . . (6:34). Tranquilizemos-nos; amanhã sempre será outro dia, com seus próprios desígnios e, apesar disso, devemos continuar confiantes afinal "até aqui nós ajudou o Senhor " e, por isso, AINDA ESTAMOS VIVOS!
(Zevall, analisando suas leituras, jul./2021)
domingo, 11 de julho de 2021
Chauffeur
Sou o chofer moderno. Aquele que leva e aquele que traz; o que busca, o que deixa. Sou aquele que está sempre pronto; chova ou faça sol... que não tem hora e está sempre disposto. Sou, enfim (mesmo que não me veja assim), pau pra toda obra.
Obs.: chofer é uma adaptação da palavra francesa CHAUFFEUR, que significa motorista; aquele que conduz ou trabalha regularmente conduzindo um automóvel.
(Zevall - entrando de férias/2021).
domingo, 4 de julho de 2021
Nossa cidade
Floriano está em festa. Nesses dias o seu aniversário é comemorado. Feliz por ter sido convidado a falar na Rádio Difusora sobre seus primeiros momentos, quando da transição da colônia de São Pedro de Alcântara para cidade, que recebeu o nome de Floriano em homenagem ao "marechal de ferro", Floriano Peixoto.
Mas muito contente também por poder falar de uma personagem relevante para o desenvolvimento municipal. Escolhemos, assim, o nome do professor José Ribamar Leal bem como de sua escola, o Ginásio Joana Leal.
Joana Leal das cores branca e verde; das bicicletas paramentadas em desfiles de 7 de Setembro; escola da participação nos festejos de Santo Antônio , na vizinha cidade de Barão de Grajaú, no Maranhão. O professor Ribamar Leal deixou como legado o fato que muitos dos formados em doutores ou empresarios da nossa história terem estudado em sua escola.
para este professor, portanto, tiro meu chapéu....
Zevall, jul./2021
quinta-feira, 17 de junho de 2021
Estamos voltando II
Atenção pessoal!!!
Logo, logo, A TURMA DO ARROZ COM ABÓBORA estará voltando. Com a permissão do nosso DEUS.
Fiquem ligados.
segunda-feira, 14 de junho de 2021
Estamos voltando
Esperamos, esperamos, esperamos... acreditamos que a mão poderosa do Senhor nos protegendo ante tantas mazelas e angústias tem um fim: nos preservar pra continuar!!!
É por isso que, confiantes, cuidadosos e com muita alegria e expectativa vamos voltar. Hora de todos se prepararem e comungarem a mesma ideia: A TURMA DO ARROZ COM ABÓBORA está voltando. AGUARDEM...
Zevall, jun./2021
terça-feira, 1 de junho de 2021
O pato do Censo
Sou ruim para comer certos tipos de carne; se for caça não como nenhuma. Aves só galinha caipira. Convenhamos: uma galinha caipira de caldo grosso é uma maravilha! Pato, nem pensar...
Mas, como já dito em texto anterior, trabalhei no Censo/1980 e nessa época tive oportunidade de conviver mais de perto com o povo interiorano, o caboclo legítimo, com todos os seus costumes e suas simplicidade que lhes são inerentes. A comida simples e farta, a humildade das conversas noturnas,ao redor de uma fogueira e o
tradicional café antes de dormir.
Nessas minhas andanças ouvir muitos "causos", fatos contados à moda do interior e foi justamente por isso que lembrei-me agora de um que aconteceu comigo.
Certo dia cheguei em uma comunidade e procurei saber quem era a pessoa que liderava o grupo quando este precisava de um líder. Fui direcionado à casa de um senhor, onde fui bem recebido, afinal, eu era o "homem do governo". Depois de longa conversa fui direcionado para os domicílios mais distantes, com o compromisso de retornar pra o almoço. Não consegui voltar meio dia mas voltei - e cedo - pra o jantar e rancho de dormida.
Depois do banho sentei-me à varanda com algumas pessoas da casa esperando ser chamados pra jantar, o que aconteceu por volta das 17h30. Fiquei radiante, pois não havia almoçado. Ao me achegar à grande mesa, já posta, com todos os seus cheiros e promessas de bons sabores prometi a mim mesmo que comeria bem e assim o fiz. O prato principal, feito no leite-de-coco, me fez antever uma galinha caipira. Que bom!
Quando me servi fiquei um pouco intrigado com a grossura e o pequeno tamanho da coxa da ave mas fome é fome e seria extremamente deselegante perguntar da tão lauta iguaria. Comi calado e com gosto e ao terminar resolvi me servir novamente. Quando já havia me abastecido do básico e ia pegar a carne da tão "saborosa" ave o chefe da casa pegou a vasilha e falou:
- Maria, traz mas pato que o daqui já acabou!
(Zevall, nas andanças por aí, jun./2021).
domingo, 23 de maio de 2021
Extremos da conduta cristã
Quem está no centro de Embu das Artes e deseja ir para a igreja Batista deve chegar no canto Sul do largo 21 de abril e dobrar à direita na rua ao lado da igreja católica. Foi o percurso que fiz em uma noite de outubro de 2012, domingo, quando me dirigi pra cultuar ao SENHOR. Caía uma chuva fina e, por isso, eu estava de capa. Ao chegar, o culto já em seus primórdios e por estar molhado, fiquei fora numa varanda coberta, em frente mas um pouco afastado do pórtico de entrada. Um casal de jovens que chegou depois de mim, também molhados, ficaram rente ao portal, com a jovem encostada neste. No momento do ofertório, em vista de outras pessoas se encontrarem na varanda, um diácono veio e ao passar pelos jovens se dirigiu a estes com palavras grosseiras, prevenindo-os de que "estavam atrapalhando". É possível que estivessem mesmo mas a forma de falar do irmão é que não batia com a conduta cristã.
Me senti irritado a tal ponto com a maneira que os jovens foram tratados que decidi, até pelo sentimento que se abateu sobre mim, a não continuar no culto. Fechei a capa e tomei o caminho de volta, ainda sob chuva fina.
(...)
Existe em Embu uma via que corre paralela à BR 116 e que margeia a parte central da cidade; quando se cruza uma ponte que cobre um córrego quando se vai em direção a está via, logo após a esquina tem uma parada de ônibus. Me dirigi a este ponto e fiquei esperando uma condução para voltar para casa. Foi aí que ouvi um hino sendo cantado. A uns 50 ou 60 metros do ponto ontem eu estava tem uma igreja da Assembleia de Deus. Ao ouvir o hino imediatamente me veio o pensamento de que havia saído de casa para participar de um culto e este pensamento me fez tomar a direção daquela igreja; meio molhado fui recebido à porta por um senhor que fez questão que eu entrasse. Entrei, me encostei à parede do fundo da igreja e me senti melhor. Estava assistindo ao culto ao SENHOR.
Por ter um horário puxado de trabalho eu não ia todo domingo à igreja; normalmente ia quinzenalmente e passei a ir naquela igreja e foi nela que senti o quanto ficamos bem com uma recepção calorosa, ou quando alguém nos trata "como gente".
Na quarta noite em que eu estava assistindo ao culto, estando outra vez de pé no fundo da igreja quando, ao encerrar o culto, o pastor chamou um irmão pra dirigir o hino final enquanto ele ia "abraçar um irmão que se encontrava visitando a igreja e ele não havia ainda falado com a pessoa".
Achei interessante e acompanhei com o olhar a descida do pastor da plataforma e seguir por um corredor para o fundo da igreja. Minha curiosidade se transformou em surpresa (e emoção) quando ele parou em frente à mim e falou:
- Tenho percebido que o você já tem vindo outras vezes aqui mas sempre que encerro o culto e chego à porta você já saiu. Quando o vi entrar hoje decidi que desta vez lhe daria um abraço e lhe perguntaria o seu nome.
Que bela maneira de demonstrar o amor de Cristo que a todos nós constrange!!!
(Zevall, maio/2021).
domingo, 9 de maio de 2021
Fórmula 1
Para os amantes da velocidade, a corrida de fórmula 1 na Espanha, neste domingo 09/05, foi um show de perícia, paciência e velocidade do britânico Lewis Hamilton.
Ele realmente faz a diferença quando se pensa que "não há mais nada a fazer". Hoje o que se viu foi o piloto pirando a cabeça de comentarista que durante a primeira troca de pneus, criticaram a estratégia adotada pelo time mais uma vez vencedor. Indiscutivelmente Hamilton não é um bom piloto; ele está muito acima disso.
Parabéns, ao time, parabéns ao piloto, parabéns aos fãs e apreciadores de espetáculo. Que Venha Mônaco!
Zevalll
terça-feira, 4 de maio de 2021
Baculejos na rua
Março de 1979. Manhã de uma quinta feira que prometia ser de muito sol. A cidade de Embu das Artes já fervilhava de trabalhadores em busca de sua condução ou indo a pé para o trabalho nas proximidades. Eu caminhava tranquilo e sem pressa pela avenida Elias Yazbek já me aproximando do trevo de saída, onde atravessaria a rodovia Régis Bittencourt e começaria a subida do Morro em direção ao Jardim Santo Antônio, onde morava. Como havia "batido cartão" de saída do trabalho - padaria do Supermercado Gigante, na rua Cândido Portinari, n° 139, às 6h00 da manhã (Eu trabalhava à noite), e me encontrando em torno de quilômetro e meio do local de trabalho, devia ser, no momento, em torno de 6h30, talvez um pouco mais, talvez um pouco menos.
Primeiro ouvi o barulho do carro; lento, prenunciando que vinha devagar, fato estranho pra aquela hora da manhã. Quando passaram por mim - não havia olhado para trás - vi ser uma viatura da ROTA, Rondas Ostensivas Tobias Aguiar. Percebi que o veículo havia parado uns trinta metros à minha frente e que dele desceram três policiais, tendo um, o comandante do grupo, ficado no banco do passageiro com as pernas na calçada, depois de ter aberto a porta. Havia um poste onde um se encostou; outro ficou recostado no muro e o terceiro na parte traseira do carro. Para eu passar, ou desceria a calçada e ia pela pista ou passaria entre eles; decidi pela segunda opção.
Quando fiquei rente ao que se encostara no poste ele esticou a perna e barrou me passagem. Depois me disse "Bom dia"; e foi aí que meus problemas começaram.
As perguntas começaram com os famosos "de onde tu vem" e "pra onde tu vai", passando em "de onde tu é", "o que faz essa hora na rua" e "o que tu leva nessa sacola"...; nem pensei em manter sangue frio nessa hora; fiquei apavorado. Ouvia sempre de pessoas que foram vistas entrando em "camburão" e que desapareceram. Mas tentei me controlar.
Meu saco de pão (a sacola da pergunta) foi rasgado e os pães espalhados pela calçada ; os documentos, um a um e após ser conferido, foi jogado no chão. E cada vez que fazia isso o comandante me dizia: Você pode pegar, por favor?
Por fim eles me liberaram. Não antes do famoso baculejos, onde o rapaz encarregado da tarefa fez questão de passar a mão em minha bunda várias vezes e, ao fazer isso perguntar, "tá tudo bem?".
Fui pra casa. Eles me seguiram ainda até quando atravessei a rodovia. O meu medo maior é que eles retornassem no trevo logo adiante e me pegasse na subida do morro. Graças a Deus não aconteceu mas decidi, naquele dia, que viria embora.
Zevall, maio de 2021
domingo, 18 de abril de 2021
Amanhã será outro dia
Ela os viu novamente. Já era a terceira ou quarta vez que saía para olhar; eram dois homens, bem vestidos, ternos escuros. O mais baixo usava um chapéu; estavam à sombra da torre da igreja, do mesmo lado da rua, umas seis ou sete casas mais adiante. Pela atitude da mulher ela tinha certeza que eram eles; já os vira antes rondando por ali. Eram os homens do "governo".
Mas ela sabia o que fazer já que vivia o pesadelo constante dos seus aparecimentos. Não que tivessem ido morar naquela então pequena cidade do Maranhão pra se esconder, pois sabia que cedo ou tarde eles chegariam. Estavam sempre sendo esperados. E chegaram. Só não sabiam terem sido percebidos...
Imediatamente, com a calma que o momento exigia, a mulher chamou o filho mais velho, à época beirando os nove anos de idade, e lhe disse uma mensagem para ser levada para o pai. Este trabalhava na mesma rua, quatro quadras mais abaixo e do outro lado. Era por volta de 10h00 da manhã de um dia de verão de 1969 e, conforme a orientação da mãe, o menino saiu como se estivesse a procurar amigos e brincadeiras. Quando chegou na pequena indústria de panificação da família, transmitiu o recado: "mamãe disse para o senhor não ir almoçar hoje"... O que menino não sabia era, que pelo seu recado, só veria seu pai novamente quase um ano depois e em outra cidade.
Zevall, lembranças, abr./2021.
quinta-feira, 15 de abril de 2021
Depois do susto
"Se DEUS é por nós, quem será contra...?". Entendo que esse é um chamado à confiança. Confiar que o Senhor REALMENTE está ao nosso lado nas horas em que tendemos a discutir a presença divina conosco.
Esses medicamentos, acrescidos da azitromicina, que não aparece na foto, foram os que tomei durante a crise de contágio do vírus da Covid-19. Além dos sucos de acerola, laranja e mastruz batido com leite. Todos me foram extremamente uteis e contribuíram para o meu restabelecimento, do qual tenho agradecido veementemente a DEUS por ter passado, de pé, por esse susto. Eu sempre tive medo dessa doença, como tenho de muitas outras. Aprendi a não brincar com o que precisa ser encarado com seriedade, mesmo eu sendo muito brincalhão, ao ponto de em determinados momentos parecer irresponsável. Mas acredito que a vida possa ser levada a sério mesmo em meio a muita brincadeira.
Mas quero expressar aqui o meu agradecimento a Deus pela cura, pelos medicamentos e pelos meus amigos/irmãos que formaram como que uma corrente em torno e para mim com suas preces e orações. Me senti muito reconfortado com as palavras que me foram dirigidas, pelo apreço demonstrado. Como exemplo cito uma aluna minha que nem conheço, pois, por efeito da pandemia, meu contato tem sido apenas virtual. Recebi desta uma mensagem que dizia "Vou orar pelo senhor". Detalhe: ela é uma criança com a idade entre dez e doze anos, pela série em que estuda. Um pastor, para quem tive que ligar por um assunto comum, me perguntou "posso orar por você agora?" Certo dia, abrindo o grupo do GE vi a mensagem de um irmão que dizia "alguém tem notícias do Zenral; tô tentando ligar pra ele e não consigo". Essa mensagem mexeu muito comigo e imediatamente liguei para o irmão pra dizer que estava bem. Depois chorei bastante! Uma menina de BSB sempre que fazia contato me dizia "você vai ficar bem". São apenas alguns exemplos para ilustrar o mutirão em torno de mim.
Sou grato; muito grato mesmo. Por tudo e por todos que estiveram comigo, cuidando (em casa) e orando (os de longe). Muito obrigado a todos por terem este carinho para comigo. Obrigado a DEUS POR ter colocado a todos ao meu lado.
Zevall, abr./2021.
sábado, 10 de abril de 2021
Congresso em Imperatriz (Ma)
Como todos os nossos congressos, o de Imperatriz foi super animado. Da montagem da viagem, dos preparativos pessoais, dos ensaios do Jubatson, o aluguel do ônibus onde o motorista foi o Antônio, colega que já havia dirigido pra nós em outras viagens. Maravilha!!; Grande bênção o congresso na Semana Santa de 1981...foi tão bom que que algumas coisas merecem ser lembradas:
a) A Mirian (Paiva) "baldeando" durante A viagem de ida; b) a Eunice com sapatão. Quem viu os olhos dela inchados não esquece; c) João de Deus tentando acompanhar o grupo cantando na viagem; d) o Augusto aparecendo no segundo dia de congresso, vindo do garimpo; e) o Hower quase quebrou a perna no jogo de bola; f) o grupo mais chegado de Gédta tomando café na cozinha de dona Vitoria; g) o banho no rio Pindaré; h) Agenor e Neto discutindo por comida em Santa Luzia; i) a maior parte da turma jantando farinha de puba com sardinha em uma mercearia também em Santa Luzia; j) o ônibus sendo preso em Santa Inês; l) a Fafá por pouco não bateu no patrulheiro que parou o baú; m) O GG ligando pra o Edvaldo Holanda em São Luís e ele mandando soltar o ônibus; n) O patrulheiros quase pediu a bênção de GG depois disso e, finalmente, nós chegando, cansados mais felizes às 3h00 da segunda feira em Codó, pra trabalhar às 8h00.
Foi bom ou não nosso congresso?
Zevall, recordando, abr./2021
quinta-feira, 8 de abril de 2021
Convalescença (Vou orar por você).
Ontem recebi um bilhete de um amigo, falando da condição em que me encontro e da nossa relação de amizade; dois dias antes já havia recebido um áudio do momento em que uma senhora intercedeu por mim em Teresina. Tenho recebido manifestações as mais diversas e todas são extremamente reconfortantes. Como nos fazem bem! Hoje, mais uma vez, fui colhido por um desses momentos e, a bem da verdade, muito singular.
Quando o celular sinalizou a chegada de uma mensagem quase não fiz caso pois vi ser da escola em que trabalho é já foram avisados de que estou doente. Ao olhar com mais atenção percebi ser uma mensagem privada e resolvi olhar. Entre figurinhas e observações, como podem ver na foto, estava escrito: "vou orar por você!". Tenho recebido muitas mensagens assim e sou muito agradecido pois tem sido o meu conforto e segurança nesses dias de luta. Essa, porém, tem um valor especial, ao menos por dois motivos.
O primeiro deles é que, por força da pandemia, não entrei em sala de aula com essa turma, na ESVP, onde estou trabalhando, portanto, não nos conhecemos ainda. A segunda é que esta aluna, pela série em que estuda (7° série fundamental, é uma criança na faixa entre 10 e 12 anos mas que já entende e acredita no valor da oração. "Vou orar por você...."! Confesso, agradecido, meus amigos/irmãos, que mexeu muito comigo esse momento.
Zevall, em ritmo de pandemia, abr./2021
quarta-feira, 7 de abril de 2021
Zacarias
Estava olhando o Instagram hoje vi a foto de um jacaré e lembrei-me do sr. Zacarias, o pai da nossa querida amiga/irmã Gédta, que fez parte do Jubatson e está conosco aqui no grupo. Explico: quando esta irmã soube que eu estava fazendo o recenseamento de 1980 e trabalhando na região do Potó, ela me chamou e disse que quando eu tivesse já no interior dessa região procurasse seu pai, que gerenciava uma fazenda chamada Capinzal, na rota em que eu ia passar.
É possível que na terceira semana em que percorria a região, a pé, carregando a mochila com a rede e alguma roupa, além do material de trabalho, cheguei na fazenda. Me identifiquei, perguntei pelo chefe e um trabalhador me levou a um açude, onde o sr . Zacarias se encontrava. Foi o máximo!!! Perguntei se podia tomar um banho, coloquei um calção e me esbaldei. Que maravilha! Até então os banhos vinham sendo de "caneca", nos banheiros de palha, com água buscada na cacimba. Que M A R A V I L H A de banho..., no açude.
Mas o que é bom dura pouco. Pouquíssimo, eu diria. Num determinado momento o chefe me falou: vamos embora que está na hora de os jacarés começaram a sair...
Zevall (correndo com medo de Jacarés), abr, 2021.
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